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Review | We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie

Katamari está de volta, dessa vez com o remaster de We Love Katamari, um clássico do PS2. Com a inclusão do novo modo ‘Royal Reverie’, o jogo expande o conceito original e nos entrega uma obra única
Lucas Barreto 07/06/2023

Desenvolvedora: MONKEYCRAFT Co. Ltd.
Publicadora: Bandai Namco
Data de lançamento: 02 de Junho, 2023
Preço: R$ 149,50
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Bandai Namco.

Revisão: Marcos Vinícius

Existem diferentes e diversos tipos de abordagem para se criar um jogo. Hoje em dia, está em voga o jogo à serviço de uma narrativa, ou de gráficos surpreendentes, enquanto outros buscam desenvolver mecânicas complexas e convolutas para prender jogadores em loopings intermináveis de sessões de jogo ao redor da ideia de serviço. Porém, ao meu ver, não há nada como um jogo que nos prende em sua simplicidade, encantando por uma ideia que, embora a principio trivial, desenvolve-se com o jogador, tomando proporções que, mesmos esperadas, proporcionam a dose de felicidade perfeita. E é exatamente essa ideia que sustenta toda a ideia por trás de Katamari.

A partir da simples ideia de rolar uma bola, arrastando consigo objetos dos mais diversos, Katamari Damacy lançou em 2004 no PlayStation 2, tendo por trás de sua criação a mente criativa de Keita Takahashi. Com cenários recheados de curiosos objetos que poderiam ser coletados pelo jogador, em um looping de fácil compreensão, e sendo construído a partir de uma narrativa cômica que preza pelo absurdo, não é difícil entender como se tornou um sucesso em críticas. Popularizando-se especialmente no ocidente, no ano seguinte recebeu uma sequência direta: We Love Katamari, que finalmente foi remasterizado para os consoles da atual geração na versão We Love Katamari Reroll + Royal Reverie, e é sobre essa versão que a presente análise repousará seu olhar.

O que há a amar em Katamari

Como disse anteriormente, toda a premissa de Katamari se dá a partir da ideia de rolar uma esfera – uma Katamari – em um cenário recheado de objetos. A partir dos itens que grudam na esfera, esta cresce em tamanho, sendo capaz de absorver itens ainda maiores, em uma progressão satisfatória. Tudo isso é vinculado a um sistema de tempo, fazendo-nos criar Katamaris cada vez maiores e cada vez mais rápido.

Em We Love Katamari, o loop do primeiro jogo não é apenas melhorado, mas também expandido. Em seu antecessor, somos apresentados ao protagonista, o Príncipe do Cosmo e a seu pai, o Rei do Cosmo, responsável pela destruição de todo o universo. O Príncipe, então, deve passar por diferentes fases para criar estrelas a partir de suas katamaris, buscando consertar as falhas do pai. Aqui, em uma jogada metalinguística, os eventos do primeiro jogo, que na realidade do título foi transformado em jogo também, fizeram surgir uma legião de fãs ao Rei do Cosmo, que agora envia seu filho a ouvir e realizar o desejo daqueles que o admiram.

Nesse sentido, as fases se diversificam. Ao invés de apenas termos de criar Katamaris maiores, agora podemos ter como missão, por exemplo, coletar o maior número de vaga-lumes para iluminar a noite de um estudante em meio a uma floresta escura, ou podemos ter de engordar um lutador de sumô para derrotar seu adversário, ou ainda ter de competir em corridas de carros para, posteriormente, absorvê-los em uma grande Katamari. De acordo, apesar da variedade já estar presente no primeiro título com as missões secundárias para criarmos constelações, aqui as fases chegam a um novo patamar de criatividade, nunca causando enjoo ao jogador.

Porém, nada disso chamaria tanta atenção não fosse o visual do título. Com cores claras e personagens com um design único e caricatos, além dos objetos que despertam interesse pelo seu mero visual, os jogos não teriam metade do apelo. O Rei do Cosmo é uma figura hilariante, com seus arrombos de vaidade e com um ego do tamanho de um planeta, e há algo na postura intimidada do príncipe que é simplesmente encantadora.

O olhar meio perdido e ingênuo de uma figura que causa tanto caos gera um apelo semelhante ao de quando colocamos em perspectiva o quanto uma figura adorável como Kirby pode causar de destruição em massa. Enquanto rolamos pessoas, animais e construções, vemos o olhar ora de esforço ora de felicidade do protagonista, impelindo-nos a rolar a Katamari não importa o quanto vemos o mundo ser destruído por nossas ações. Isso por se tratar de apenas um dos detalhes que geram tanto humor pelo contraste na franquia.

A música também vale uma menção aqui na construção de um loop agradável ao jogador. Com composições que variam do lúdico ao intenso, as composições utilizam amplamente componentes vocais para guiar o jogador: seja na acapela utilizada para demonstrar a magnificência do Rei ou pelas letras que criam o ritmo no qual o jogador se pauta para permanecer rolando a esfera, as músicas em grande parte criam a atmosfera ideal para seguirmos jogando.

Uma nova versão de um grande clássico

We Love Katamari, além de trazer a sequência de Katamari Damacy, gira ao redor da história do Rei do Cosmo, por meio de flashbacks liberados conforme completamos fases. Assim como o primeiro título, as animações refletem um teor de absurdo na medida certa, emocionando por meio do humor, e estabelecendo uma interessante relação entre o Rei e seu pai, narrando sua jornada até conhecer sua esposa e mãe do Príncipe.

Os Flashbacks presentes no jogo original aparecem, no remaster, como forma de se introduzir cinco novas fases em que jogamos com o Rei durante sua infância, quando ainda era príncipe, no modo Royal Reverie. As fases, que são desbloqueadas conforme jogamos o título base, podem ser consideradas remixes de algumas das melhores fases originais, porém com alguma virada que as tornam mais difíceis, refletindo a dura infância do jovem Rei.

Além das inclusões das novas fases, um novo colecionável fora adicionado. No primeiro título, o Príncipe poderia encontrar presentes contendo itens customizáveis para enfeitarmos nosso personagem; aqui, além dos presentes podemos encontrar primos também, personagens com quem podemos jogar ao invés do Príncipe; mas é no remaster que, graças à adição de um modo-foto, podemos procurar por trabalhos de pixel art no mapa para fotografá-los e colecioná-los. A partir desses três colecionáveis, a obra sempre cria motivos para rejogarmos as fases, buscando criar katamaris cada vez maiores, seja em uma casa desordenada ou até no ar livre, onde podemos destruir virtualmente o mundo inteiro.

A progressão, como podemos imaginar, é satisfatória por entregar ao jogador o que ela espera: a cada fase, passamos a controlar katamaris maiores, e há uma incrível satisfação em saber que a partir de uma esfera que cresceu com parafusos e pilhas podemos rolar sobre casas, ilhas e continentes inteiros. Mesmo com o elemento já presente em Katamari Damacy, sua sequência proporciona novas fases ainda mais interessantes, algumas com mecânicas completamente exclusivas, e mesmo ao repetir mapas o faz de forma mais inteligente, sempre entregando novos lugares mais e mais interessantes.

Se, no primeiro título, temos a impressão de jogar apenas uma fase que aos poucos se expande, aqui temos a impressão de estarmos viajando pelo mundo, conhecendo diversos lugares distintos para atender os pedidos de nossos fãs. E mesmo quando o mapa se repete, ao expandir-se revela muito mais do que se era de esperar de seu antecessor.

Além de tudo, o jogo ainda entrega, a partir do comportamento dos personagens, uma incrível imersão. Não podemos, por exemplo, chocar nossa katamari em objetos maiores, fazendo objetos se soltarem da esfera. Dessa forma, alguns animais podem nos atacar, seja por serem hostis ou por termos rolado por objetos específicos: por exemplo, ao absorvemos bananas, gorilas passam a nos atacar. Da mesma forma, personagens humanos podem correr, gritando em desespero, policiais podem atirar, em vão, na Katamari, e até tanques de guerra podem ser acionados para nos deter. São pequenos detalhes, mas que somados entregam uma experiência coesa e completamente encantadora.

Um clássico incontestável

É injusto dizer que Katamari é apenas uma diversão que não requer pensar. Existem várias formas de se criar estratégias para criar Katamaris cada vez maiores, e algumas fases requerem atenção especial do jogador. Ainda assim, há algo de mágico em abrir o jogo e cair de cabeça naquele mundo bizarro, cheio de cubos e envolto por uma música que nos absorve em suas melodias pouco convencionais. Além de tudo, o remaster proporciona um visual em HD que faz juz ao trabalho original da equipe, com tantos pequenos detalhes que muitas vezes ficamos perdidos no que repousar nosso olhar.

Já recomendava facilmente Katamari Damacy, apesar de alguns pontos que não me agradavam completamente, porém We Love Katamari, especialmente em sua versão remasterizada com o acréscimo de Royal Reverie, é um deleite completo. Um jogo que nos faz esquecer da vida, cômico em toda sua composição e simplesmente encantador. Isso tudo porque não cheguei a mencionar a inclusão do modo multiplayer (local), presente tanto como um modo versus quanto um modo cooperativo, que aumenta em muito a rejogabilidade. Não deixem passar a oportunidade de conhecer a série, porque desde 2004 até hoje vale cada segundo do tempo.

Prós:

  • Fases diversas e com ampla variação temática;
  • Narrativa cômica serve como bom motivador para realizarmos as missões;
  • Design único e inesquecível;
  • Uma das trilhas sonoras mais curiosas já criadas;
  • A inclusão de um novo modo de jogo.

Contras:

  • Sinceramente, não há.

Nota Final

10

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Lucas Barreto
Lucas Barreto
Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
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