Skip to content
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
NintendoBoy

NintendoBoy

Niche Games on Nintendo Consoles

  • Notícias
    • Indústria
      • Nintendo Switch
    • Entretenimento
    • Nintendo 3DS
    • Wii U
    • Mobile
  • Artigos
    • Entrevistas
  • Review
    • Preview
  • Guias
  • Listas
  • RetroBoy
  • TCG
  • Entretenimento
    • Filmes
    • Anime
  • Redação
    • FALE CONOSCO
    • Portfólio
  • Review

Review | AKIBA’S TRIP: Undead & Undressed Director’s Cut

Revisite Akihabara e derrote os Synthister que ameaçam a paz do local usando suas novas habilidades de despir em AKIBA'S TRIP: Undead & Undressed.
Erick Figueiredo 01/08/2023

Desenvolvedora: ACQUIRE
Publicadora: XSEED Games
Data de lançamento: 01 de agosto, 2023
Preço: 109,99
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela XSEED Games.

Revisão: Davi Dumont Farace

AKIBA’S TRIP: Undead & Undressed Director’s Cut é o segundo jogo da série Akiba’s Trip, que chega ao Nintendo Switch em uma versão atualizada após 10 anos de seu lançamento original. O título continua com a premissa doida de seu antecessor, defenda Akihabara de vampiros despindo-os, só que dessa vez, faça isso ao lado de cinco heroínas especiais.

Leia também:

O divertido jogo de ação Akiba’s Trip: Hellbound & Debriefed enfim tem sua estreia ocidental após uma década no Japão. Sua aparição neste lado do mundo veio na forma de remaster, que infelizmente poderia ter sido melhor trabalhado.

Velho problema, nova Akihabara

Primeiramente é preciso explicar algo. Apesar de AKIBA’S TRIP: Undead & Undressed Director’s Cut ser o segundo jogo da série, ele não é uma continuação de Akiba’s Trip: Hellbound & Debriefed, o primeiro jogo da série e que só deu as caras no ocidente em 2021. A nova aventura ocorre em Akihabara, mas os eventos do jogo anterior não são mencionados e nem seus personagens retornam. Apesar de vampiros ainda serem os inimigos, as criaturas enfrentadas não são as mesmas vistas em Hellbound & Debriefed, com nomes, funções e um lore bem diferente do que foi antes apresentado.

Dito isso, é possível considerar Undead & Undressed um universo alternativo que compartilha algumas similaridades com Hellbound & Debriefed. Akihabara é a localização de ambas as aventuras, os protagonistas são humanos que acabam sendo transformados em vampiros no início da jornada. Existe um grupo chamado “Akiba’s Freedom Fighters” que lutam para proteger a paz do local, e temos irmãs mais novas que inicialmente nos odeiam.

O grupo de vilões que ameaçam a paz de Akihabara são os Synthister, vampiros criados artificialmente. As criaturas são quase indistinguíveis de humanos, mas possuem super força, cura rápida e reflexos altos. Eles também possuem a fraqueza natural dos vampiros, a luz solar, mas utilizar roupas os protegem desse inimigo tão mortal.

Nosso protagonista, Nanashi, cujo nome pode ser alterado, é um jovem Otaku que decidiu aceitar participar de um trabalho de meio período onde receberia pagamento e figuras raras em troca de participar de um experimento. Como se isso não fosse estranho o bastante, Nanashi descobre que ele foi transformado em um Synthister e antes que ele pudesse ser morto por não obedecer às ordens de Zenya Amo, ele é salvo por uma misteriosa garota que o ajuda a fugir.

Durante a fuga, o protagonista acaba se sacrificando para proteger a garota, morrendo em seus braços, a misteriosa jovem decide compartilhar seu sangue com Nanashi via um beijo. Após acordar no dia seguinte se sentindo melhor e aprendendo mais sobre sua nova condição e o nome da jovem, Shizuku, a dupla parte para o quartel general dos Akiba Freedom Fighters, amigos do protagonista, que decidem defender Akihabara da ameaça dos Synthisters.

Apesar de compartilhar muitos elementos narrativos com Hellbound & Debriefed, a história de Undead & Undressed segue um caminho bem diferente de seu antecessor. Anteriormente, o título original possuía uma história linear onde apenas em sua reta final se dividia em uma das 3 rotas que eram possíveis de seguir. Enquanto o novo título segue uma narrativa linear, a principal diferença é que existem várias sub-rotas, com uma delas até mesmo levando a um outro lado inesperado da narrativa. Estas sub-rotas estão ligadas diretamente às heroínas do título.

Em AKIBA’S TRIP: Undead & Undressed Director’s Cut , temos quatro heroínas diferentes que podem se aliar a Nanashi em sua luta contra os Synthisters. A misteriosa Shizuku, que caça as criaturas e eventualmente é revelada como uma verdadeira vampira, Tohko, a amiga de infância do protagonista, Shion, uma CEO de uma empresa farmacêutica interessada nos Synthisters, e Rin, uma idol local que também caça as criaturas. A versão Director ‘s Cut adiciona uma quinta heroína, Kati, uma maid que era uma NPC no original, aqui possuindo uma rota própria com alguns caminhos divergentes das outras.

Como mencionado anteriormente, cada heroína possui sua sub-rota que mostra seu desenvolvimento além de introduzir algumas novidades que as fazem ser únicas. Shion é a exceção, com sua rota sendo a mais diferente das outras, explicando muito do lore e tendo inimigos únicos, é quase que a rota para se fazer após zerar com uma das outras. Diferente do jogo anterior, cada personagem possui sua própria afeição com o protagonista, que muda dependendo das escolhas durante as cutscenes, com elas afetando qual rota você seguirá e se você vai conseguir o melhor final ou não daquela rota. Fazendo assim com que Undead & Undressed possua um alto valor de replayabilidade para aqueles que desejam completar 100% do jogo.

Lute como um mestre das artes de despir

Se há algo que AKIBA’S TRIP: Undead & Undressed Director’s Cut é 100% superior ao seu antecessor, é em relação ao combate. Utilizando a base introduzida em Hellbound & Debriefed, o game melhora tudo o que era oferecido anteriormente, além de introduzir agradáveis novidades que adicionam ainda mais camadas de estratégia e diversão.

Como em Hellbound & Debriefed, cada um dos três botões de ataque – Y, X e A – serve para atacar uma parte em específico do corpo do oponente a fim de atingir sua roupa para poder despi-lo. Com dano suficiente, é possível segurar um dos botões e realizar um agarrão que vai remover a parte específica. Despindo o oponente totalmente, a batalha é finalizada.

Até esse ponto, é tudo realmente parecido com o primeiro jogo. As diferenças são em relação ao adicional, as armas e as finalizações. Em relação ao original, as armas sofreram um reajuste para se tornarem mais únicas e evitar muita repetição. Apesar de ainda serem divididas em três tipos diferentes: punhos, armas de uma mão e armas de duas mãos, elas possuem movesets únicos e algumas até possuem efeitos especiais para ajudar nos duelos.

Já as finalizações são um show à parte, sendo bastante únicas agora. Completando lutas na arena, é possível adquirir estilos de combate que modificam as ações realizadas na hora de despir o oponente. Existem várias diferentes animações agora, algumas baseadas em estilos famosos como o Punho Bêbado, já outros buscam inspiração na cultura pop japonesa, incluindo animes famosos como JoJo’s Bizarre Adventure. Outras melhorias nos combates incluem a adição de um pseudo lock on e a possibilidade de restaurar a energia das roupas sem sair da batalha. Ambas são melhorias muito bem vindas que ajudam bastante, especialmente em duelos contra vários inimigos.

Uma outra grande mudança no combate é a adição de um parceiro durante as lutas. Ao longo da narrativa, o protagonista estará explorando Akihabara ao lado de uma das heroínas. Assim, os embates geralmente ocorrem entre dois personagens e grupos de inimigos. Graças a isso, há muito mais inimigos na tela, com agora até oito adversários podendo estar ativos no momento.

A adição de um parceiro introduz uma nova mecânica, uma barra especial que é preenchida sempre que os jogadores acertam os oponentes. Quando ela está no máximo, é possível realizar um ataque especial, removendo as roupas de um oponente e deixando todos os outros em um estado de stun.

Muitos inimigos na tela também torna mais fácil a possibilidade de fazer chains, removendo múltiplas roupas. Existem incentivos adicionais além de experiência extra, na hora de remover pedaços de vestimenta de múltiplos inimigos, incluindo a roupa íntima dos mesmos. Atingindo uma certa sequência de remoção, ao terminar de despir tudo o que era possível, o protagonista realiza uma série de movimentos diferentes que culmina com uma última ação. Apertando o botão correspondente, resulta em uma forte luz removendo a roupa de baixo dos oponentes que foram infelizes demais em serem pegos na sequência.

Uma viagem para 2013

AKIBA’S TRIP: Undead & Undressed Director’s Cut utiliza como palco de fundo a Akihabara de 2013, a mesma versão da cidade que estava disponível em seu lançamento original. Diferente do último caso, contudo, o jogo traz novidades bem mais significativas do que ser um mero port em HD e traduzido para o inglês. Director’s Cut possui uma nova rota estrelando Kati, todo o conteúdo DLC do original incluído desde o começo, novas opções gráficas e até uma iluminação melhorada. O jogo é bonito e roda muito bem, com slowdowns ocorrendo apenas em casos mais severos de muitos inimigos na tela em certos locais.

Além dos combates, a gameplay em geral sofreu muitas melhorias em relação a Helbound & Debriefed, isso sendo consequência de seu lançamento original, mas que vale mencionar aqui. Agora é possível trocar de vestimenta e equipamento a qualquer momento, os diversos distritos da cidade são interligados e existem novos locais que dão uma vida extra a Akihabara.

Ainda há um pouco de rigidez, similar ao que é encontrado em Helbound & Debriefed, mas as coisas são melhores, visualmente e sonoramente, aqui. A narrativa também tem seus altos e baixos, de uma forma geral, eu acho a história deste jogo mais fraca que a de seu antecessor, mas ela tem seus momentos e ainda é possível selecionar as respostas mais engraçadas nos momentos mais inapropriados, rendendo momentos engraçados de NPC’s reagindo a seus comentários.

Outra parte que vale a pena mencionar é em relação ao universo Otaku representando no jogo. Por ser um título que ocorre na meca da cultura pop japonesa, AKIBA’S TRIP: Undead & Undressed possuía em sua versão original várias imagens e vídeos de outros jogos e animes, que podiam ser encontrados por toda a cidade, além de armas e itens baseados em famosos IP’s japoneses.

Director’s Cut manteve as armas e itens baseados em outros jogos e mangá. Assim, é possível enfrentar inimigos com um Prinny, exatamente como no jogo de 2023. Por outro lado, infelizmente as imagens e vídeos espalhados pela cidade foram removidos, uma grande pena, pois isso era bastante icônico para o jogo, com um dos principais vídeos que podíamos assistir sendo a opening de The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel, que iria ser lançado em 2013 no Japão. Foi como eu conheci o game. No lugar dessas colaborações removidas, temos posters e vídeos de Akiba’s Trip: Hellbound & Debriefed, continuando com a tradição de ambos os jogos fazerem propaganda do outro.

Outra aventura para Otaku nenhum botar defeito

AKIBA’S TRIP: Undead & Undressed Director’s Cut é um divertido jogo que vai agradar os fãs de cultura pop japonesa que buscam algo divertido e sem muito compromisso. Com um sistema de combate bastante fácil de utilizar, muito conteúdo adicional incluindo missões extras e rotas alternativas e sendo bem curto, ele é um jogo que vai entreter bastante aqueles que procuram algo mais de nicho.

Tenho minhas relevâncias pessoais em relação a ele: Sua narrativa é muito anime harém para meu gosto e seu estilo artístico é pior do que o antecessor. Contudo, em questão de gameplay este título supera e muito Hellbound & Debriefed, sendo divertido e oferecendo algumas novidades interessantes que vão animar ainda mais as lutas contra aqueles que ameaçam a paz de Akihabara.

Se você jogou Hellbound & Debriefed e curtiu o jogo e quer mais, AKIBA’S TRIP: Undead & Undressed é bastante recomendável. O fato de este não ser apenas um port meia boca, rodando melhor e com incentivos extras, já oferece alguns pontos para a Acquire e serve como um positivo para os jogadores adquirirem o título.

Prós

  • Combate divertido e com muitas boas adições em relação ao antecessor;
  • Akihabara se sente mais viva do que nunca;
  • Jogo roda sem muitos problemas.

Contras

  • Slow down em certas partes;
  • Algumas side missions são um pouco chatas;
  • Ainda há um pouco de rigidez nos modelos;
  • Narrativa é bem fraca em certos momentos.

Nota:

7

  • Sobre
  • Últimos Posts
Erick Figueiredo
Erick Figueiredo
Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
Erick Figueiredo
Últimos posts por Erick Figueiredo (exibir todos)
  • Atelier Resleriana: The Red Alchemist & The White Guardian chega em setembro retornando com personagens icônicos da série Atelier - 13/06/2025
  • HITMAN World of Assassination recebe missão crossover com franquia 007 - 06/06/2025
  • 007 First Light chega ao Switch 2 em 2026; Primeiros detalhes para o novo jogo de James Bond - 04/06/2025

Continue Reading

Previous: Elypse: Metroidvania sombrio feito por estúdio francês, chega à eShop do Nintendo Switch no dia 2 de Agosto
Next: Novo projeto da série Atelier será anunciado em 8 de agosto de 2023

Relacionado

Review | SONIC X SHADOW GENERATIONS
  • Review

Review | SONIC X SHADOW GENERATIONS

14/06/2025
Review | Survival Kids
  • Review

Review | Survival Kids

13/06/2025
Review | Date Everything!
  • Review

Review | Date Everything!

12/06/2025
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
Copyright © All rights reserved. | DarkNews by AF themes.