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Review | Baten Kaitos I & II HD Remaster

Vinicius Madeira 12/10/2023

Desenvolvedora: Monolith Soft
Publicadora: Bandai Namco
Data de lançamento: 14 de Setembro, 2023
Preço: R$ 264,90
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Bandai Namco.

Revisão: Paulo Cesar

Estamos vivenciando um período interessante na atual geração de jogos, pois celebramos tanto o presente — com os incríveis jogos novos que vêm sendo lançados — como também prestigiamos o passado com diversos relançamentos, como ports, remasterizações, e remakes. Apesar de tal abundância de relançamentos, confesso que, até a fatídica Nintendo Direct de fevereiro, nunca imaginei que Baten Kaitos fosse receber tal tratamento.

Antes de seguirmos para a review, devo apenas apontar como este remaster é importante. Porque, para conhecer a história do desenvolvimento e planejamento de Baten Kaitos, é necessário conhecer a história da Monolith Soft, pois o jogo surgiu apenas por uma ideia de seus colaboradores em parceria com os desenvolvedores da, até então apenas, Namco. Em uma época onde o GameCube não tinha quase nenhum JRPG em seu catálogo, a equipe queria criar uma “experiência definitiva” para os usuários do console, e quem sabe, criar uma franquia com pilares na ideia de um RPG com Deck-Building. E eles conseguiram esse feito com Baten Kaitos.

Artwork oficial pelo designer da Monolith Soft, Yasuyuki Honne.

Apesar da pouca fama que Baten Kaitos adquiriu como IP, eu acho interessante apontar que muitos dos conceitos dele seriam vistos em futuros projetos da Monolith. Também vale ressaltar o provável papel que esse lançamento teve no despertar de um interesse por parte da Nintendo na empresa, que veio a adquirir a  desenvolvedora em 2007 após uma série de fatores que eu gostaria de explorar em um outro artigo. Um detalhe interessante é que o diretor de Baten Kaitos, Yasuyuki Honne, foi quem criou os modelos originais do Bionis e do Mechonis, de Xenoblade Chronicles, que no final, seriam uns dos aspectos mais importantes de todo o jogo.

Leia também :

Conheça 10 jogos de GameCube que retornaram no Nintendo Switch



Sem mais delongas, vamos analisar os jogos da coletânea Baten Kaitos I & II: HD Remaster e mostrar o porquê de ela ser uma incrível maneira de introduzir fãs do gênero a um JRPG outrora esquecido, mas que se mantém divertido de experienciar até os dias atuais.

Eternal Wings and the Lost Ocean:

Cover Art de Baten Kaitos: Eternal Wings and the Lost Ocean.

Sendo o início de tudo, Baten Kaitos: Eternal Wings and the Lost Ocean foi originalmente lançado em 2003, mas em vários aspectos ele é tanto moderno, quanto também presta sua dose de homenagens a JRPGs que vieram anteriormente. De novidades, por assim dizer, que o jogo oferece, temos um sistema de combate bem único, que usa de um conjunto de cartas chamadas de “Magnus”. O objetivo do jogador é formar um combo com os Magnus com base no número que eles carregam (você pode juntá-los por números iguais, formando um “Pair”, ou juntá-los em ordem crescente e decrescente, formando um “Straight”) — um combo geralmente dá uma vantagem para o jogador, como mais pontos de vida tirados de um inimigo, ou mais pontos de vida, que recupera ao usar um Magnus de cura.

Do passado, porém, Baten Kaitos puxa diversas inspirações inegáveis, seja nas ilhas aéreas que formam a ambientação do jogo, ou na supracitada ambientação, que é complementada por um conflito Steampunk onde vemos muito o conceito de “espadas e cavaleiros contra soldados armados”. Mas acho que meu aspecto favorito que Baten Kaitos puxa de outros JRPGs dos anos ’90 é o fato dele ter uma arte pré-renderizada para seus backgrounds, assim como jogos que saíram antes dele, um famoso exemplo sendo justamente Final Fantasy VII.

O jogo é definitivamente bonito até mesmo para a sua época, mas os gráficos retocados aqui deixam ele com uma aparência menos “dura” nos olhos.

A história de Baten Kaitos começa com o jovem Kalas acordando na pacífica vila de Cebalrai, localizada na ilha de Sadal Suud. O rapaz foi atacado por monstros e é acordado na vila bem, mas seu espírito guardião, ou seja, o próprio jogador, não se lembra muito dos detalhes de tudo, mesmo tendo passado uma boa parte da vida de Kalas ligado por ele. Esse detalhe da amnésia ser do próprio jogador me intrigou, pois ativamente nos coloca como parte da narrativa de um jeito importante, e até na gameplay, as decisões tomadas pelo jogador são cruciais, pois podem fazer os personagens terem uma sincronia melhor de Magnus recebidas, além de funcionar com um sistema semelhante às insígnias de Pokémon, onde uma baixa sincronia do espírito com Kalas significa que ele está menos disposto a “ouvir os conselhos” de seu guardião em combate.

Exemplo de como o jogador, através do espírito guardião, pode tomar decisões que afetam a narrativa do jogo.

A narrativa central gira ao redor de Kalas querendo explorar algumas ruínas de Sadal Suud, e junto com uma garota: Xelha. Os dois  acabam se envolvendo em um esquema maior quando descobrem que o Império de Alfard pretende despertar o deus adormecido “Malpercio” através das Magnus do Fim, partes antigas de Malpercio que foram seladas em ruínas para que o mesmo não tivesse chance de retornar. Não interessado em “salvar o mundo”, Kalas acompanha Xelha na jornada da mesma com apenas o objetivo de se vingar do soldado do império, Giacomo, que assassinou seu avô e irmão cerca de dois anos antes da história do jogo.

A maior motivação de Kalas durante uma boa parte da história é querer se vingar de Giacomo, não se importando muito em querer efetivamente lutar contra o Império de Alfard.

Toda a jogabilidade de Baten Kaitos pode ser resumida nas Magnus, existindo dois tipos: Magnus de combate (itens de cura, armas e magias) e Quest Magnus (Magnus usadas para completar Quests, não podendo ser consumidas, ou fotos que podem ser vendidas). Mas para aumentar os stats dos personagens, por exemplo, você não tem um método de Level-up comum, ao invés disso, você tem uma área específica do jogo para o fazer, também podendo dar Level-up na classe de seus personagens, o que permite a eles darem combos maiores com Magnus ou até carregar mais em seus respectivos baralhos.

Eternal Wings and the Lost Ocean por si só já é uma experiência excelente, porém diversos fatores fazem com que Baten Kaitos: Origins seja um jogo melhor, com quase tudo, em minha opinião, sendo executado de uma maneira superior. Para encerrar aqui, eu só gostaria de compartilhar um fato que, antes do Remaster, a Speedrun mais rápida de Baten Kaitos para completar 100% tinha exatamente 341 horas 20 minutos e 3 segundos. Isso aconteceu porque para pegar algumas Magnus específicas do jogo, você precisava deixar o Console ligado, em tempo real, por tempos absurdos, como até duas semanas.

Através do speedrun.com você pode ter uma noção do quão absurdo eram os 100% de Eternal Wings and the Lost Ocean.
Por algum motivo a posição em que ficam os vendedores do jogo (Nessa ambientação e ângulo) viraram meme após uma certa Review infame de Baten Kaitos: Origins em 2006, mas confesso que achei bonitinha a arte.

Baten Kaitos: Origins

Cover Art de Baten Kaitos: Origins

Lançado em fevereiro de 2006, no fim da vida da Gamecube, a sequência do primeiro Baten Kaitos chegou ao Console, porém, essa sequência era na verdade uma Prequel (Mesmo que, ironicamente, ainda leve o nome de Baten Kaitos II tanto no título quanto no nome do jogo na versão japonesa), que mantém diversos aspectos do primeiro jogo como: as ilhas e nações do céu e o combate por turno baseado nas cartas Magnus, mas ao mesmo tempo, aprimora esses ditos aspectos, sendo na minha opinião e da maioria que eu conheço que jogou esses jogos, uma versão superior em gameplay em relação ao primeiro jogo.

O subtítulo “Origins” veio da versão norte-americana, mas em ambas as versões japonesa e americana o jogo também é chamado de “Baten Kaitos II”.

O que mudou em específico? Bom, primeiro que essa versão do Remaster corre com bem menos quedas de frames e afins no Switch, o que é bom para mim. Em mudanças maiores, porém, o combate é diferente no sentido de você não precisar gastar diversos Magnus durante um combate para poder se defender de um inimigo, com uma carta só podendo bloquear um número pré-determinado de hits. A exploração ficou bem melhor, com o sistema de ativar as asas fora do combate, podendo dar um “Sprint” pelo overworld, porém gastando stamina para isso. O jogo também está bem mais “fácil” nesse sistema novo, com Level-Up e Gold adquiridos funcionando como em um RPG tradicional a cada fim de combate. Confesso que me fez sentir saudade do sistema de Eternal Wings, mas com o tempo fui me acostumando.

O sistema de EXP e Gold de Origins funciona semelhante a um RPG mais tradicional, enquanto Eternal Wings tentava ser mais diferente nesse aspecto.

Em matéria de combate, o segundo jogo possui algumas melhorias a respeito de velocidade e praticidade, com você selecionando uma série de cartas de combate em sequência antes do seu turno começar para fazer com que Sagi, o protagonista, dê um combo complexo… Parte do sistema de combos via “Pair” e “Straight” retornam nesse jogo, porém são bem mais “limitados”, no sentido que fazer esses combos se torna obrigatório para quando você precisa enfrentar um inimigo. Não preciso me aprofundar muito na jogabilidade, é basicamente o primeiro jogo, só que fica evidente que em 2 anos de desenvolvimento eles conseguiram melhorar muito.

Quando falamos de história, porém, é onde Origins é mais “fraco” que Eternal Wings and the Lost Ocean, não digo isso porque o tema usado no enredo é ruim (até porque é uma alusão à Industrialização e à mecanização de coisas vivas, e eu amo ver esse tipo de contraste), mas devo dizer que eu gosto mais da questão de no primeiro você ter um protagonista que de início não liga muito para a narrativa central, com o Kalas; o que não acontece com Sagi! Sagi começa a história sendo membro de uma divisão de forças especiais do império, que serve um lorde em específico, e não ao imperador. Sua primeira missão em campo é uma de assassinato ao imperador, mas quando essa missão é sabotada por uma terceira pessoa, que mata o imperador antes de Sagi chegar no mesmo, o “heroi” fica em uma posição complicada, pois agora precisa provar a sua inocência e descobrir que esquema esquisito está acontecendo por trás do império.

Diversos aspectos do primeiro jogo carregam para a sequência, seja a própria mecânica do espírito guardião, que coloca o jogador dentro do jogo, ou diversas áreas que o mesmo já visitou no primeiro jogo sendo mencionadas e até mesmo, visitadas depois.

Origins se passa 20 anos antes do primeiro Baten Kaitos, e você percebe isso pelas várias menções de áreas que você vê no primeiro jogo, além de diversos personagens que possuem versões mais jovens nesse jogo, com meu exemplo favorito sendo o próprio Giacomo! Apesar de algumas mudanças de gameplay, como o fato de você não ter mais seis personagens diferentes, com três controláveis, mas sim três personagens fixos na história, eu acredito que Baten Kaitos II possua grandes vantagens; sem contar que, devido a ser um dos últimos jogos de Gamecube lançados na vida do console, ele também é inegavelmente um dos jogos mais bonitos do mesmo, até por ainda usar as artes pré-renderizadas como background.

O que é “Baten Kaitos” exatamente?

A Baten Kaitos, ou Zeta Ceti na vida real.

Um tópico extra que eu gostaria de adicionar aqui antes de encerrar a Review, apenas para descontrair é falar sobre a origem do nome Baten Kaitos, e como isso é importante, ainda que relativamente para a gameplay e narrativa do jogo.

Baten Kaitos é o nome em árabe (com a pronúncia sendo “batn qaytus“, que traduz para “ventre do monstro marinho”) da estrela Zeta Ceti, localizada na constelação de Cetus… Isso não é importante diretamente na narrativa do jogo, embora basicamente todos os locais do mesmo levem nomes de estrelas, mas é interessante notar que um dos focos do primeiro jogo estão em coletáveis chamados de “Magnus de Constelação”, que estão espalhados pelo mapa e formam um próprio mapa estelar numa Fetch Quest que o jogo possui, com cada constelação diferente dando ao jogador um “prêmio” diferente.

Assim como partes da narrativa de ambos, Eternal Wings and the Lost Ocean & Origins podem ser vistas espalhadas pela narrativa vista em outra franquia da Monolith, Xenoblade Chronicles, eu gostaria de apontar em como um local importante de ambos os jogos, “Mira”, compartilha o mesmo nome com o planeta em que se passa toda a história de Xenoblade Chronicles X, com Mira também sendo uma estrela na vida real, conhecida como “Omicron Ceti“, também localizada em Cetus.

Irônico como dois jogos diferentes de uma mesma empresa conseguiram reaproveitar o conceito de uma região diferente das outras e com o nome “Mira”.

Essa coletânea é um bom Remaster?

Em matéria de Remasters que tivemos da Bandai Namco, esse em específico foi o melhor dos últimos anos, porém é inegável que ele apresenta os mesmos problemas de desempenho que outros relançamentos de jogos da 6ª geração da empresa no Switch. É menos perceptível no Origins, que é bem mais polido, mas Eternal Wings and the Lost Ocean tem momentos bem notáveis onde o taxa de frames cai bastante… Pelo lado bom, não afeta muito o combate, e sim a exploração no overworld em sua grande parte não é nada a nível do recente “Tales of Symphonia: Remastered”.

Quanto a adições, nós temos diversas funções novas que deixam o jogo com um fluxo mais dinâmico, como outros RPGs mais modernos, como a adição de um “modo velocidade” que torna as animações de combate 2x mais rápidas (porém eu não recomendo tanto, pois seu tempo de reação para escolher Magnus defensivas também será menor), um “modo velocidade” para as animações de overworld também, um modo “1 Hit Kill” para quem está interessado apenas na história do jogo e não liga para o combate, um modo sem batalhas no overworld, e minha adição favorita: “New Game+”, que te deixa reiniciar o jogo, mas com o progresso que você tinha no final de seu Save. Isso é um ótimo incentivo para re-jogar, especialmente o primeiro Baten Kaitos, que é infame por ser extremamente complicado de completar 100%.

A única coisa que eu achei um pouco triste é que para o Remaster houve a remoção das vozes americanas dos 2 Baten Kaitos, que apesar de péssima em Eternal Wings and the Lost Ocean, era mais tolerável no Origins; porém, um dos motivos para a remoção de Voice-acting é que o diálogo foi parcialmente alterado para ficar mais próximo da versão japonesa do jogo, um exemplo é o “Espírito Guardião”, que na versão japonesa você escolhia o gênero do mesmo, enquanto na americana o espírito era masculino já de início. No Remaster, o espírito não tem um gênero definido e eles só se referem ao mesmo pelo nome que você escolher.

Reclamo da falta de opção de vozes em inglês, mas amei poder ouvir o Kalas com a voz de um dos meus Seiyuus favoritos, “Koosuke Toriumi” que sempre soube fazer uma incrível voz em um tom debochado.

Um bom Remaster de jogos incríveis!

Para encerrar, embora não sejam jogos retocados ao nível do primeiro Xenoblade Chronicles no Switch, Baten Kaitos I & II: HD Remaster é uma forma válida de jogar esses jogos que não eram tão acessíveis anteriormente (um disco de Gamecube de Eternal Wings and the Lost Ocean chegava a variar entre 600 a 800 reais na internet). Mas isso vem com alguns pequenos sacrifícios, como o framerate um pouco instável, a falta de vozes em inglês que tinham no original, ou até mesmo a falta de um lançamento físico do jogo para todas as regiões com exceção do Japão.

É uma duologia de JRPGs incríveis, já sendo um pequeno milagre eles sequer terem sido relançados. Porém, é até interessante ver em como esses jogos não envelheceram tanto quanto outros RPGs da época, assim como também é possível notar muitas das coisas que a Monolith Soft se inspirou com sua experiência desenvolvendo Baten Kaitos para usar futuramente em Xenoblade Chronicles. Como um fã da empresa, me senti cada vez mais sugado para o mundo dessa franquia e o que ele poderia oferecer durante minha jogatina.

Prós: 

  • Adições notáveis de qualidade de vida;
  • Dois RPGs incríveis da Monolith Soft por um preço aceitável;
  • Gameplay e história divertidas para fãs de RPGs de cartas;
  • “New Game +” para o primeiro jogo, adicionando mais um motivo para revisitá-lo.

Contras:

  • Falta de conteúdo que estava presente no jogo original, no caso, as vozes em inglês;
  • Quedas de frames notáveis no overworld de ambos os jogos.

Nota final:

8,5

 

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Vinicius Madeira
Vinicius Madeira
Estudante de jornalismo com uma paixão enorme pela cultura do Japão e os jogos, em especial, os RPGs que o povo de lá produz. Sou redator e minhas Franquias favoritas incluem gigantes como Xenoblade Chronicles, Zelda e Mega Man.
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