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Fire Emblem Engage não é “Three Houses 2”, e isso é ótimo!

Marcos Vinícius 23/11/2023

Revisão: Paulo Cézar 

A chegada de Fire Emblem Engage gerou um burburinho na comunidade de fãs da já clássica série de SRPG da Nintendo e Intelligent Systems, onde veteranos e novatos colidiram suas opiniões a respeito da mais recente entrada da franquia.

De um lado, jogadores Old School festejando por Fire Emblem ter “voltado às suas raízes” ao priorizar a gameplay tática intensa em vez da narrativa; enquanto do outro são fãs habituados a narrativa densa e entrelaçada de Three Houses reclamando de que, pasmem, Engage não era como seu antecessor — não era “Three Houses 2” propriamente dito.

Mas e aí, a simplicidade narrativa de Fire Emblem Engage realmente pesa para àqueles que procuram uma experiência genuína de Fire Emblem? Eu não irei responder isso, mas junto do Lucas e do Luiz Estrella — que diga-se de passagem, estão transbordando de lucidez aqui — vamos exaltar as virtudes de Engage para mostrá-los que há muito mais nele do que um design narrativo “pouco inspirado.”

Fire Emblem EngageFire Emblem Warriors: Three Hopes
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O Gameplay, é óbvio

— Por Marcos Vinícius

Incontestavelmente o ponto mais forte de Fire Emblem Engage, e em muitos aspectos sobressaindo Three Houses. Mas antes, é bom ressaltar que, sobretudo, Fire Emblem é um série de RPG de estratégia que em casos comuns ousa menos em inovar e foca mais no polimento de suas mecânicas. Algumas mecânicas inclusive são deixadas de lado para voltar aprimoradas entradas depois a depender do contexto do jogo, como é o caso da mecânica de Child Characters.

Entendendo que Fire Emblem é uma brincadeira de “tira e põe” (Epa! calma lá, amigo!) de mecânicas a cada novo jogo, Engage no entanto ostenta de sua singularidade que dificilmente (ou nunca) será replicada em jogos futuros da franquia; estou falando dos Emblem Rings. Os anéis que representam os heróis que protagonizaram suas respectivas aventuras — os Emblem Rings — servem não apenas como uma homenagem à série na qual Engage sempre se propôs a ser, mas também uma forma de aplicar o legado de cada jogo em forma de mecânica de gameplay.

Alear e seus aliados encarnam características visuais do Emblem Ring utilizado e seu moveset será inspirado no lorde escolhido, variando o movepool e, consequentemente, dinamizando a experiência de maneira substancial enquanto aplica uma camada extra de complexidade a gameplay, valorizando ainda mais o viés tático. Embora Three Houses seja competente em sua gameplay tática, tais novidades que ele introduz como o por exemplo o Gambit, é totalmente esquecível.

Direção de arte e polimento visual

— Por Luiz Estrella

É curioso ver como Fire Emblem Engage é tão diferente do seu antecessor visualmente, não só do ponto de vista artístico mas também técnico. Engage parece utilizar o hardware do Switch de maneira muito mais eficiente, com visuais mais detalhados e animações consideravelmente mais fluidas.

Em todos os diferentes modos de jogo é fácil exemplificar isso: durante as batalhas os “zooms” para mostrar os ataques são muito mais convincentes, com o cenário em 3D sendo idêntico ao mostrado no mapa de cima; E aproveitando o fato que os mapas agora são completamente modelados em 3D, o jogador pode explorar livremente esses espaços depois das batalhas e admirar o trabalho da equipe de desenvolvimento; Explorar Somniel também é uma experiência bem agradável aos olhos e quando comparamos com o Garreg Mach Monastery do Three Houses, a diferença é absurda, detalhes, texturas, cores, tudo ficou melhor; Por fim, vale destacar também as cutscenes, o jogo possui algumas boas cutscenes com gráficos in-game, colocando a franquia Fire Emblem mais próxima de outros games da Nintendo como Zelda e Xenoblade que também capricham nas suas cenas.

De forma geral, Fire Emblem Engage passa a sensação de ser um dos games mais polidos da franquia, atendendo as expectativas dos fãs para como deveria ser o visual de um Fire Emblem em um console HD

Atraente para fãs da velha guarda

— Por Marcos Vinícius

O pacing de Three Houses pode se considerar uma das críticas fundamentais do jogo. A pré-preparação para a ação no qual passamos um ciclo em atividades acadêmicas dentro do Monastério Garreg Mach pode estressar jogadores impacientes que procuram avançar na história ou apenas curtir a sua jogabilidade principal.

Fire Emblem Engage por outro lado, poupa os jogadores da trivialidade que Three Houses oferecia fazendo com que você possa imediatamente ir ao que importa: a ação tática. Inclusive, isto é uma característica que Engage herda de seus irmãos mais velhos em função de ser um título celebrativo, embora eu diga que ele não se amarra tanto a tais tropos.

Dito isso, sua natureza purista torna Fire Emblem Engage bastante atraente para os boomers mais habituados à fórmula clássica de Fire Emblem, uma vez que Three Houses foi disruptivo o suficiente para afastá-los. Contudo, os facilitadores ainda estão aqui, como o rewind por exemplo; então mesmo para os que têm pouca bagagem com a franquia ainda será uma experiência convidativa.

Alear: Esbanjando personalidade (sem ironia)

— Por Lucas Barreto

Em Fire Emblem: Three Houses, Byleth é um personagem silencioso, e funciona no contexto do jogo para dar mais voz aos outros personagens. Sendo mais taciturno e silencioso, serve para o player se colocar no papel e engajar com os personagens secundários. Na verdade, Byleth existe apenas para dar o protagonismo aos líderes das casas, servindo como o ponto de vista do jogador, que precisa assumir uma posição dentro do conflito.

Já em Fire Emblem: Engage, o foco é todo em Alear, que precisa ser muito interessante para carregar o jogo. Os personagens secundários são de fato secundários, apesar de terem personalidades incríveis, mas que ainda assim existem ao redor do astro principal. Com a trama ao redor do tributo à franquia, Alear personifica o aspecto heroico dos icônicos protagonistas, inspirando suas tropas em uma narrativa maniqueísta.

Em compensação, o design de Alear estranha à primeira vista, apesar de bem intencionado. A dualidade de cores representa facetas de sua personalidade que entram em contraste, mas dentre um hall de designs incríveis no jogo, Alear deixa a desejar. A estética “dark academia” de Byleth, por outro lado, não apenas representa melhor a personalidade do jogo como um todo como também faz o protagonista se destacar, refletindo sua natureza sacra.

Elenco cativante e diversificado

— Por Marcos Vinícius

Para todos os efeitos, Fire Emblem Engege possui uma ampla gama de personagens coloridos e cativantes para o jogador conhecer. Claro, aqui a abordagem é completamente diferente de Fire Emblem: Three Houses, onde o elenco primário é centralizado na narrativa enquanto o secundário serve para diversificar o poder de escolha do jogador durante a batalha, com seu aprofundamento individualista reservado para o Support no Somniel.

É claro, Three Houses é uma escolha certeira de recomendação para àqueles que buscam explorar mais o aspecto narrativo e como os personagens interagem naquele mundo, uma escolha de design que privilegia o jogador a estar mais envolvido com o elenco. Engage no entanto, embora perca seu foco nisso ainda é competente ao entregar uma variedade de tropos e personagens que, francamente, você precisará se esforçar muito para odiar todos eles.

Leia também:

Fire Emblem Engage é o mais novo título de uma das séries mais icônicas da Nintendo. Ainda assim, ao homenagear seus antecessores, será que conseguiu se destacar sozinho? Descubra em nossa análise!


Uma homenagem às mulheres de Fire Emblem que nos trouxeram até aqui

 

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