Desenvolvedora: Game Freak
Publicadora: Nintendo
Data de lançamento: 14 de dezembro, 2023
Preço: R$174,99, incluindo partes 1, 2 e epílogo
Formato: Digital/Físico
Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Nintendo.
Revisão: Thomas Mertens
Bom dia, boa tarde, ou boa noite. Olha quem voltou, agora para ficar e oficialmente como parte da redação da NintendoBoy! Hoje lhes trago mais uma review de Pokémon Scarlet/Violet, agora da parte 2 da DLC: The Indigo Disk. Lembrando que também fiz a cobertura da parte 1, The Teal Mask, portanto, deixarei destacado para quem quiser conferir:
É importante frisar que, você precisa concluir a campanha de The Teal Mask para desbloquear The Indigo Disk. Dito isso, vamos a um resumo dos acontecimentos da segunda parte da DLC, seguido por minhas opiniões sobre o conteúdo. Já aviso logo que ESSA REVIEW CONTÉM SPOILERS!
Uma nova aventura em… Unova?
Para começar essa nova parte da nossa aventura, primeiro recebemos uma ligação do diretor Clavell, solicitando para comparecermos a escola pois o diretor da Blueberry Academy, Cyrano, foi até Paldea pessoalmente para nos buscar para fazer parte do programa de intercâmbio.
Após alguns diálogos, Cyrano, diz que quem nos recomendou para o intercâmbio foi Carmine, a amiga que fizemos durante nossa viagem até Kitakami durante a primeira parte da DLC. Claro que vamos aceitar o convite, então viajamos até a região de Unova, onde se situa a Blueberry Academy.
Após nossa chegada, somos apresentados a Lacey, uma das Elite 4 da escola e filha do líder de ginásio Clay, da cidade de Driftveil. Legal, não? Mas a verdade é que, não nos é falado diretamente que Lacey é filha dele, porém os indícios são muito fortes, e se você jogou Pokémon Black/White vai pegar as referências logo de cara: seja as presilhas de cabelo, o Pokémon principal do seu time, e alguns diálogos.
O Terrarium e a BB League
Depois que somos apresentados, o diretor Cyrano pede para Lacey nos mostre a escola, nos introduzido também as batalhas em dupla, que é o estilo convencional de batalhas Pokémon na escola. Juntamente disso, somos apresentados a BB League, um sistema de classificação que determina os melhores alunos da escola, sendo o cerne da narrativa da DLC.
Lacey nos mostra também que a maior parte da escola é submersa (isso mesmo, embaixo d’agua. Elon Musk ficaria doido)! Assim que descemos o elevador, chegamos até o Terrarium: um ambiente gigantesco embaixo do mar que possuí 4 biomas diferentes e foi criado pelo diretor Cyrano, protegido por uma redoma. Tudo aqui foi feito para funcionar harmoniosamente e mantendo os quatro climas, permitir a Terastalização, e até mesmo aparição de Pokémon lendários (o que é muito curioso).
Assim que entramos no Terrarium, nos encontramos com a Perrin, que conta que agora é fotógrafa oficial da escola e de cara nos passa uma missão similar a de Kitakami: se registrarmos 200 espécies diferentes na Pokdex do Terrarium, elas vai nos dar uma dica “quente” sobre alguns Pokémon raros: Iron Crown e Iron Boulder ou Raging Bolt e Gouging Fire dependendo da sua versão, que completam os paradoxos dos trios dos mosqueteiros e das bestas lendárias.
Após andarmos alguns metros, já somos preenchidos com nostalgia! Encontramos Pokémon de Kanto! Ah, logo vemos que a Game Freak não reparou o problema de queda de FPS do jogo, deixando irritante a quantidade de frame drop. Isso não deveria ser a primeira coisa que você nota ao começar a jogar…
Depois de nos deslocarmos até o Costal Biome, temos a nossa primeira aula prática (sim, tem aula aqui, quem diria) e somos apresentados as Blueberry Quests, ou simplesmente, BBQ. eles são os sistemas de pontos na escola e com eles podemos liberar diversas coisas pelo Terrarium. Porém a quantidade de pontos ou BP que ganhamos é muito baixa.
Por exemplo, para liberamos os Pokémon iniciais de antigas regiões nos biomas, precisamos de 3000 BP, sendo que ganhamos 20/30 por missão. Se você fizer uma sessão no Union Circle, a pontuação que você e seus amigos ganham é compartilhada, além de existirem missões especificas do Union Circle, que dão ainda mais pontos. Porém ainda assim é bem cansativo e lento.
Uma das principais mecânicas novas do jogo é o Synchro Machine. Com ela podemos assumir o controle dos nossos Pokémon e podemos explorar o ambiente e batalhar por exemplo. Com essa mecânica podemos ver que eles tiveram carinho e mantiveram a individualidade dos Pokémon e a animação de movimentação e ou combate é única para cada um. O Suicune e Walking Wake andam sobre a água, Donphan se enrosca e sai rolando como no desenho, etc. Não é a mecânica mais útil do mundo, mas é super bacana.
Depois de conversamos com a Carmine na Central Area, vimos que o Kieran mudou não só o seu visual, como também sua atitude: ele agora está mais sério e focado com o único objetivo de vencer tudo e todos e ser o mais forte. Completamente outra pessoa, e Kitakami mexeu muito com ele.
Conversando com o Drayton, o Elite 4 do tipo dragão, descobrimos que o Kieran (ou Kiki, para os íntimos), é o atual campeão da BB League. Como somos estudantes de intercâmbio, não deveríamos poder participar da competição da liga, mas Drayton usa uma artimanha: nos apresentar para os outros Elite 4, e fazer uma votação para nos permitir entrar. Kiki teria o voto decisivo, e com sua sede por vingança contra a gente, nos permite participar da liga.
Apresentando os personagens da esquerda para a direita, temos o Drayton, especialista no tipo Dragão; em seguida Crispin, o master Chef especializado em tipo Fogo; depois, Lacey (destaque importante é que a Lacey é a primeira Elite 4 especializada no tipo Fada) e por último temos a Amarys, especialista no Tipo Aço. Um ponto positivo que retornou é que podemos enfrentar os Elite 4 na ordem que quisermos, algo que tinha sumido na DLC anterior.
O principal ponto aqui é que a DLC em si tá bem mais difícil se comparada a história principal e a DLC anterior, passei um sufoco em alguns momentos. Cada um dos Elite 4 possuem um Pokémon inicial de gerações anteriores nos seus respectivos times, o que é um bom desafio. Todos tem itens e movepools bem pensadas, e talvez EV ou IVs bem definidos. Não é só catar qualquer monstrinho no parque e tentar a briga como já foi em jogos anteriores, ainda mais por ser double battle. Algum tipo de estratégia você vai precisar.
Depois que os derrotamos, podemos desafiar o Kieran, que tem seu time todo no nível 80, time esse bem equilibrado formado por Dragonite, Politoed, Porygon-Z, Grimmsnarl, Incineroar e Hydrapple. Uma interação interessante é que se jogarmos a Ogerpon contra o Kieran, ele fica irritado e libera um diálogo secreto.
Após vencermos, somos convocados pela senhorita Briar, que após conversar com a Geeta, autoriza uma expedição até a área mais profunda da Area Zero. Assim que começamos a explorar essa caverna mais profunda, somos apresentados a Pokémon com um tipo terastal novo, sendo o 19° tipo do jogo, que é o Stellar-Type, uma tipagem focada na ofensiva, onde o Pokémon retém as fraquezas de sua tipagem original, porém todos os seus ataques são melhorados pelo terastal e todos os ataques de Pokémon com Stellar-type são super efetivos contra Pokémon em estado terastalizado.
VS Terapagos
Após exploramos mais as partes mais profundas da Area Zero, chegamos até a caverna onde se encontra Terapagos adormecido em sua forma de pingente. Após cutscenes o Kieran captura o Terapagos utilizando um Master Ball, mas ele fica fora de controle, quebrando e fugindo da Master ball.
Depois disso, uma raid battle de você (protagonista) e Kiki contra o Terapagos se inicia podendo captura-lo novamente. Conversamos com o Kiki, que nos pede desculpas e pergunta se podemos recomeçar do zero como amigos. Olhando a Pokedex eu descobri que o Terapagos é o primeiro Lendário a, além de lançar uma tipagem nova, a tipagem original dele é normal, além do Arceus (Meloetta NÃO é um Lendário).
Há muito o que fazer aqui
Após o termino da história principal, são desbloqueados mais algumas funcionalidades como o voar de forma permanente agora; poder chamar pessoas da região de Paldea para visitar a Blueberry Academy (que garante mais desafios e até Pokémon de presente) e a principal que é conversar com um NPC que te conta onde encontrar os Pokémon Lendários que estão espalhados pelo mapa da região de Paldea! Ademais é isso, agora é esperar pela conclusão dessa história que vai ser lançada no dia 11 de Janeiro de 2024 e, provavelmente, terá mais um review!
Apesar dos problemas recorrentes com a queda de FPS e travamentos recorrentes, essa segunda parte de DLC, enriqueceu mais a história da região de Paldea, além de trazer funcionalidades novas divertidas como voar e explorar o mundo como seu Pokémon.
Prós
- História envolvente, com personagens interessares;
- Novas funcionalidades divertidas;
- Dificuldade um pouco mais elevada.
Contras:
- Problemas de performance persistem.
- BBQ’s eventualmente ficam enjoativas, devido a quantidade pífia de pontos que ganhamos por cada uma.
Nota Final:
8
- Review | Pokémon Scarlet — DLC Part 2: The Indigo Disk - 23/12/2023
- Review | Pokémon Scarlet — DLC Part 1: The Teal Mask - 23/09/2023