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Review | Another Code: Recollection

Ivanir Ignacchitti 26/01/2024

Desenvolvedora: Arc System Works
Publicadora: Nintendo
Gênero: Aventura
Data de lançamento: 19 de janeiro, 2024
Preço: R$ 299,00
Formato: Físico/Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Nintendo.

Revisão: Davi Sousa

Em 14 de setembro de 2023, a Nintendo revelou um jogo que ninguém esperava em sua Direct: Another Code Recollection. Embora a Big N tenha um enorme legado para além de Mario, Zelda e suas franquias mais populares, os títulos de aventura nesta duologia foram feitos em parceria com a já falida Cing e sempre pareceram estar associados a um período específico de experimentação.

Para resgatar esse pedacinho de história, a Nintendo e a Arc System Works (que conta com alguns dos desenvolvedores das obras originais) firmaram uma parceria para criar uma coletânea com os dois jogos totalmente refeitos para o Switch. Another Code: Recollection reimagina os títulos para uma nova geração de jogadores, criando mais uma forma de vivenciá-los.

Tudo começa com uma carta

Originalmente lançado no DS e tendo chegado aos Estados Unidos como Trace Memory, o primeiro Another Code conta a história de uma adolescente chamada Ashley Mizuki Robins. Na véspera do seu aniversário de 14 anos, a garota recebe uma misteriosa encomenda do seu pai. O problema é que Ashley nem sabia que ele estava vivo, tendo sido criada pela sua tia, Jessica.

Conforme solicitado por seu pai, Ashley decide ir à ilha Blood Edward junto de Jessica para conhecê-lo. A ansiedade do primeiro encontro, o medo de descobrir que seu pai nunca se importou com ela, o choque de ter sido enganada por anos pela tia e a angústia de explorar um lugar totalmente novo ocupam a sua mente.

Ao chegar lá, as duas não encontram o pai de Ashley e acabam se separando. Com isso, a protagonista começa a vasculhar a ilha em busca de uma forma de entrar na mansão e finalmente encontrar seu pai, além de determinar o paradeiro de Jessica. No caminho, ela conhece um fantasma chamado D e os dois investigam os mistérios da ilha em busca de respostas sobre os seus passados.

Juntos, os dois vão resolver enigmas para entrar nos vários cômodos da mansão e aos poucos revelar as memórias de ambos. Com uma trama relativamente simples e direta, a principal discussão da obra envolve nossa relação com a memória, com especial ênfase no conceito de PTSD, gatilhos para lembrança e um conceito curioso de tecnologia.

De volta à lagoa azul

Em Another Code R, Ashley, agora com 16 anos, recebe outro convite de seu pai. Após os eventos do primeiro jogo, ele volta a se dedicar demasiadamente à pesquisa científica e fica distante por alguns meses. Porém, ele aproveita um período de férias para chamar Ashley para o Lake Juliet, onde ele trabalha atualmente.

A garota decide aceitar o convite, mas logo descobre que já havia estado em Lake Juliet com sua mãe quando era pequena. A ida a esse lugar é uma forma de tentar desvendar o que motivou essa visita anterior e desbloquear memórias sobre os últimos dias que passou com sua mãe enquanto ainda tinha três anos.

Porém, as coisas logo saem do controle de Ashley. Sua bolsa é roubada por um moleque local e ela logo se vê tendo que interagir com desconhecidos enquanto seu pai continua se preocupando mais com o trabalho do que com a própria filha. Aos poucos, ela terá a chance de descobrir mais detalhes sobre a região, os indivíduos ali reunidos e conhecer a sua mãe a fundo para além das poucas memórias vagas que tinha.

Em comparação com a primeira parte do pacote, Another Code R é como um mergulho mais profundo no que está por trás de tudo. Elementos de ficção científica e sobrenaturais, mencionados de forma mais rápida no original, aqui ganham corpo e ficam mais complexas. Ao mesmo tempo, a situação geral passa a envolver mais pessoas, um contexto vívido e cheio de elementos mundanos, mas que conseguem justamente por isso reforçar a sensação de que temos um contexto real de pessoas reais nesse mundo para além dos seus mistérios.

Mais do que um tapa no visual

Another Code Recollection não é simplesmente um relançamento dos títulos de DS e Wii com mais brilho e alta definição. No esforço para modernizar a dupla, temos um produto novo, refeito com outras sensibilidades e preocupações. Ainda temos os mesmos personagens e uma manutenção de boa parte dos pontos de sua linha narrativa, mas até em termos de história, as obras não são exatamente as mesmas.

Ao pensar em uma nova audiência, Another Code Recollection retrabalha totalmente a trama, alterando consideravelmente alguns eventos. Temos ordens trocadas, cortes totais de detalhes e até cenas novas. Embora eu consiga ver algumas pessoas preferindo certas partes do original, considero a mudança positiva, dando à história mais coesão, coerência e clareza.

A apresentação da história também mudou significativamente com cutscenes, quase todos os diálogos de ambos os jogos contêm dublagem (com opção de japonês e inglês, embora a segunda às vezes falhe em dar as emoções certas em cenas mais complexas), um estilo unificado de eventos de diálogo, entre outras coisas. Houve todo um reprojeto dos jogos para unificá-los em estilo e isso incluiu repensar as arquiteturas de ambientes, o design dos personagens e os mínimos detalhes da interface, incluindo um estilo tecnológico altamente elegante para um dos menus internos.

As mudanças visuais são significativas mesmo se compararmos a Recollection com o Another Code R de Wii, que já tem modelos relativamente detalhados e uma câmera mais próxima do chão (o de DS usa visão top-down para a exploração + imagens 2D). Para o projeto, encaixou muito bem o uso de um tom mais naturalista, com cores vibrantes e personagens cel-shaded muito expressivos. Alguns modelos de certos objetos têm texturas de baixa resolução que acabam incomodando, mas é um defeito pequeno comparado à direção geral de arte.

O esforço para se modernizar

Além da trama, as mudanças são significativas na gameplay. Primeiramente, é importante ter em mente que os dois títulos são tratados como um jogo só. Não é possível simplesmente conferir o R sem jogar toda a história do original primeiro. É uma pena que mesmo após terminar a campanha ainda haja essa restrição, especialmente pensando que outros adventures focados em história, como as coletâneas de Ace Attorney e até mesmo Detective Pikachu Returns, possuem um menu bem detalhado de capítulos para o jogador aproveitar quaisquer partes isoladamente.

A principal mudança de gameplay fica por conta dos puzzles. Conforme exploramos as áreas de Blood Edward Island e Lake Juliet, nos deparamos com vários enigmas que precisam ser resolvidos para progredirmos. Esses desafios geralmente envolvem interagir com determinados elementos dos ambientes para encontrar chaves e senhas, liberando a passagem pelas áreas.

Tanto no DS quanto no Wii, os puzzles foram feitos para aproveitar as capacidades únicas dos seus sistemas, com atividades como empurrar uma pedra com a stylus. Dessa forma, não dava para simplesmente transportar essas mesmas tarefas para o sistema atual, levando a vários desafios novos.

No Switch, a única “gimmick” mais aparente é o uso do giroscópio, enquanto os outros geralmente envolvem mais o exercício de encontrar pistas e pensar na resposta certa. Até mesmo a tela de toque é totalmente ignorada, provavelmente pensando no jogador que só jogue na dock, o que é uma pena, pois seria uma opção bem-vinda pelo menos na hora de mexer nos menus e passar os textos. De forma geral, os puzzles são bem intuitivos, o que é uma vantagem e tanto para novatos que optarem por esta edição.

E por falar na preocupação com jogadores pouco acostumados com o gênero, Another Code Recollection possui elementos de qualidade de vida muito bons. Em vez de simplesmente liberar dicas e guiar o jogador com marcadores, o jogo oferece essas mecânicas como opções. Assim, se você quiser apenas não se preocupar com encontrar o próximo local, basta ligar o guia de direção, e se quiser dicas pode solicitá-las.

Infelizmente, um ponto que pode pesar bastante para alguns jogadores é que a estrutura de jogo é bem restritiva. Durante certos momentos da trama, só podemos explorar determinadas áreas e quaisquer tentativas de fugir disso levam a Ashley falando que tem outra coisa mais importante naquele momento. Essa é uma decisão de design que tira a liberdade do jogador e acaba levando a uma situação de “missables”, ou seja, conteúdo que é possível “perder” por avançar a trama e só conseguir ao começar novamente ou restaurar um save anterior.

No caso específico de Another Code Recollection, o principal elemento que podemos deixar passar são os pássaros com códigos escaneáveis. Tendo em mãos a máquina chamada DAS (que era originalmente um DS, mas aqui tem a aparência de um Switch), Ashley consegue tirar fotos de objetos e obter mensagens desses itens escondidos nos cenários. Esses “pedaços colecionáveis de história” são bem interessantes, o que faz com que a situação de não ter como conseguir alguns por avançar a história seja uma pena.

Outro elemento que infelizmente pode ser um problema na nova edição é a câmera. Embora seja possível ajustá-la com o analógico direito, a posição dela é bem próxima de Ashley, o que faz com que determinadas áreas mais estreitas possam dificultar a visão. Felizmente, isso não é nada particularmente grave para aproveitar o jogo.

Um código feito com amor

Another Code: Recollection é um inusitado pacote feito com bastante carinho para recontar a jornada de Ashley Mizuki Robbins. Temos um mistério com uma temática empolgante e puzzles intuitivos, fazendo com que essa dupla de jogos seja uma boa porta de entrada para conhecer melhor os adventures japoneses e evitando que um pedaço de história dos videogames fique enterrado no passado, apenas nas memórias de quem já o vivenciou.

Prós:

  • Uma trama de mistério instigante que discute a importância das memórias;
  • Puzzles de resolução intuitiva;
  • Os sistemas de qualidade de vida opcionais permitem facilitar a experiência apenas se o jogador preferir;
  • Visual estilizado com um charme bem peculiar;
  • Boa parte da história de ambos os jogos agora é dublada;
  • Encontrar os pássaros com mensagens escondidas é um desafio extra interessante para quem gosta de exploração.

Contras:

  • Impossibilidade de explorar os dois jogos e seus capítulos de forma independente;
  • A estrutura do jogo é um tanto restritiva para a exploração dos cenários, gerando “missables”;
  • Não dá para usar a tela de toque;
  • A câmera muito próxima pode atrapalhar a visibilidade em alguns momentos;
  • A opção de dublagem em inglês nem sempre reproduz muito bem as emoções de algumas cenas.

Nota Final:

8

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