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Review | Spirit Hunter: NG

Kat Oliveira 30/01/2024

Desenvolvedora: Experience
Publicadora:  Aksys Games
Gênero: Adventure, Horror
Data de lançamento: 13 de setembro, 2018
Preço: US $ 49,99
Formato: Físico/Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Aksys Games.

Revisão: Marcos Vinícius

Spirit Hunter: NG é o segundo jogo da série Spirit Hunter. Trata-se de um jogo dos gêneros adventure, visual novel e horror desenvolvido pela Experience e publicado pela Aksys Games em setembro de 2018. O jogo se passa no mesmo universo do seu antecessor, Death Mark, possuindo alguns elementos que interligam os dois títulos. Contudo, os dois jogos contam histórias que funcionam de maneira isolada e podem ser jogados em qualquer ordem.

Leia também:

Com uma direção de arte impressionante, Death Mark não tem medo de ser assustador. Mas seria isso o suficiente para torná-lo interessante até o fim?

Novos horrores e novos companheiros

NG acompanha a vida de um jovem delinquente chamado Akira Kijima que mora com sua tia e mãe adotiva, Natsumi Kijima, escritora de contos de horror que também administra um bar durante a noite. Nesses momentos, o protagonista fica responsável por cuidar de Ami Kimija, uma garota doce e simpática que nutre bastante carinho por seu irmão de consideração. Esses personagens possuem uma relação bem próxima e apesar de rebelde, o protagonista aparenta ter uma certa consideração por sua mãe e irmã adotivas.

No entanto, enquanto cuidava de sua irmã à noite, os dois se encontram em uma emboscada criada por um espírito maligno chamado Kakuya. No desenrolar desses eventos, Ami acaba sendo capturada por Kakuya que induz Akira a participar de um jogo que consiste em investigar e enfrentar espíritos.

NG não economiza tempo para introduzir Akira e os demais personagens. Através dos olhos do protagonista, acompanhamos o seu dia a dia e temos uma visão bastante ampla de como se dá a sua relação com cada um dos personagens que virão a ser recorrentes na trama principal do jogo. Além do protagonista, cada um dos personagens secundários também é cuidadosamente construído, o que faz a possível perda de um deles ser extremamente dolorosa. Temendo pela vida de cada um dos personagens, constantemente me vi medindo as minhas ações para que os mesmos pudessem sair de cada situação em segurança.

No geral, a história que Spirit Hunter: NG se propõe a contar se desenrola de maneira satisfatória. Cada capítulo consegue contar de maneira bem concisa a história de cada um dos espíritos e personagens secundários. No entanto, o jogo falha em entregar um final satisfatório, o que é uma pena pois o jogo desenvolve cada aspecto da história muito bem. Por conta disso, o jogo acaba desperdiçando reviravoltas e aspectos da construção de mundo que são de fato interessantes ao desenvolver um final corrido e sem muito esmero.

Uma abordagem estética diferente

Logo de cara, NG mostra que pretende seguir uma proposta diferente do que foi apresentado em Death Mark. A interface colorida e chamativa claramente inspirada por Persona 4, ajuda o jogo a passar uma vibe mais jovem e descontraída misturada com elementos familiares, como efeitos sonoros reaproveitados de Death Mark.

Spirit Hunter: NG busca retratar o horror em ambientes comuns da vida real. Muitos dos ambientes explorados no jogo são ambientes comuns do dia a dia, seja uma rua deserta, uma praça, ou até mesmo um escritório dentro de uma empresa. A decisão de trazer esse tipo de ambiente para o jogo conversa muito com toda a estética que foi assumida pelo jogo. NG também chama a atenção no estilo adotado no retrato dos personagens. Esses retratos são pintados de maneira mais realista e detalhada chamando atenção com suas pinceladas que lembram um estilo de arte um pouco mais tradicional.

A princípio, o estilo dos retratos juntamente da interface geram um certo estranhamento devido a esse contraste de dois estilos completamente opostos. No entanto, não demora muito para criar familiaridade com a estética adotada, acredito que essas escolhas são interessantes e representam bem o clima e a ambientação que o jogo decidiu assumir.

As ilustrações e cenários possuem o mesmo padrão de qualidade de Death Mark, isto é, são belas e bastante detalhadas. No entanto, percebe-se que NG apresenta menos ilustrações estáticas que retratam alguma cena específica ou um monstro grotesco. Essas artes eram um ponto alto em cada capítulo em Death Mark e é uma pena que tenham se perdido um pouco na sequência.

A trilha sonora novamente é um ponto de destaque na série. Desta vez, as faixas abrangem uma gama maior de gêneros musicais, variando de um jazz ambiente até faixas mais etéreas que ajudam a criar um ambiente de suspense. O jogo também apresenta temas de Death Mark, que ao meu ver, já se tornaram faixas icônicas da série.

Para salvar Ami

Spirit Hunter: NG possui gameplay muito parecido com Death Mark. Assim como o seu antecessor, o jogo possui trechos de exploração livre representado por telas estáticas conectadas com pontos de interesse que podem representar itens coletáveis e objetos para interagir ou analisar.

Em momentos específicos, o jogo pedirá que o jogador escolha entre personagens para lhe acompanhar durante a aventura. Cada um desses personagens possuem habilidades únicas que podem ajudar o jogador a progredir pela fase. Chegar em certos momentos do jogo com o acompanhante errado pode atrasar um pouco a gameplay, mas o jogo sempre oferece a possibilidade de voltar a parte inicial da fase e mudar de acompanhante.

Assim como em Death Mark, o level design dessas áreas são bem simples, talvez até mais simples do que o seu antecessor. No entanto, acredito que os diálogos melhores, a história e personagens mais bem elaborados de NG compensam essa limitação, tornando a exploração em conjunto com esses personagens um pouco mais interessante.

Devido a esta simplicidade no level design, o jogo acaba se tornando relativamente fácil, oferecendo um desafio lógico básico. No entanto, os puzzles e resoluções dos mistérios desenrolam de maneira orgânica e o entendimento desses acontecimentos por parte do jogador é crucial para ditar como será a progressão da história. Não diria que nenhum dos puzzles presentes em NG é ruim, mas de fato o que me manteve preso ao jogo foi a sua história, sendo o gameplay um aspecto secundário que complementa a experiência.

NG recompensa jogadores mais atentos ofertando duas maneiras de derrotar um espírito, purificando ou destruindo-os. Essa mecânica já existia em Death Mark mas agora a consequência para jogadores que falham em purificar espíritos e acabam destruindo-os é maior, tendo como consequência, a morte do personagem que acompanha o jogador durante o embate contra o espírito. Este aspecto do jogo, causa um impacto razoável na história e dá mais peso e tensão a cada decisão tomada pelo jogador.

Consigo imaginar poucas pessoas que não seriam capazes de se conectar com o elenco principal do jogo. Por conta disso, acredito que as mesmas mecânicas já existentes em Death Mark se tornam mais eficientes diante de uma melhora na forma em que personagens são escritos e interagem com o protagonista.

Spirit Hunter: NG possui uma mecânica chamada Crisis Choice, semelhante ao Live or Die de Death Mark. Essa mecânica só é acionada em momentos pontuais, exigindo que o jogador realize uma série de decisões condizentes com a situação em questão para sobreviver, caso falhe a responder corretamente, o jogador pode reiniciar o trecho do início ou do último save.

Logo nos primeiros capítulos da história, o protagonista recebe uma habilidade chamada Bloodmetry. Essa habilidade faz com que o personagem seja capaz de interagir com manchas de sangue no cenário e ter uma visão do incidente que causou o derramamento do sangue em questão. Trata-se de uma mecânica simples que poderia facilmente ser substituída por cutscenes, mas o jogo põe essa habilidade nas mãos do jogador com o intuito de dar a urgência e mais imersão à experiência no geral.

Conclusão

Spirit Hunter: NG é de fato um upgrade grande em relação ao seu antecessor. Porém, ainda não chega a atingir a excelência em nenhum dos aspectos que o jogo faz de melhor, exceto na direção de arte. No entanto, o potencial da série ainda é claro, conseguindo entregar títulos acima da média e que até o momento só tem melhorado. NG não chega a ser um jogo essencial para fãs do gênero, mas oferece uma experiência sólida que certamente agradará a maioria.

Prós

  • Direção de arte impecável;
  • Personagens carismáticos e cativantes;
  • História bem construída.

Contras:

  • Final corrido deixa a desejar e desperdiça toda construção criada até o momento.

Nota Final:

8

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Kat Oliveira
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Uma pessoa não-binária, amante de doces que passa a maior parte do seu tempo lendo algum livro ou jogando videogame no conforto de sua casa. Dentre os seus principais interesses estão artes em geral, jogos japoneses e todo tipo de RPG.
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