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Hip-Hop e Splatoon: quando referências recriam estilos

Matheus De Brito 24/08/2024

Revisão: Davi Sousa, Lucas Barreto

Quando iniciamos nossa jornada no mundo de Splatoon, uma das primeiras coisas que se destaca é a sua moda urbana jovem e suas músicas pop marcantes, principalmente com as Squid Sisters. Com o tempo, a franquia foi ganhando mais estilos, como os do movimento hip-hop, que são compostos por DJs, MCs, grafite e break dance. Neste texto, apresentarei alguns elementos deste movimento cultural no mundo de Splatoon.

Música

De início, quero explicar que hip-hop não é um estilo musical, e sim uma cultura urbana, então esse texto não será apenas sobre música, mas irei começar por ele — no caso, nossas representantes de DJ e MC, a marcante dupla de rap com eletrônico Off the Hook, Pearl e Marina. Pearl é rapper e MC, e Marina é DJ; como o jogo é composto por várias bandas, ainda existem vários outros DJs, como DJ Octavio, vilão principal dos dois primeiros jogos; e Dedf1sh, que “faz” a trilha sonora da DLC do segundo jogo.

Pearl e Marina também têm roupas na DLC Octo Expansion que remetem a grande personagens da história do hip-hop, The Notorious B.I.G (Pearl) e Tupac Shakur (Marina), e fases com nomes de músicas dos rappers só trocando o fim do nome das músicas por “Station”.

Street art 

Dentre os 4 elementos que compõem o hip-hop, o que mais me interessa e acabo vendo mais em Splatoon é o grafite, mas antes de apontar as referências dentro dos jogos, quero explicar sobre a parte artística no nosso mundo, que nasceu para causar o desconforto e chamar atenção para algo que era ignorado ou marginalizado na cidade. Por isso, se tornou mais comum em periferias e guetos e o uso de cores e formas e feito em lugares altos e chamativos, e neste texto estou englobando grafite como os desenhos em muro e os pixos, que são as escritas. 

No Japão, existem poucos grafiteiros, e a cultura do hip-hop é bem pouco difundida e com forte restrição. Os muros do Japão, assim, acabam ficando sem pixo; parte disso vem da proibição e da cultura do país, e parte é pela urgência de se fazer a arte e sair antes de ser visto. Assim, acabou se popularizando o uso de adesivos. Os pichadores já deixam pronto o seu sticker com sua tag, fazendo com que a street art levada para o jogo tenha a pegada mais “japonesa” de ter adesivos pelas paredes com desenhos ou algo escrito.

Exemplo de pixo japonês / Pixo em Splatoon 3


Algumas das tendências do cenário japonês envolvem os stickers, colados em placas de trânsito e outdoors, e os donos de comércio tentam retirar raspando ou usando algum produto para remover cola ou dissolver o papel dos adesivos. Porém, eles não saem facilmente e acabam ficando ainda uma parte deles raspados, dando um novo visual ao ambiente.

 

Stickers presos em placa em Inkopolis Square

Mais lá em cima, eu falei que o grafite existe para chamar atenção para algo que é ignorado ou marginalizado, mas estes adesivos não chamam tanta atenção. Mesmo sendo coloridos, ainda são pequenos, e é aí que entram alguns artistas mais ousados, que fazem artes mais complexas com personagens com visuais distintos para se identificar. Em Splatoon, com a ajuda do Miiverse no primeiro jogo, e pelo sistema de correio em Splatoon 2 e 3, os jogadores podem se expressar artisticamente, ilustrando os muros de Inkopolis e Splatville.

Grafite da artista Woof One / Um “Among Us” pichado

Grafite político 

Além do pixo para destacar a passagem do artista ou do crew (nome dado para grupo de pixadores) por um lugar, o grafite serve de para chamar atenção também de forma política. Como citei anteriormente, pode ser pelo abandono, esquecimento de uma área da cidade, a violência, crítica ou apoio a uma causa política. Porém, esse tipo de pichação é muito mais comum no lado de cá do planeta, nas Américas, onde vemos com frequência frases criticando políticos e governos.

Foto do que é considerada a primeira pichação brasileira.

Com o nível de popularidade de Splatoon e com uma ferramenta de poder desenhar e escrever dentro dos jogos, muitos jogadores perceberam que não precisam criar pixos só para as Splatfests e outros eventos do jogo ou para brincar com os amigos. Muitas pessoas de grupos minoritários e apoiadores aproveitaram para criar mensagens a causas LGBTQIA+, Black Lives Matter e de apoio à Palestina, por exemplo, e as únicas restrições que a Nintendo faz é de não divulgar informações pessoais e não postar conteúdo ofensivo, fazendo com que seja uma rede de grafite onde se pode protestar, chegando a pessoas de outros países.   

De estética para protestos

Possivelmente, as ideias iniciais da Nintendo de desenvolver Splatoon com algumas das estéticas do hip-hop foi no pensamento de apenas se apropriar da estética para ter estilo e ser algo da moda. No entanto, em um jogo em que as cores de pele não afetam a história de seus personagens, que aboliu a escolha de gênero binário e abraça todos povos em uma cidade, os jogadores se sentiram cada vez mais confortáveis de se expressar sobre as políticas discriminatórias do mundo real.       

Fontes: sabukaru

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