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Review | Monospaced Lovers

Gabriel Marçal 12/11/2024

Desenvolvedora: Scarlet String Studios
Publicadora: Astrolabe Games
Gênero: Platformer exploratório
Data de lançamento: 31 de outubro, 2024
Preço: R$ 99,00
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Astrolabe Games.

Revisão: Lucas Barreto

Monospaced Lovers é uma mistura de alguns gêneros, mas eu acho que, para uma abordagem mais honesta e compreensiva, é mais fácil chamar ele de metroidvania. Isso se deve à sua estrutura e à maneira como se explora no geral, embora por definição ele seja um “platformer exploratório”. Isso dito, existe uma diferença fundamental dele para um jogo padrão desse gênero: a falta de combate. 

Ele é majoritariamente um jogo de puzzle com a estrutura do mapa de um metroidvania. A exploração semi-livre com o objetivo de coletar itens específicos que mistura plataforma e puzzle não seria considerado um metroidvania, mas é de longe o gênero que mais sentimos ao se deparar com essa aventura. Achei bom começar essa análise explicando isso justamente por ter ficado pouco claro para mim que se tratava disso antes da review, mas o sentimento de jogar não é tão alienígena quanto a premissa. 

Sem mais demora, vamos nos aventurar mais nessa aventura proposta e nas questões que as constitui. 

O mundo de Monospaced Lovers

Monospaced Lovers começa com uma apresentação que já me agradou bastante. Temos a casa da protagonista com diversos tipos de mobília rosa, que já é uma boa premissa da sua personalidade. O jogo tem uma quantidade maior do que o esperado para um metroidvania, mas também gosta de transmitir seu mundo e suas ideias pela ambientação, o que é bem mais a cara desse gênero. 

Nossa protagonista parte para a jornada nessa pequena cidade pacata mas muito agradável onde só se mostram três pessoas em uma busca de 60 chips que expandiram os conceitos deste mundo e darão um contexto melhor do que está acontecendo enquanto o jogador avança no que seria a história principal.

Daí nasce a característica mais diferente e interessante do jogo: a motivação para a personagem sair nessa jornada é que, ao acordar no início do jogo, ela percebe que está com o celular de outra pessoa. Alguém que ela não conhece, mas que pode trocar mensagens e que por sua vez está com o seu celular. Na busca de trocar novamente os celulares, nossa protagonista acaba explorando esse mundo e se tornando próxima de seu companheiro através do celular. 

Essa premissa da conversa constante e do arco desses dois é a melhor coisa que eu acho que essa experiência pode oferecer, por isso optei por não me aprofundar em spoilers. Mas tendo noção disso e entendendo que esses são os melhores momentos do jogo, acho que embora a aventura atire para todo lado de certa forma, ele é mais forte se você for um jogador que aprecia narrativa. 

A exploração

A jogabilidade no entanto não alcançou para mim um primor tão grande. Você pode pular duas vezes, e usar dash como é comum nesse tipo de gênero, mas eu demorei um pouco para me acostumar com a física. Embora ela traga bastante liberdade, o que é gostoso no seu melhor, às vezes pode ser meio difícil de controlar, justamente pela quantidade de plataforming preciso que algumas etapas podem pedir. 

Ainda assim, explorar o mundo, resolver os puzzles, e interagir com os personagens desse cast é bastante divertido e pode acabar se tornando viciante. Mas infelizmente para mim cansou antes do fim… Por volta do que imagino ser 2/3 do jogo, os puzzles, embora diversos, começaram a cansar e alguns estavam tomando muito tempo da minha parte e tornando a experiência maçante. Mas tudo bem, o jogo está preparado para essas situações; uma das coisas mais legais de Monospaced Lovers é sua acessibilidade.

Puzzles e plataformas

Ao contrário do que estamos acostumados, esse jogo separa sua dificuldade em suas áreas. Podemos facilitar ou os puzzles, ou o plataforming. Na primeira situação o jogo oferece dicas até excessivas para a resolução dos puzzles, já na segunda, temos plataformas mais fáceis. 

Quando eu vi isso na primeira vez que abri o jogo, imaginei que fosse o caso de alterar a “estética” do jogo de acordo com um particular interesse, mas mesmo um jogador veterano como eu sentiu que algumas partes ficaram maçantes por conta da dificuldade elevada. Isso não quer dizer que o jogo não possa ser enfrentado em toda sua glória para os que desejam, a completude do desafio.

E a sua excelente história não fica presa atrás de uma necessidade de alcançar algum padrão de excelência gamer, sendo acessível a todos. Alguns puzzles ainda podem ser desafiadores mesmo assim, e jogadores menos experientes poderão se divertir bastante com o plataforming acessível. 

Eu achei importante dizer isso pois quando resolvi recorrer a esses recursos a experiência estava se tornando ruim e um pouco exaustiva para mim, mas essa simples mudança de dificuldade trouxe de volta o brilho da experiência e os desenvolvedores terem a visão de entender bem o suficiente a sua obra para oferecer uma opção dessas é sim algo a ser elogiado. 

Por fim o jogador ainda deve se deparar com alguns confrontos contra chefes que, vejam bem, tem estrutura de bullet hell, como se não fossem gêneros o suficiente. Mas esses eu acho que qualquer jogador com boa vontade o suficiente consegue superar eventualmente. 

Lovers of Monospaced Lovers 

O mais interessante nessa experiência é o amor colocado na aventura. Os melhores aos piores puzzles, todos foram muito bem pensados, a estética é bastante coesa e claramente reflete o mundo que quiseram criar, os diálogos sensíveis e a história e mensagem foram cuidadosamente construídos. Até mesmo a música do jogo, que em sua maioria não é inovadora, é muito agradável e sempre dentro do tom de cada área ou cena. 

Caso você seja um jogador mais hardcore nesse sentido, é uma recomendação muito fácil, caso seja um jogador mais casual eu recomendo igualmente, desde que já inicie sua jogatina no fácil, pois assim ainda vai poder se divertir com a maior parte do conteúdo, mas sem correr risco da experiência se tornar frustrante.

Prós:

  • É um jogo feito com muito carinho;
  • História excelente;
  • Dificuldade ajustável;
  • Disponível em PT-BR.

Contras:

  • Pode ficar maçante depois de um tempo;
  • Os controles podem ser difíceis de se adaptar no começo.

Nota Final

8

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Gabriel Marçal
Gabriel Marçal
Outrora um herói curioso e gentil, Gabriel vivia no seu própria ritmo pelas suas própria batidas, sempre com um sorriso no rosto e muito amor pelas coisas que jogava e escrevia. Contava suas histórias e opiniões aos 4 ventos em forma de maravilhosas reviews, porém hoje, é um andarilho perdido e obstinado que vaga pelas nada amistosas terras da vida adulta, tentando se encontrar e encontrar seu lugar no mundo, Gabriel só tem uma missão, ser o gatekeeper que trará a vocês o conhecimento de quais jogos merecem ser jogados.
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