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Review | FAIRY TAIL 2

Ivanir Ignacchitti 11/12/2024

Desenvolvedora: Gust
Publicadora: Koei Tecmo
Gênero: RPG
Data de lançamento: 13 de dezembro de 2024
Preço: R$ 319,00
Formato: Físico/Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Koei Tecmo

Revisão: Marcos Vinícius

Fairy Tail é uma franquia multimídia cuja história foi originalmente concebida por Hiro Mashima na forma de mangá. Um dos maiores sucessos da Weekly Shounen Magazine da Kodansha, a obra recebeu adaptação para anime e múltiplos jogos, a maioria dos quais infelizmente ficou apenas no Japão.

Entre as adaptações, tivemos o RPG Fairy Tail lançado em 2020 pela Koei Tecmo. Quatro anos se passaram e agora temos Fairy Tail 2, uma sequência direta que cobre o último arco do mangá original: a guerra contra o Império Alvarez comandado por Zeref. Se aproveitando dos avanços que a equipe fez na construção de Atelier Ryza, o jogo traz uma experiência mais imersiva e um combate mais dinâmico.

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O RPG de Fairy Tail consegue ter uma ótima representação da mágica da obra homônima com sua ambientação, trilha sonora e especialmente os múltiplos recursos da guilda e do combate. 

O maior conflito da franquia

Fairy Tail conta a história dos membros de uma guilda de magos com o mesmo nome. O grupo extremamente animado e um tanto caótico forma o que é praticamente uma grande família. Embora a história acabe se centrando mais nas figuras do dragon slayer Natsu Dragneel e da invocadora de espíritos celestiais Lucy Hearfilia, também temos espaço para outras figuras da guilda terem seus momentos para brilhar.

Ao todo, o mangá é bem longo, contando com 63 volumes se considerarmos apenas a obra principal sem spin-offs. Enquanto o jogo anterior cobria vários arcos a partir do final de Tenroujima (o que já é depois da marca de 200 capítulos), o novo cobre apenas a última parte: o Império Alvarez.

É esse o ponto da trama em que vemos o maior conflito da franquia. Ao longo de vários capítulos, a história vinha apresentando a figura de Zeref como um grande líder do mal e ele está pronto para atacar com tudo o que tem. Na liderança de um império e contando com magos extremamente poderosos sob seu comando, ele finalmente arma o seu ataque.

Para proteger não apenas a guilda, mas todo o mundo, cabe agora ao grupo enfrentá-lo. Porém, é óbvio que não vai ser fácil encarar esse desafio e que a trama trará várias reviravoltas, apresentando inclusive alguns detalhes fundamentais para amarrar as pontas do que havia sido desenvolvido até aqui.

Antes de falar da gameplay, gostaria de destacar aqui que há um esforço bem significativo de evoluir a direção dos eventos em comparação com o jogo anterior. Ainda há economias de recursos para apresentar o que acontece e a agilidade e corte de certos detalhes pode dificultar bastante o entendimento de algumas circunstâncias, mas não temos mais situações em que personagens específicos aparecem na história e não tem voz ou um modelo 3D.

Na prática, embora tenha alguns momentos impactantes, o arco acaba pecando em eliminar o peso de quase todos os dramas com reviravoltas felizes que acabam parecendo forçadas. Com a agilidade e os cortes, esse problema acaba ficando ainda mais evidente. Vale destacar, porém, que o pós-game traz conteúdos originais que são uma forma bem divertida de ver os personagens interagindo entre si.

De forma geral, também não é recomendável experimentar o jogo sem conhecer bem Fairy Tail. Porém, agora temos uma versão mais inteligente do glossário, fazendo com que palavras-chave sejam marcadas durante o diálogo e o jogador possa se familiarizar em tempo real com nomes de personagens, localidades, poderes e eventos. Mesmo para quem já os conhece, a leitura pode ajudar a se lembrar de especificidades que já foram esquecidas e conta com ilustrações que auxiliam bastante o entendimento.

Ainda gostaria de destacar que durante o meu tempo com o jogo notei alguns errinhos de escrita. Há frases em inglês quebradas, faltando palavras, usando vírgulas erroneamente e tendo outros problemas similares. Os problemas foram relativamente raros e não atrapalharam tanto a experiência de forma geral, mas foram bem nítidos.

Combate dinâmico

O primeiro Fairy Tail da Gust era um RPG de turnos mais típico, mas com mecânicas de posicionamento em seu combate. Já o novo jogo aproveita os aprendizados da empresa com a trilogia Atelier Ryza, transformando o combate em uma experiência de uso de comandos em tempo real. Simplificando bastante, o que temos é um ATB em que vemos os ataques de aliados e inimigos sendo executados simultaneamente.

A ideia do combate é coordenar ataques simples e golpes especiais. Conforme atacamos, aumentamos o nosso pool de energia “SP” que é consumido para ativar os poderes mais elaborados. Inicialmente, temos apenas poucos pontos de energia, mas o nosso limite superior aumenta conforme os usamos dentro de uma mesma batalha, aumentando o nosso Fairy Rank.

Enquanto não estamos atacando, podemos trocar de personagem para um dos aliados ativos (em uma equipe de três) ou um dos aliados que estão em stand-by. Isso é especialmente importante para podermos explorar as fraquezas dos inimigos, já que cada aliado tem suas tendências específicas. Por exemplo, Natsu é um mago de fogo e vários de seus golpes são do estilo “punho” enquanto Erza usa técnicas não-elementais e a maioria delas envolve o estilo simbolizado pela espada.

Quando um inimigo está preparando um golpe especial, podemos ver uma barra de risco que indica um estilo de golpe para usar. Ataques que são adequados para reduzir aquela barra passam a ser destacados em dourado. Fora esses momentos, cada inimigo possui uma barra de vida e uma de “Break”, que é basicamente uma armadura que podemos quebrar para deixar o inimigo atordoado temporariamente e poder causar mais dano.

Alguns golpes são mais focados em causar dano direto à vida enquanto outros são focados em quebrar a postura do inimigo. Abusar do sistema de Break também permite ativar ataques especiais os aliados ativos que acompanham buffs, debuffs, cura ou até mesmo efeitos como paralisia, queimadura ou envenenamento. Cada personagem tem seu próprio efeito, valendo a pena planejar bem as equipes de acordo com as vantagens que queremos.

Outro ponto que chama a atenção é a alta quantidade de inimigos simultâneos que podemos enfrentar. Durante a exploração do mapa, é necessário encostar em um monstro ou soldado para iniciar o combate e vários aliados ao seu redor entrarão também na disputa. Em algumas ocasiões, podemos ter que lidar com quase uma dezena de inimigos ao mesmo tempo e o mapa como um todo ter muito mais. Por isso, nem é de se estranhar, mas o jogo tem grandes gargalos de performance no Switch e isso é bem nítido.

Enquanto está no mapa, se o jogador atingir o inimigo com um ataque, é possível começar o combate já com Fairy Rank mais alto. Além disso, se as criaturas forem mais fracas, elas irão tentar fugir e poderão ser eliminadas com um único golpe sem ativar o combate, mas ainda rendendo os mesmos benefícios da luta.

Fada, onde está indo?

O jogo também conta com um modo foto.

Além do combate, a exploração é um ponto importante para ter em mente no jogo. Temos em especial um grande mapa interconectado e devemos ativar fogueiras ao longo do caminho que servirão como pontos de restauração de HP e referências para a viagem rápida. É nesses locais também que podemos ver cenas especiais de conversa entre os membros da guilda e receber marcações dos clones de Plue encontrados ao longo da jornada.

Avaliando friamente essa parte, Fairy Tail 2 traz um mundo vasto para explorar, mas que é mais vazio em termos de presença humana do que o jogo anterior. Enquanto o primeiro Fairy Tail mostrava uma Fiore cheia de NPCs em suas cidades, o que temos no segundo jogo é uma estrutura mais focada, um mundo mais aparentemente vazio de seres humanos, quase totalmente externo, e direcionado para que o jogador colete recursos e batalhe.

A escolha é compreensível, já que é um arco de tensão constante e um momento no qual a Fairy Tail realmente só poderia ajudar algumas pessoas com umas fetch quests que não tirassem tanto o tempo deles. Da mesma forma, o combate é realmente a melhor parte do jogo, com sistemas que realmente valem a pena dominar para enfrentar os inimigos e ver as belas animações dos aliados. Mas, para quem busca essa experiência de aventura leve que é um dos charmes que fizeram a série se destacar inicialmente, fica a sensação de que o universo pode oferecer algo mais interessante e talvez até mesmo mais alinhado com a experiência da Gust em Atelier.

Dito isso, as interações entre os personagens são ótimas e é muito bom ver como eles se relacionam em coisas triviais. Esses momentos na fogueira, alguns dos quais são liberados apenas após aumentar o nível (“Origin” no jogo) dos personagens, são um respiro na experiência e, é claro, mesmo a trama principal é cheia de momentos mais bobos porque não seria Fairy Tail sem isso.

Durante a exploração das áreas, encontramos clones de Plue escondidos pelos ambientes (o que nos rende recompensas ao chegar em certos números), vários baús de tesouro e também alguns materiais que podem ser usados para criar Lacrimas (equipamentos). Em particular, também podemos quebrar cristais ao longo do caminho e eles serão úteis para a evolução dos nossos personagens graças a um sistema peculiar de desbloqueio de habilidades.

Em vez de um sistema mais tradicional de nível, o que temos em Fairy Tail 2 é o Magic Origin: cada novo “nível” faz com que o personagem ganhe um ponto que pode ser alocado para desbloquear novos poderes, como golpes especiais ou melhorias em atributos (como ataque, defesa, etc). Porém, algumas habilidades específicas só podem ser liberadas gastando cristais junto com os pontos.

Uma experiência empolgante

Fairy Tail 2 consegue evoluir de forma interessante a proposta de adaptar a série para o formato RPG, embora acabe deixando de lado um pouco do charme aventureiro leve da franquia em prol de um mundo aberto. Apesar de problemas de performance no Switch e de adaptar de forma bem ágil uma trama bem avançada da franquia (o que dificulta sua recomendação para quem não conhece a série), a ação frenética e a profundidade das mecânicas de combate realmente chamam a atenção e prometem um prato cheio para os fãs do gênero.

Prós

  • Sistema de combate por comandos em tempo real repleto de mecânicas interessantes para dominar;
  • A direção das cenas, especialmente nas conclusões dos conflitos, é bem empolgante e aproveita muito bem o detalhamento dos modelos, os efeitos sonoros e o uso de ilustrações estáticas especiais;
  • Sistema de Origins é uma forma interessante de atrelar evolução dos personagens com a exploração e o combate e permitir customização do jogador;
  • Minihistórias na fogueira ajudam a mostrar um pouco mais dos personagens e seus relacionamentos;
  • Plue, cristais e as quests secundárias motivam a exploração;
  • O glossário inteligente durante os diálogos é bem útil.

Contras:

  • Quedas de performance muito notáveis devido à alta quantidade de objetos e personagens em tela;
  • A agilidade com que a trama é retratada pode deixar certos momentos um pouco confusos, especialmente porque o arco de Alvarez não tem culhão de assumir consequências negativas para os personagens;
  • Erros de escrita em inglês.

Nota Final:

8,5

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