
Galerinha, que episódio maneiro, viu. Não vou nem me delongar na introdução. O anterior já foi bacana, mas esse entregou um tanto a mais. Confiram a review da semana passada para relembrarem o contexto, e vambora.
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Battle Royale 9 contra 1
Então, seguindo imediatamente do final do episódio passado, Rayquaza Preto apareceu para o combate, já embrasado e pronto pra descer o soco em todo mundo. Mais uma raid se formou, que na verdade foi quase um Battle Royale 9 contra 1. A configuração da batalha foi realmente Rayquaza contra os 3 guris e Friede de suporte, todos usando seus Pokémon, 2 cada um, mais o Terapagos de Liko (a única que têm 3). No fim das contas, foi uma batalha até que equilibrada, mas vamos chegar nisso logo mais.

Gostei do esquema que foi feito, aproveitando o cenário descendente da Área Zero como cenário, usando o fato de serem minúsculos comparado ao Rayquaza para brincar com agilidade e posicionamento, usando os números para confundir o adversário. Foi uma luta bem dirigida e pensada. Também vimos muitas das estratégias que seriam clássicas do Ash!
Cap e Charizard em geral foram mais os “matadores”, dando os maiores danos e provocando a lagartixa espacial. Eles começaram com os ataques numa área elevada, jogando-o para baixo. Seguimos para Liko e Dot com seus dois Pokémon cada, causando danos e impactos. Roy e Crocalor no fim das contas erraram o ataque, mas serviram de suporte para ajustar o posicionamento. Rayquaza sentiu os golpes, mas não ficou totalmente debilitado não, e revidou quase de imediato.
Outra cena que eu gostei foram as tais estratégias do Ash. A Floragato com Magical Leaf causando uma “cortina de fumaça” para Kilowatrell acertar um Spark, sendo isso tudo um decoy para colocar Crocalor em posição de um Disarming Voice a queima roupa. Ou o Aqua Cutter do Quaxwell ser usado para quebrar uma pedra, fazendo uma água acumulada cair sobre o –Onyx– Rayquaza, aumentando o dano do Volt Tackle do Cap. Foi maneiro de ver, com uma música bacana.

Claro que a cobra não ficou para trás, e seus movimentos mais usados foram Dragon Pulse e Draco Meteor, que bastaram para nocautear Tinkatuff, Quaxwell, Floragato e Hattrem. Charizard veio abaixo pouco antes com um Dragon Tail, e Cap para um Dragon Ascend, que foi mais poderoso que o “Rising Volt Tackle.” Nesse momento, Terapagos entra na luta, liberando novamente sua forma intermediária (a única bonita, peluda com o casco de verdade). Liko o usa até que bastante bem em batalha, e agora só sobrou ele e Crocalor.

Não durou muito, mas foram alguns ataques maneiros. Infelizmente o Tera Star Blast também não foi o bastante para vencer o Dragon Ascend, mas o bastante para causar danos, e a tartaruguinha foi derrotada, passando sua energia terastal para Crocalor finalizar com um Flame Charge (é eu sei, mas foi isso mesmo). Roy consegue “capturar” novamente o Rayquaza com a Poké Bola Ancestral. E a paz voltou, a energia terastal do dragão foi liberada, e ainda vimos uma memória dos Explorers originais chegando a fronteira de Rakua.

Nenhum dos outros Seis Heróis interviu, ficaram assistindo, e bem de plano de fundo, faltou um cadinho de contexto. mas tá bom.Pra fechar o episódio, Rayquaza na verdade ainda se sente dono de si, e não o pokémon de Roy, mas sim de Lucius (outra matemática que não faz sentido, Liko com 8 pokémon, mas vida que segue). Mas agora ele guiará o grupo a Rakua, ao lado do dirigível dos trovonautas. A cena final é bem bonitinha, dos garotos mandando cartas e emails para seus pais e familiares, narrando suas aventuras e conquistas. A mãe de Liko está de volta em casa, a propósito.
Apenas para complementar, um comentário sobre a luta em si, eu confesso que o tempo todo senti um pouco de falta da opressão do dragão sobre os guris. Cap e Charizard são fortes, mas o resto passa perrengue para tudo, ver eles (mesmo que em grupo) conseguirem combater um lendário quase de um pra um foi um pouco esquisito. O que me leva a crer que, embora o anime ignore totalmente muitos aspectos do jogo, Rayquaza devia estar por volta do Lv. 50, enquanto os trovonautas mirins por volta do 30-32. O início do próximo arco provavelmente vai contar com evoluções sem muita demora.
É isso pessoal, falei demais. Boa semana para todos!