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Review | Hogwarts Legacy

Estelle Meija 18/06/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Avalanche Software
Warner Bros. Games
05 de junho, 2025 (Switch 2)
R$ 299,90
Físico (Game-Key Card) /Digital
RPG | Aventura, Ação
Nintendo Switch 2, Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series, Xbox One, PC

Desenvolvedora:  Avalanche Software
Publicadora: Warner Bros. Games
Gênero: RPG | Aventura, Ação
Data de lançamento: 05 de junho, 2025 (Switch 2)
Preço: R$ 299,90
Formato: Físico (Game-Key Card) /Digital
Plataformas: Nintendo Switch 2, Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series, Xbox One, PC

Análise feita no Nintendo Switch 2 com cópia fornecida gentilmente pela Warner Bros. Games

Revisão: Davi Sousa

Eu ainda me lembro a polêmica que foi o lançamento de Hogwarts Legacy, especialmente devido à sua conexão com a autora da série na qual o jogo foi inspirado, que já deixou bem claro como ela deseja usar o dinheiro dela: certamente não para melhorar a vida de outras pessoas ao seu redor, e sim o contrário. Mas agora perguntemos: como isso afeta Hogwarts Legacy, um jogo no qual ela teve pouco envolvimento?

Bem, é impossível analisar esse jogo em um vácuo, pois sua influência pode ser sentida em todo esse projeto. O mundo em si é repleto de magia e capricho, mas é repleto também de estereótipos questionáveis espalhados por toda parte. Será que vale a pena adquirir o jogo no Switch 2, agora que temos uma performance muito melhor? Bem, é isso que estou aqui para descobrir.

Mergulhando em um mundo mágico

Em Hogwarts Legacy, você é um bruxo aprendiz que segue seu futuro professor, o Professor Fig, para treinar as artes mágicas e ser aceito na prestigiosa escola de Hogwarts. É dito repetidamente que isso não é feito normalmente, mas você é muito especial. Durante a viagem para Hogwarts, sua carruagem é atacada por um dragão, e você e o Professor Fig encontram uma ruína. Esse evento revela uma trama de um grupo de goblins desonestos, juntamente com os segredos da magia antiga.

OK, logo de cara, isso não é uma maneira terrível de começar a história, mas eu achei bem ruim. Após a sequência inicial, você começa a fazer as coisas normais do primeiro dia de aula em Hogwarts. Você recebe então a sua casa pelo Chapéu Seletor, e a história meio que termina por aí. Sinceramente, eu gostaria que tivéssemos começado por aqui do que com aquele prólogo terrível. Os elementos fantásticos da aventura poderiam ter sido muito melhores, mas, infelizmente, o que temos aqui não é tão bom.

Você é informado que “surpresa, você pode ver e usar magia antiga e já foi aceito em Hogwarts!”, e eu sei que isso provavelmente quer expor o lado mais aventureiro da história, mas ter antecipado essa informação teria ajudado. Em vez disso, o ritmo parece instável e algumas das coisas que eu esperava que estivessem lá não estão. Como a história se passa antes dos livros, você não vai encontrar personagens icônicos, como Hermione ou até mesmo o próprio Harry, e é um pouco chato o fato de que você explora Hogwarts sozinho. O jogo afirma que você tem amigos, mas 90% do tempo eu sinto que estou sozinha. Não saio com meus colegas da Corvinal (a casa para a qual fui selecionada), e nem converso com as pessoas. Eu queria que houvesse um aspecto mais social e, em vez disso, sou jogada em uma aventura que não me interessa.

Sim, a aventura é uma parte importante do jogo, mas se tivesse um aspecto social, eu talvez gostaria dos personagens, mas, mesmo após quinze horas de gameplay, só tem eu, sozinha, explorando o campus de Hogwarts, que sinceramente é mais vazio que eu esperava. Sim, há segredos a serem descobertos, mas só consigo resolver o mesmo quebra-cabeça até falar “Chega, tá repetitivo demais isso aqui!”. Me corrijam se eu estiver errada, mas onde que isso é “viver meu sonho em Hogwarts”?

Defenda-se contra o mal

OK, a história pode até não ser lá essas coisas, mas, nesse sentido, jogos que não possuem uma história bem-estruturada geralmente compensam com uma ótima jogabilidade. E isso realmente parece se aplicar a Hogwarts Legacy. O combate dele vai ser bem familiar se você já jogou algum jogo de ação da Warner, e pra mim ele me lembra muito os jogos do Batman. Durante o combate, você terá um feitiço básico que usará repetidamente apertando até quatro vezes o mesmo botão. O jogo te encoraja a usar os vários feitiços à sua disposição. Sinceramente, a maioria dos feitiços parecem iguais no que fazem, variando talvez só um pouco na animação.

Até mesmo o Accio é usado para atordoar os inimigos, parece que só deixa o inimigo parado no ar, em vez de apenas dar um puxão momentâneo para a frente. Eu gostaria que houvesse um uso melhor das magias aqui, porque mecanicamente a única diferença entre Wingardium Leviosa e Accio é onde o inimigo vai parar. O Accio faz com que ele pare no ar na sua frente, enquanto o Leviosa faz com que ele levite onde está. Teria sido interessante combinar os feitiços para criar esses efeitos mais variados, mas, infelizmente, o combate é bem “eu não penso em como vou atacar. Simplesmente uso meus feitiços sem pensar muito”, conforme eles ficam disponíveis. Não há nenhuma consequência em fazer isso, pois os ataques de inimigos podem todos ser bloqueados tão facilmente. Ou seja, é um sistema que possui bastante fluidez, mas não é muito desafiador.

Até mesmo a exploração simplesmente não possui qualquer tipo de desafio, pois a maioria dos quebra-cabeças que eu vi são as portas de cálculo que usam figuras de 0 a 9 para abrir. O problema é que as figuras nunca mudam. Portanto, tudo se resume a procurar as placas pra fazer uma matemática básica. Noossa, que legaaal, era isso mesmo que eu queria fazer em Hogwarts: matemática básica com magia! E pior, o que te espera atrás dessas portas é só uma roupinha que talvez não seja muito ao seu gosto. Hogwarts Legacy não se destaca de maneira alguma quando comparamos isso a qualquer outro jogo de mundo aberto, o que é muito ruim.

Um novo console, um novo look

Algo que você vai ouvir bastante de pessoas é como os jogos third-party que são lançados nos consoles da Nintendo nada mais são do que uma versão comprometida do jogo. Porém, agora que temos o Switch 2, com um hardware muito melhor, talvez esse remorso comece a sumir. Hogwarts Legacy roda de uma maneira bem estável tanto no modo portátil quanto no modo dock. Talvez a única coisa que eu notei é como que as telas de loading demoravam cerca de 10 segundos cada vez. Não é muito tempo, mas chega a ser perceptível.

Também havia algumas seções que usavam bastante neblina, especialmente dentro de Hogwarts em si, que às vezes parecia esfumaçada, mas entendo, como programadora, que isso serve para ocultar algumas texturas ou carregamentos enquanto eu explorava, sem prejudicar a imersão geral. Eu diria que a experiência está quase que a par com a versão de PC em PCs portáteis como o Steam Deck ou o ROG Ally, mas não tenho o jogo nessas plataformas pra ter certeza.

No entanto, se você se pergunta se a versão do Switch 2 possui alguma novidade única, vai se desapontar. O modo mouse, que permite que você jogue quase como na versão para PC, é muito bom, mas eu nunca senti qualquer motivo para usá-lo. Os controles são ótimos para esse tipo de jogo, e nunca senti que precisasse de uma precisão extra durante as lutas. Agora, algo que preciso falar é sobre o processo complicado que a Warner fez pra adquirir o upgrade pra Switch 2.

Para conseguir o upgrade, caso você já tenha a versão de Switch 1, precisa primeiro passar pela introdução do jogo e acessar um menu que basicamente irá ativar um desconto chamado Legacy Owner’s Discount na conta Nintendo associada com o jogo, permitindo assim que você compre a versão para o Switch 2 pelo preço típico dos Upgrade Packs, que é aproximadamente 40 reais. Por que a Warner decidiu fazer esse sistema tão complicado, é algo que eu simplesmente não consigo entender, e não duvido nada que muita gente vai ficar confusa ao tentar adquirir o upgrade.

Separando a arte da bruxa

Já mencionei o que penso sobre a autora da série Harry Potter, mas quero deixar algo bem claro. Eu, pessoalmente, não me importo com ela e vejo o que ela está fazendo como um retrocesso não apenas para o movimento transgênero, mas para os direitos das mulheres no mundo todo. Um ditado popular que existe em inglês é “separating the art from the author”, ou “separar a arte da sua autoria”, em tradução livre. A mensagem que a obra transmite não necessariamente a pinta como uma pessoa. A noção de que podemos reivindicar a arte para nós mesmos e criar um mundo melhor é, na melhor das hipóteses, ingênua.

A franquia Harry Potter não pode ser salva por nós, os fãs que desejam que esse mundo seja seguro para ser apreciado novamente, independentemente do seu ponto de vista ou orientação sexual. A verdade é que ele nunca poderá ser totalmente seguro para nós aproveitamos a vida. Cada dólar, euro ou real que é gasto tem a capacidade de ser investido em maneiras de piorar a vida das pessoas, não apenas a vida de um único grupo. Nos livros, até o Harry é o tipo de personagem que diz ao seu amigo mais inteligente para deixar os escravos serem escravos, e que não vale a pena salvá-los porque eles não seriam capazes de ter uma vida melhor.

É um mundo que nos mostra que quase tudo é possível, mas cuidado para não ficar muito fora das confortações do mundo. E o que podemos fazer para nos conformar com o que a sociedade diz? Basta remover as pessoas que estão abusando de seu poder, pois o mundo nunca está errado? É um mundo que diz que há uma verdadeira magia, mas o mesmo acontece com os aspectos da vida que enfrentamos no dia a dia, que destroem a nossa alma pouco a pouco.

É muito doloroso eu ter que dizer isso porque, de muitas maneiras, Harry Potter me ajudou a crescer. Permitiu que eu visse um caminho diferente e começasse a querer escrever minhas próprias histórias. É um mundo pelo qual sinto nostalgia e dor de maneira igual, e cada vez que me lembro de que a pessoa que o criou quer que eu vá embora, eu quase quero chorar. De várias maneiras, Harry Potter me ajudou a sonhar com um mundo em que o gênero não é algo fixo, mas agora, toda vez que eu vejo alguma coisa que a J.K. Rowling fez para deixá-lo pior, eu fico com um ranço sem igual.

Não há um final feliz

Hogwarts Legacy é um título que promete um mundo que deveria ser mágico. Entretanto, mesmo sem o envolvimento direto da J.K. Rowling, tem muitos aspectos que o fazem simplesmente não ser muito divertido. Pra mim, a pior coisa é a falta do aspecto social, pois os “amigos” que você encontra por Hogwarts servem apenas de enfeites para avançar na trama. É um mundo vasto pra explorar, mas você está completamente sozinho quanto a isso, com aquela sensação de solidão bem presente.

Não é um jogo terrível; na verdade, é um jogo estritamente decente. Eu me diverti bastante por uns breves momentos, mas rapidamente ficava entediada depois de algumas horas. Não é um título digno de despertar o ódio das pessoas, e não acho que vale a pena você condenar alguém por escolher jogar esse jogo como um fã de Harry Potter. Afinal, se esse jogo tivesse sido lançado em qualquer outro momento, ninguém teria se importado com Hogwarts Legacy, e ele seria uma gota no mar. E a conclusão a que quero chegar é: é um jogo medíocre, que merece a nota que te colocaria a um décimo da recuperação escolar.

Prós:

  • Visuais e performance melhorados no Nintendo Switch 2 em contraste com a versão de Switch 1;
  • A exploração é divertida;
  • Disponível em português.

Contras:

  • O combate não oferece nenhum desafio;
  • Não há nenhum aspecto social no jogo.

Nota

6

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Estelle Meija
Estelle Meija
Escrevo sobre videogames há quase 5 anos. Adoro jogos, leitura, música e, é claro, escrever. Sou um pouco quieta, mas assim que começo a falar, não para mais.
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