Desenvolvedora:
Publicadora:
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Preço:
Formato:
Gênero:
Plataformas:
Zockrates Laboratories
Phiphen Games LLC
26 de junho, 2025
R$ 111,54
Digital
Plataforma 3D | Mundo aberto
Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox Series X|S, Xbox One, PC (Steam, Epic Games Store)
Desenvolvedora: Zockrates Laboratories
Publicadora: Phiphen Games LLC
Gênero: Plataforma 3D| Mundo aberto
Data de lançamento: 26 de junho, 2025
Preço: R$ 111,54
Formato: Digital
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S, PC (Steam)
Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Phiphen Games LLC.
Revisão: Manuela Feitosa
É uma boa época para ser fãs de jogos de plataforma!
Com o retorno de mascotes como Crash Bandicoot e Rayman (que terá um jogo novo), a re-ascensão de Sonic e a explosão no gênero de jogos indies com pérolas como A Hat in Time e Demon Turf, os jogos de plataforma estão num alto que não é visto desde os anos 90. E é nessa última categoria que Ruffy and the Riverside, o jogo que nós vamos dissertar aqui, se encaixa: um charmoso plataforma open-world com inspirações fortes em Paper Mario.
A história de um mundo mágico!
Em Ruffy and the Riverside, você vai tomar o papel de Ruffy, um carismático ursinho antropomórfico que vive nas terras de Riverside (é o nome do jogo!). Num certo dia, enquanto procurava pelos artefatos mágicos conhecidos como “Bolinhas de Gude”, Ruffy e seu avô acabam libertando um ser maligno chamado Groll, que deseja tirar a vida de todo o mundo. Agora é a sua missão, como o escolhido, conseguir o poder das Bolinhas de Gude para derrotar Groll, tudo isso enquanto encontra novos amigos e explora maravilhosos locais.

Se a proposta da história claramente não é a coisa mais complexa do mundo, eu devo dizer que ela é bem divertida de ver desenrolar. Os diálogos são divertidos e os personagens que você encontra durante a aventura são bem carismáticos, digno de um jogo da Rare como Banjo-Kazooie ou Conker.
Jogabilidade bem única
Com Ruffy, você vai conseguir fazer tudo que normalmente faz num plataformer: andar, correr, pular, tem um ataque giratório estilo Crash e até mesmo um paraglider, no maior estilo The Legend of Zelda: Breath of the Wild (com direito até a barrinha de stamina). Mas a grande mecânica do jogo é a de “Troca”, onde Ruffy com seus poderes mágicos pode pegar a textura e propriedades de um objeto e aplicá-los em outro.

O jogo utiliza essa mecânica para fazer uns puzzles bem inteligentes e interessantes. No exemplo de cima, tive que trocar a propriedade de um pedaço de madeira para um imã, fazendo assim ele puxar duas barras de ferro prendidas a uma porta que me impediam de prosseguir. Em outro, você terá que pegar a textura de vinhas e colocá-la numa cachoeira para você poder escalar uma montanha alta demais. Ou você pode pegar textura de gelo e colocar na água pra facilitar algumas sessões de plataforming, e por aí vai.
Claro, esses são três dos exemplos mais básicos e bem no comecinho do jogo, mas o uso dessa habilidade vai ficando cada vez mais interessante com o tempo, com alguns puzzles me fazendo até mesmo coçar a cabeça às vezes. Em alguns momentos, você vai até mesmo para dentro das paredes fazer algumas sessões 2D, bem parecido com o que Super Mario Odyssey quando você entra nos canos 8-bits. É bem divertido!

Vale mencionar também as diversas side-quests que você pode fazer por aí. Riverside é um mundo bem vivo e cheio de pessoas que precisam de sua ajuda, então se você se sentir um pouco cansado da história principal, vale a pena conversar com alguns dos NPCs pela cidade. As quests secundárias não costumam ser nada demais, são atividades bestinhas pra passar o tempo, mas é uma distração bem legal da história principal e impede as coisas de ficarem muito repetitivas.
Bonito, mas deixa a desejar…
Ruffy and the Riverside é um jogo bem bonito. O estilo de arte com inspirações em Paper Mario é super interessante, colorido e cheio de carisma: o jogo é cheio de personalidade a todo momento, e isso é algo merecedor de aplausos… mas tem um custo. A performance no Switch 1 e, honestamente, até mesmo no Switch 2 (que eu recém adquiri), deixa muito a desejar.
O jogo constantemente trava, o quadro de frames por segundo não é constante com quedas bem frequentes, o pop-in é simplesmente uma atrocidade, com o cenário aparecendo e sumindo bem diante dos olhos do jogador… o jogo é sim agradável de se olhar, mas infelizmente o trabalho de port e otimização para o Switch não parece ter sido dos melhores.

Criativo e divertido, mas mal otimizado
Ruffy and the Riverside é um jogo bem criativo e divertido. Os visuais são muito bons, os controles são ótimos, os NPCs são carismáticos e engraçadinhos e num geral ele não deixa a desejar em nenhum aspecto… exceto a parte de otimização.

O jogo roda tão mal, mas tão mal que em momentos ele fica extremamente desagradável de se jogar, o que é uma pena, pois eu gostei muito da experiência. Minha esperança fica aqui para um futuro patch onde esses problemas mencionados sejam corrigidos, ou quem sabe até uma “Nintendo Switch 2 Edition”?
Pros:
- Jogabilidade boa e criativa;
- História carismática;
- Direção de arte criativa e divertida;
- A música é excelente.
Contras:
- Roda muito mal no Nintendo Switch.
Nota
7
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