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Review | Survival Kids

Não há nada como naufragar em uma ilha sobre o casco de uma tartaruga gigante. Survival Kids provavelmente foi o launch-title do Switch 2 menos esperado, mas por que não mergulhar nesses mares desconhecidos?
Lucas Barreto 13/06/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Konami
Konami

5 de junho, 2025
R$ 264,90
Digital
Sobrevivência | Puzzle, Multiplayer
Nintendo Switch 2

Desenvolvedora: Konami
Publicadora: Konami
Gênero: Sobrevivência | Puzzle, Multiplayer
Data de lançamento: 5 de junho, 2025
Preço: R$ 264,90
Formato: Digital
Plataformas: Nintendo Switch 2

Análise feita no Nintendo Switch 2 com cópia fornecida gentilmente pela Konami.

Revisão: Manuela Feitosa

De todos os jogos para se esperar no Nintendo Switch 2, Survival Kids talvez seja o que mais escapou do radar. Seja pela pequena gafe na Nintendo Direct inaugural do console, quando a transmissão travou no meio de seu trailer para ser retomado em imagens de Final Fantasy 7 Remake e Cyberpunk 2077, ou pelo conteúdo e tom em si, criado com um público infantil em mente, o título não deve ter sido o responsável pela compra do console pela maioria dos usuários, mas pode ter despertado certa curiosidade naqueles que, com o console em mãos, agora pretendem expandir o catálogo.

Escapa do conhecimento geral, talvez, que esse não é um jogo isolado em uma line-up plural do lançamento de um console. Trata-se, pois, de uma sequência de uma franquia iniciada no Game Boy Color, que passava por um hiato desde Lost in Blue: Shipwrecked, lançado no Wii. Uma franquia pioneira no gênero de sobrevivência, com sistemas de crafting, status variados que precisam ser gerenciados e sempre em praias abandonadas após jangadas naufragarem em tempestades implacáveis. A nova inteiração de Survival Kids busca, contudo, apresentar uma roupagem mais acessível, buscando referências em outros trópicos.

Naufragar, coletar, reparar

Survival Kids é composto por sessões de gameplays em loops bem delimitados e definidos. Em cada fase devemos explorar uma ilha construída no casco de uma tartatuga (ou tartaleia), encontrando recursos, construindo formas de locomoção e reconstruindo nossa embarcação. Pela estrutura de loop, as fases geralmente são construídas de forma semelhantes, mas com espaço de inovação entre elas.

Quando começamos a fase, ficamos em um nível baixo do mapa. As tartaleias apresentam diferentes níveis verticais, e conforme acessamos níveis mais baixos os anteriores vão submergindo. Ao encontrar uma base, precisamos levar certos materiais para a construção de um acampamento, onde poderemos construir objetos diversos (como varas de pesca e trampolins, dependentes de receitas de crafting), auxiliando a progressão da exploração. Aqui, também podemos levar peixes e frutas para a panela, rendendo alimentos para aumentar nossa stamina. Quanto maior a energia, mais rápido e resistente nosso personagem fica para escalar estruturas, carregar objetos e remover certos itens chaves enterrados na terra.

O jogo não apresenta um sistema de inventário, o que impede o abuso de farms de certos materiais. Em outras palavras, a ideia não é desmatar a ilha, lotar os bolsos de espólio e carregar um número sem fim de objetos para prosseguir com os desafios. Aqui, o intuito é encontrar objetos necessários para a construção de acampamentos, pontes, paredes de escalada entre outros próximo das caixas de construção, convertendo o desafio de loot em um puzzle de gerenciamento geográfico. É uma forma inteligente de amarrar conceitos do gênero survival (crafting, loot, extração de recursos) com uma jogabilidade mais casual.

A partir desse setup inicial, basta levar o acampamento a bases mais elevadas, até encontrarmos o barco nnaufragado e restaurá-lo, encerrando a sessão de gameplay. O jogo é construído para não ter sessões longas, muito raramente se estendendo para além dos 30 minutos, até por ter ciência de seu loop um tanto enfadonho.

Ilhado sim, sozinho nunca

A ênfase clara do título é de colocar como um jogo co-op multiplayer. Seja local, online ou até usando a nova ferramenta do Nintendo Switch 2, o Game Share, a forma ideal de aproveitar o game é compartilhando as desventuras com amigos.

O loop se mantém o mesmo, mas agora podemos dividir as tarefas para otimizarmos o tempo. Antes de pular nas fases, podemos personalizar os personagens; uma tela com uma seleção justa de opções, incluindo figurinos desbloqueáveis e um bom número de seletores. Assim, cada player pode adicionar certo charme à jornada.

Fora isso, o multiplayer não adiciona muito à experiência. Itens mais pesados podem ser carregados por mais players, simulando a experiência de Moving Out e outros jogos do tipo, e alguns itens que no singleplayer podem ser desenterrados por apenas um jogador passam a demandar mais energia, para depender de múltiplos pares de braços. Contudo, a experiência singleplayer não é impactada por esse foco, e pelas sessões tão curtas o multiplayer não necessariamente será a ênfase todas as vezes.

Arquipélago de repetições

Há, ainda, desafios bônus para ganharmos mais pontos em cada fase. Itens especiais podem ser levados de volta ao acampamento, grifos podem ser encontrados espalhados pelo mapa, e completar os desafios de forma mais rápida dão estrelas para motivar-nos a revisitar fases antigas em busca do 100%.

Porém, o jogo em si deixa a desejar em sua concepção, sendo difícil haver prazer em retornar a sessões. Há um insistente narrador que tenta ser engraçado, mas que apenas torna a experiência maçante. Comandos expostos a todos os instantes não dão liberdade ao jogador de descobrir as coisas por aí mesmo. E a pouca variedade de gameplay enjoa rápido, não dando muita vontade de abrir o jogo e passar o controle para amigos.

Visualmente não há nada de errado com o jogo. É uma paleta de cores agradável, buscando o tão almejado “cozy vibes” adorado pela base do Switch original e que, provavelmente, irá migrar para seu sucessor. A performance é boa, mas esperada por ser um launch-title de um novo console. Mais parece um jogo para pegar poeira na prateleira do que um jogo para se fato ser aproveitado ao máximo.

No entanto, apesar de certa monotonia da repetição, a experiência geral de Survival Kids e contato inicial agradam, até para testar a ênfase online do Switch 2. Para seu público-alvo infantil, o jogo serve como uma boa introdução a jogos de gerenciamento e quebra-cabeças, mesmo que em certos momentos seus desafios tenham soluções apontadas pelo narrador e por pistas visuais que deixam as respostas um tanto óbvias. Fãs de jogos originais decerto ficarão descontentes se esperarem a fórmula clássica, mas como o jogo não se propõe a seguir este caminho, não poderíamos julgá-lo à luz do passado.

Pros:

  • Gráficos e visuais relaxantes;
  • Ênfase em sessões curtas de Gameplay.

Contras:

  • Simplificação da franquia e de gêneros aqui misturados tornam a experiência maçante;
  • Estrutura repetitiva.

Nota

7

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Lucas Barreto
Lucas Barreto
Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
Lucas Barreto
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