Desenvolvedora: YUKE’S
Publicadora: D3 Publisher
Data de lançamento: 27 de Maio, 2021
Preço: R$ 305,95
Formato: Digital
Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela D3 Publisher.
Para início de conversa, devo avisar ao infeliz leitor do texto que qualquer desconforto, tristeza, reclamações ou lamentos que a leitura dessa aberração trazer é temporária. Sou um escritor convidado, sequestrado diretamente do site Gamelodge para dar minha opinião sobre esse jogo, por gostar bastante da franquia e ter experiências prévias com ela. Não julguem o pessoal do site, afinal: é a primeira vez que a franquia Earth Defense Force chega para um console Nintendo oficialmente, então é natural que um site focado na plataforma acabe sabendo menos das características dessa franquia e do que torna ela especial.
Sou Frost51, conhecido especialmente por ser o responsável pelo Canal Jack Frost e, como evidenciado nesse vídeo, tenho contato com a franquia faz um tempo. Também estou desenvolvendo um jogo de aventura e survival horror chamado The Coneflower Dilemma e tenho alguma experiência com desenvolvimento de jogos. E, como já implicado, aprecio bastante o trabalho da empresa Sandlot na franquia Chikyuu Boueigun, que foi lançada com vários nomes até finalmente fixarem a localização oficial de Earth Defense Force.
Também é fácil supor que o leitor, por ser um usuário de Nintendo Switch e provavelmente bem fiel aos consoles da Nintendo, fique com uma cara espantada, incrédula, com apenas duas perguntas em mãos após tal introdução…
Que diabos é Earth Defense Force, e por que eu devia me importar?
Ora, pequeno gafanhoto, não se preocupe, lhe guiarei com muita felicidade para o mundo dos clássicos de baixo orçamento do Japão.
Um Experimento de Destaque
Para quem não sabe, a franquia começou por conta de uma linha de jogos de baixo orçamento publicada pela D3 Publishing (a mesma publicadora do jogo da nossa análise) chamada The Simple Series. Esses jogos, apesar de custarem mais baratos e serem experiências mais curtas, permitiam que os desenvolvedores colocassem qualquer tipo de ideia maluca no papel, experimentando com estética ou mecânicas totalmente fora da caixa. Tem desde um jogo de terror onde você tem que impedir que numerosas baratas escalem sua protagonista, até um jogo onde garotas seminuas matam zumbis na base da espadada. Sim, Oneechanbara, aquela franquia bizarríssima, também saiu inicialmente como um jogo de baixo orçamento dessa coleção.
Claro, nem todos os jogos que saíam de lá eram interessantes, alguns eram jogos bem padrão, de tênis, mahjong e afins. O que ninguém esperava entretanto, é que a maior franquia que a D3 Publisher iria criar saiu de um lançamento do tipo. O primeiro Earth Defense Force, lançado como Simple 2000 Series Vol.31: The Chikyuu Boueigun, foi um sucesso conceitual e de vendas, apesar da sua falta de polimento e taxa de quadros instável.
O jogo se baseava em encarnar um soldado de um exército de defesa mundial, enquanto uma invasão alienígena de insetos gigantes e naves espaciais tenta destruir o planeta. Seu objetivo é simples: mate todos eles, com um arsenal de aproximadamente 100 armas e uma cidade quase totalmente destrutível.
E se isso parece divertido, é porque é! É um tipo de diversão simples mas muito eficaz, entupido de referências, socado de clichês engraçados e trazendo a experiência jogável de um filme B. Apesar de isso parecer algo que venderia bem no ocidente, o histórico de localização da franquia é estranho: o jogo saiu como Monster Attack, um título que a franquia não manteria posteriormente.
Com o sucesso, eventualmente lançaram pelo mesmo selo uma sequência, lançada aqui como Global Defence Force. A franquia só foi ter o nome que conhecemos no terceiro jogo, Earth Defense Force 2017, depois relançado no Vita como Earth Defense Force 3. É uma experiência interessante e muito bem avaliada, com um nicho de jogadores apaixonados que jogam por horas e horas esses longos jogos, tentando pegar as melhores armas, o máximo possível de armadura e completar as missões mais difíceis que tem.
Claro, o jogo tem algumas controvérsias: assim como um musou, ou um clone de Monster Hunter, a franquia é acusada de ser muito repetitiva e focada demais em grind – termo usado para falar do processo de repetir tarefas simples para alcançar algum objetivo específico. Eu até concordo, é uma franquia que envolve matar inimigos similares por horas e horas, mas, acho que dentre esses estilos de jogo citados, Earth Defense Force é um dos mais variados. Há muitos tipos de inimigos diferentes e toda missão é uma novidade – pelo menos se o jogador só quiser zerar o modo normal (que geralmente já é grande o suficiente para garantir aproximadamente meia centena de horas). Entretanto, até repetir missões em dificuldades mais altas muda as suas estratégias e te recompensa com armas mais “apelonas” ainda, tendo um loop que sempre te força à aprimorar e se adaptar.
Isso, sem contar com a quantidade grande de mecânicas diferentes. No jogo, você tem diversas classes. Desde um soldado padrão focado em armas de destruição extrema, outro estilo focado em suporte aéreo e veículos, até uma classe que usa uma mochila à jato para sobrevoar o campo de batalha. Juntando isso com um divertido modo cooperativo, frases como “PARE DE EXPLODIR OS PRÉDIOS, EU TÔ SUBINDO NELES PARA ME RECUPERAR!” ou “EU VOU EXPLODIR ESSE QUARTEIRÃO PARA IMPEDIR O AVANÇO DO GODZILLA NO CENTRO DA CIDADE!” são comuns durante ligações no Discord.
Outra crítica frequente é a falta de polimento. O jogo conta com gráficos simples, animações medianas e algumas mecânicas que podiam ter mais testes, mas aí que vem algo surpreendente: a maioria dos fãs ativamente gosta e defende esses aspectos. Isso permite o jogo ter um combate de escala absurda, com numerosos inimigos na tela, explosões imensas e coisas impossíveis se o jogo tivesse mais fotorrealismo ou cuidado em cada detalhe. É um jogo mais sobre o macro, focada no que é importante para o jogo funcionar do jeito que deveria do que nos detalhes, e isso está longe de ser um defeito, pois é o que garante a escala surreal que cada missão traz.
Crise de Identidade
Uma coisa óbvia ao se falar de Earth Defense Force é que o claro descaso com o polimento do jogo, apesar de ser o fruto das suas maiores qualidades, é um dos motivos dessa divertida série não atingir o grande público. Impressionados por belos gráficos e animações detalhadas, é difícil vender para um jogador de Red Dead Redeption 2 e God of War uma franquia dessas, irrelevante do quão divertida a experiência possa ser.
Um consenso grande entre o pessoal que jogou é que a saga tem uma das melhores experiências multiplayer cooperativas dos jogos de tiro, e mesmo assim é impossível fazer alguém que gosta de Uncharted e Gears of War experimentar, simplesmente porque a franquia não dá a mínima para os valores convencionais do mercado.
Mesmo com muitos jogadores, fãs e vídeos elaborando em como esses jogos são interessantes, em como o jogo consegue agradar tanto os jogadores hardcore quanto os casuais, é meio óbvio que a franquia está fadada à ser de nicho, e a D3 Publisher sabe disso. Desde a geração retrasada, investem fortemente em criar algum spin-off mais fácil de vender ao ocidente, ao estilo Monster Hunter World.
Uma das tentativas foi Earth Defense Force: Insect Armageddon, altamente criticado pelos fãs. A identidade de filme trash foi trocada por uma tentativa legítima de criar drama e tensão (apesar de manter um pouco de humor), tentando apelar mais ao mercado americano. Chegaram a contratar um estúdio ocidental para fazer o jogo, e infelizmente o resultado foi uma decepção, um dos piores jogos da franquia. Em seguida, contrataram a YUKE’S, uma empresa oriental, para fazer Earth Defense Force: Iron Rain, que trazia gráficos mais realistas e diminuía a escala do combate, aumentando a letalidade. O comentário mais recorrente sobre esse foi sobre como à sua identidade faltava alma, como a perda de escala também danificava as melhores qualidades da franquia, apesar de não ser um jogo ruim.
Com todos esses infelizes fracassos, a D3 decidiu mudar de direção, chamando de novo a YUKE’S para criar um jogo diferente da série principal, focado no público casual de Switch, simplificando algumas mecânicas e vendo o que é possível fazer para conquistar outras pessoas…
… e é assim que Earth Defense Force: World Brothers nasceu.
Buscando a Geração Fortnite
A primeira coisa que você irá notar é a mudança de estilo artístico. No lugar dos gráficos datados mas relativamente realistas da franquia original, temos aqui uma identidade visual mais cartoon – em estilo voxel, ou seja: quadradinhos 3D montando personagens e cenário. Os personagens, que antes eram simplesmente classes sem muita voz individual – agora tem frases icônicas ao estilo Team Fortress 2. O humor – antes apelando ao público adulto, referenciando filmes como Starship Troopers, agora é cheio de quebras de quarta parede e piadinhas que apelam aos fãs assíduos de Vingadores.
Enquanto o humor é dolorosamente duvidoso, eu não posso negar que essa transformação foi relativamente bem sucedida. É um jogo com outra identidade, mas a essência de Earth Defense Force está ali. Ainda é um jogo que não se leva tanto a sério, com criaturas absurdas e situações bizarras para você enfrentar. Considerando que Earth Defense Force é uma franquia bastante conservadora nos seus jogos principais, ver algo diferente e bem executado é um ar fresco para os fãs. Se estiver de mente aberta, com certeza será algo que você terá algum carinho depois de um tempo, mas acho que ainda será um jogo difícil de vender para crianças e adolescentes, vendo que o marketing não foi muito eficiente e talvez o tal do “público novo” nem vá conhecer o jogo, mesmo que provavelmente seria do agrado dos mesmos.
Apesar disso, a mudança que mais agradeço são as trilhas. Enquanto Earth Defense Force geralmente tenta trazer aquelas trilhas orquestradas, que você esperaria de um filme de ação ou ficção científica, a trilha de World Defenders é bem criativa, trazendo algo que você esperaria de um platformer 2D como Gunvolt ou Megaman. É muito gostosa de ouvir e fiquei surpreso com a escolha audaciosa mas muito bem sucedida.
Apesar de entender que aqueles mais apegados vão ter reclamações iniciais, gostaria de garantir para você que Earth Defense Force: World Brothers é uma experiência ótima para iniciantes e experts.
Premissa Básica
A premissa, apesar de ser mais presente do que vemos nos jogos da linha principal, é bem simples. Em uma terra quadrada, alternativa e não relacionada aos eventos dos jogos originais, alienígenas apareceram e usaram seu poder bélico para destruir o planeta, que está fragmentado e disperso. Sua meta é destruir os aliens (geralmente insetos gigantes), juntar o planeta de volta e salvar todos os soldados da Earth Defense Force, o exército mundial de soldados que jurou defender o planeta de qualquer invasão alienígena.
O tema principal me pareceu ser “união“, te fazendo salvar várias pessoas diferentes e te recompensando com novas ferramentas para passar de novos obstáculos, também te incentivando a salvar e reunir o planeta contra os malditos alienígenas. É simples, é funcional, e tem até mais charme do que eu esperava para um jogo que não liga tanto para sua narrativa.
Entretanto, os veteranos ficarão felizes de saber (mas nem tão surpresos, considerando o quanto a franquia recicla os inimigos) que a maioria dos inimigos principais que vocês já conhecem estão de volta, com alguns novos tipos para adicionar variedade. Senti falta de momentos mais “scriptados”, onde a narrativa conduz a missão para te dar ápices emocionais interessantes, assim como tínhamos em Earth Defense Force 4.1 (a missão do air strike é incrível até hoje), mas também não é nenhum demérito. Ter um ou outro é legal, mas não é como se esse fosse o foco da franquia.
Simplificando Sistemas
Para tornar a experiência mais casual, o jogo facilita o modo que as armas e as armaduras funcionam. O jogo se baseia, no lugar do clássico sistema de classes, em personagens individuais, com habilidades únicas. Cada classe virou um possível membro de equipe com armas únicas e – se quiser – pode usar qualquer arma de qualquer outro personagem.
Isso tira totalmente o sistema de loot antigo, onde você era obrigado a correr, caçando caixas vermelhas e verdes no cenário para melhorar sua armadura e conseguir armas novas, tornando o foco da missão 100% o combate. A única coisa que terá que ficar atento é em achar novos personagens, indicados no mapa de modo simples para o jogador. As habilidades usam o clássico sistema de cooldown, que qualquer jovem jogador de League of Legends vai se sentir familiar ao olhar no lugar das barrinhas antigas que o jogo original trazia.
Uma ideia muito bem vinda, é que o jogador não controla mais apenas um soldado, mudando de personagem usando os direcionais. Você pode trazer 4 soldados à uma missão e escolher convenientemente qual quiser, trazendo mais variedade e mais ferramentas para o jogador conseguir superar os desafios. Apesar de parecer simples, esse parece o maior diferencial do jogo em relação os jogos principais, mudando totalmente o jeito que uma missão fluía.
Nos jogos originais, algumas missões eram muito mais difíceis com classes específicas e muito mais fáceis com outras, e isso trazia momentos de frustração, te obrigando a morrer e trocar de classe. Aqui? Faça um grupo equilibrado e todos serão úteis. Enquanto não controla um personagem, aliás – a inteligência artificial toma o controle dele e te dá suporte. A possibilidade de co-op ainda existe no jogo também, apesar de eu não ter testado por conta de falta de amigos que gostam da franquia no Switch.
Além disso, cada personagem tem até uma “ulti” ao estilo dos MOBAs: um poder especial que carrega durante a partida e pode virar o jogo, cada personagem tendo um diferente. E o jogo conta com incontáveis personagens, que podem aumentar de poder à níveis absurdos. Esses personagens irão agradar os veteranos, considerando que alguns deles são inspirados em classes e personagens de jogos mais antigos, e até os mais novos, com personagens bizarros como um mariachi ou uma maid gato.
O maior problema que vejo, é na alta liberdade da customização dos personagens. Poder colocar qualquer arma em qualquer personagem torna a maioria da experiência na dificuldade normal bem tranquila, te dando combinações absurdas para realizar desde o começo do jogo. Entendo que a proposta é atrair o público casual, mas eu não acho que Earth Defense Force precisava se facilitar, sempre foi uma franquia bem tranquila de jogar no fácil e no normal. Isso torna o jogo bastante repetitivo, até mais que um jogo padrão da série.
Independente disso, ainda é um playground divertido e, de vez em quando, eu ainda tomo uma sova nas dificuldades altas, então não creio que é ofensivo. É uma das experiências mais casualmente divertidas da franquia, e essa parece ser a meta principal dele como jogo.
Problemas Icônicos
Earth Defense Force é uma franquia que, como já falamos: tem a falta de polimento como um dos seus carros-chefes, apesar do fato que isso afasta muitos novatos. Mesmo com o fato do visual ser muito eficiente em imagens para vender esse como um jogo menos inconsistente, alguns problemas velhos e outros novos aparecem.
Um dos principais é a escala do combate ter sido diminuída, mas não foi em nível decepcionante. Honestamente, isso podia ser pior. Os cenários destrutíveis dessa vez, pelo jogo ser baseado em voxel, tem destruições muito mais detalhadas e graduais. Geralmente, no resto da franquia, você vai danificando o prédio sem ele ter danos visíveis até ele do nada CAIR DE UMA VEZ, e perder toda a colisão que ele podia ter com o jogador no processo. Aqui, o prédio vai se danificando aos poucos e isso é bastante impressionante considerando que é um jogo feito para ser menos detalhado e mais otimizado. Por que algo tão legal está nos problemas, entretanto? É simples.
O jogo é feito por voxels e você pode deformar os prédios, ao estilo Ace of Spades (apesar de ser bem menos detalhado que o citado), mas o sistema de colisão parece se comportar bem mal e ser bastante irritante por conta dos quadradinhos. Várias vezes, usando personagens que voam, eu fico preso em quadrados no ar e vocês não sabem o quão broxante a sensação é. Isso também se aplica aos inimigos e é meio chato se comparar às batalhas legais contra naves e robôs nos outros jogos da franquia.
Considerando que já falei sobre a questão do jogo ser muito fácil e até do fato que o jogo tem menos escala, chegou na hora de olhar o elefante no meio da sala: infelizmente, o port de Switch é um dos jogos que mais me decepcionou tecnicamente desde Deadly Premonition 2. A resolução é baixa ao nível de dar desânimo, o jogo todo parece embaçado e acho esquisito que tenha quedas de quadros considerando sua simplicidade visual. Fico pensando se não seria melhor ter simplificado mais os prédios, seu sistema de destruição e ter evitado usar voxels quadradinhos perfeitinhos em tudo, em troca de melhorar a performance. Isso podia mitigar até o problema da colisão, e não creio que o impacto seria tão negativo no visual.
Dois problemas velhos são acentuados:
- 1º — as animações são bem feias. A franquia é conhecida por isso, mas alguns movimentos das criaturas – como o jeito que as formigas caminham – ficaram bem piores transpostas em voxel.
- 2º — são as já citadas quedas de frame, que acontecem de modo meio estranho e inexpicáveis. Eu não reclamo tanto de quedas em EDF se tiver muita coisa acontecendo na tela, pois acaba sendo engraçado e complementando a experiência trash, mas eu realmente acho indefensável ver isso enquanto o jogo está normal. Se isso te incomoda, pegue a versão de PC ou PS4 – mas também não acho que a versão do Switch está injogável. Só acho que com um pouco mais de tempo, dava para fazer um port melhor, pois a portabilidade é um ponto forte que complementa a diversão casual desse jogo. No fim, a escolha é sua.
Um problema bem novo, entretanto, é o fato que os personagens repetem as suas frases icônicas até a exaustão, estressando o jogador pela falta da variedade. Imagina as falas das pawns do Dragon’s Dogma, mas piorado? É disso que estamos falando.
Veredito
Felizmente, esse talvez seja o melhor spin-off da franquia Earth Defense Force. Enquanto creio com força que ele não irá trazer um público muito novo, espero que as pessoas deem uma chance no Switch, e que os veteranos não virem o olho. Esse jogo é legitimamente bom e, apesar da identidade nova não ser muito atrativa para mim (sou um velho chato), consigo achar alguns momentos charmosos e sorrir com uma coisa ali e aqui. Esse jogo traz muito dos fortes da franquia e faz o que Iron Rain e Insect Armageddon fracassarem em fazer: uma dinâmica inspirada no que Earth Defense Force faz de bom, mas de modo bem excêntrico e cheio de qualidade.
A única grande ressalva é o preço aqui no Brasil na maioria das plataformas. Creio que isso é mais um problema da publicadora e do valor do real do que necessariamente um preço internacional errado, mas vale sempre lembrar que esse é um jogo com muitas horas, mas não tão polido. É um daqueles jogos que você vai jogar um pouco por dia mas pode enjoar se jogar tudo de uma vez, então: é difícil de decidir pelo consumidor e espero que você mesmo chegue na conclusão se vale a pena ou não. Eu recomendo esperar uma promoção boa, pois merece ser jogado, mas não é um must tão urgente.
Prós:
- Muitas horas de jogo;
- Boa curva de aprendizado;
- Estética agradável;
- Dinâmica única;
- Modo online ótimo.
Contras:
- Performance decepcionante no Switch;
- Repetitivo;
- As vezes irritante.
Nota Final:
8