
Desenvolvedora: Winged Cloud
Publicadora: Gamuzumi
Data de lançamento: 24 Junho 2021
Preço: R$ 49,99
Formato: Digital
Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Gamuzumi. Não recomendado para menores de 14 anos.
O terceiro capítulo da saga chega ao Nintendo Switch, trazendo mais um pouquinho sobre nosso protagonista Hiroki e seu harém de succubus. Vou direto ao ponto sobre este capítulo, então, antes de continuar, dê uma olhada nas nossas reviews dos capítulos anteriores: Sakura Succubus 1 e Sakura Succubus 2
A new Challenger Approaching!
O início do jogo é uma sequência bem suave do anterior, mas logo somos introduzidos ao real plot do jogo: Lady Yue, a princesa e atual governante do reino das succubus está interessada em um rapaz em particular, por ele ter conseguido conquistar tantas succubi ao mesmo tempo, e claro que é Hiroki, o protagonista. Então o plot vai girar totalmente em torno disso. Algumas reviravoltas na história (já plantadas nos capítulos anteriores) finalmente florescem, e isso de alguma forma pode ser um tipo de perigo para nosso protagonista e suas companheiras.
Inicialmente eu estava errado. O jogo não quer que você tenha uma favorita. Muito pelo contrário, ele quer que você não seja capaz de escolher favoritas. Assim como o horóscopo SEMPRE tem algum aspecto que encaixa na personalidade, justamente por ser tão amplo e multifacetado, nossas succubi seguem o mesmo princípio. Com toda certeza vai ter algo nelas que você vai gostar, seja a aparência, seja o fetiche quirk dela, até a comida favorita.

Explorando pessoas e desejos
Quanto às personalidades, Marina segue liderando como mais consistente, e gosto o relacionamento com ela tem um tom de “Dama e Vagabundo”. Considerando a natureza do jogo, Hiroki é até bastante respeitoso com ela, e demonstra admiração genuína. Vemos com Cosmos – a influencer – uma clara evolução da sua personalidade e do relacionamento com o protagonista, agora se tornando alguém mais natural e verossímil, com problemas ou reações inusitadas, mas que fazem sentido dentro do contexto. Por outro lado, Ayu – a top idol do Japão – te trata de maneiras diferentes a cada vez que te encontra. Isso em conjunto com o problema da passagem do tempo nos deixa bastante perdidos.
Assim como no anterior, Sakura Succubus continua explorando outros fetiches, inserindo novos cenários e eventos com as garotas, o que às vezes gera diálogos bem esquisitos de se ler. Acho meio indecoroso cita-los aqui, não é nossa intenção julgar quaisquer gostos. Estou falando da forma não-natural como o diálogo que os envolve foi explorado.

Esse parece ser o mais reflexivo da série, colocando os sentimentos em evidência mais vezes além de só diálogos picantes”, inclusive, cenas mais explícitas estão em falta por aqui. As discussões são um pouco confusas, e os sentimentos de todas, embora claramente apaixonadas por Hiroki, as vezes conflitam com os das outras, mas só quando é conveniente. Os títulos como namorado, marido, amante e parceiro parecem se sobrepor simultaneamente, podendo ou não ser um problema para algumas das moças.

Problemas conjugais
Sobre os pontos que me incomodaram, na verdade eles são acumulados dos títulos anteriores. A passagem de tempo não é clara, então às vezes passaram 3 meses, e os diálogos não expressam nada disso imediatamente, demorando um pouco para nos situar sore os eventos off-screen que rolaram. Dá uma sensação de bagunça. A musica é exatamente a mesma, que já era repetitiva e meio enjoada, agora já se tornou um pouco demais do que eu gostaria de aguentar. E temos cenas recicladas dos anteriores. Como temos muitas cenas de céu e cenários, algumas artes novas seria interessantes
Inserir mais uma succubus na narrativa claro que exige mais tempo de tela para suprir as apresentações e relação entre elas. Aliás, exploramos aqui um pouco mais do relacionamento entre as moças, não só o romance com Hiroki. Mas com isso, a Hazel foi quase completamente excluída, tendo participações pontuais, menos de 5 minutos de tela. É muita gente pra tomar conta, realmente não vejo como dar atenção a todas em um capítulo. Volto a falar disso depois do último jogo, analisando a obra completa.

Avaliação
Sakura Succubus 3 foi o mais fraco até então. Embora ele faça o que pretende, e algumas mudanças sejam legais de se ver, é um tanto maçante e previsível. Mas de forma geral, ainda é aproveitável. Claro que a história de vida de cada um, e como você lidou com seus relacionamentos amorosos (atuais ou passados) interfira bastante na sua avaliação. Mas aqui tive a impressão de que é aquele capítulo do meio dos livro, para dar uma desacelerada e ganhar mais páginas sem entregar muita coisa. Então eu recomendo esperar o quarto da série e jogar todos em sequência.
Prós:
- Aprofundamento da personalidade das 3 primeiras;
- Mais sentimental;
- Cosmos de Bunny Girl.
Contras:
- História bem aquém das anteriores;
- Musica realmente cansativa;
- Falta de empatia.
Nota Final:
5,7