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Review | Sonic Origins

Reviva a era de ouro do ouriço mais amado do mundo em Sonic Origins, a coletânea remasterizada que reúne os quatros jogos 2D que transformaram a lendária franquia da SEGA no que ela é hoje.
Erick Figueiredo 02/07/2022

Desenvolvedora: SEGA
Publicadora: SEGA
Data de lançamento: 23 de Junho, 2022
Preço: R$ 214,95
Formato: Digital 

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela SEGA.

Sonic Origins é a mais recente coletânea com os jogos clássicos do ouriço azul. Contendo Sonic The Hedgehog, Sonic The Hedgehog 2, Sonic The Hedgehog 3 & Knuckles e sonic CD, o pacote é perfeito para apresentar os títulos que ajudaram o ouriço a se destacar como um dos ícones da indústria dos games. Oferecendo opções que focam tanto nos novatos quanto aqueles que estão cansados de jogar tais clássicos, Sonic Origins é um pacote interessante. Porém, nem tudo são flores, pois enquanto a coletânea tem seus pontos positivos, também há muitas coisas que poderiam ser melhor e outras que a SEGA ficou devendo.

Re-jogando a geração 16-bits

Primeiramente, quero dizer que jogar Sonic Origins traz uma sensação de nostalgia um pouco diferente em mim se comparado a outros relançamentos de franquias que sou fã. Minha primeira experiência com o ouriço azul, há 29 anos atrás, foi justamente com uma coletânea, a aclamada Sonic Jam, lançada no SEGA Saturn e que trazia os três primeiros jogos do personagem em um pacote cheio de extras que contava um pouco mais da história de Sonic.

Abrir Sonic Origins pela primeira vez, ser recebido com um remix do memorável Sonic World, o pequeno hub 3D que podia ser acessado em Sonic Jam, e então começar Sonic 1, foi algo especial. Confesso que me emocionei um pouco com esse pequeno gesto. Dito isso, enquanto estava feliz com as boas lembranças, não pude deixar de afastar da mente aquilo que já estava intricado na minha cabeça desde o anúncio da coletânea.

Outra coletânea que só foca nos jogos do SEGA Mega Drive. Desde o lançamento de Sonic Jam, em 1997, os jogos 16-bits do herói foram compilados em outros três pacotes. Os dois primeiros títulos do personagem também já foram relançados separadamente para as mais diversas plataformas, como o próprio Nintendo Switch. Sonic CD e Sonic 3 são os únicos que são mais raros quando o assunto é relançamento.

O que difere Sonic Origins de outras coletâneas e relançamentos, é que ele pode ser considerado a forma definitiva de jogar esses clássicos. Sonic The Hedgehog, Sonic The Hedgehog 2 e Sonic CD são baseados nas versões desenvolvidas por Christian Whitehead, que inclui melhorias como widescreen, uma nova engine de física e correção de bugs e glitchs presentes no original, além de oferecer personagens extras como Tails e Knuckles em Sonic 1.

Já Sonic 3, foi atualizado para a engine de Whitehead e inclui widescreen, correção de bugs e a adição do Drop Dash, que também foi adicionado aos outros games, no moveset de Sonic. O pacote também oferece duas formas de experimentar os jogos, o primeiro sendo o modo original, que contém vidas e resolução 4:3. Já o Aniversary Mode apresenta a tela cheia aos títulos enquanto adiciona um sistema de moedas especiais que remove o medo de games overs.

Enquanto é bom ter tais jogos de uma forma definitiva e com adições que melhoram bastante a experiência, é uma pena que apenas os originais foram incluídos no pacote Tendo sido anunciado como uma forma de celebrar os 30 anos do personagem, Sonic Origins podia ser a chance da SEGApermitir que novos fãs pudessem conhecer alguns títulos do ouriço azul que são difíceis de serem aproveitados nos dias atuais. Teria sido muito bom ter acesso a uma gama maior de opções como alguns spin-offs e até mesmo outros jogos 2D do herói como a trilogia Advance.

Fica aqui um pouco do meu desapontamento com a coletânea, visto que apesar do foco ser apenas nos jogos de plataforma 2D da era 16-bits, existem referências a outros títulos que poderiam ser adicionados. Sendo lançado para o Nintendo Switch e outras plataformas modernas, espaço não é um problema e honestamente, a SEGA poderia ter incluído mais jogos para fazer o preço, salgado, desta coletânea valer a pena

Pulando e Correndo

Sendo um pacote com relançamento de títulos 2D lançados durante a era 16-bits, Sonic Origins possui uma das jogabilidades mais simples e divertidas dos jogos do ouriço azul. Enquanto controlamos Sonic com o direcional, todos os outros botões do controle permitem que o personagem pule.

Sonic The Hedgehog, Sonic The Hedgehog 2 e Sonic The Hedgehog 3 & Knuckles permitem que os jogadores controlem: Sonic, Tails ou Knuckles. Enquanto todos compartilham a mesma base de movimentos, pulos e spindash, cada um dos heróis possuem habilidades únicas. Sonic ganha o Drop Dash, introduzido em Sonic Mania, Tails consegue voar por um tempo limitado e Knuckles pode planar. Assim, a experiência pode mudar bastante ao se jogar com um personagem diferente.

Já Sonic CD permite apenas o controle de Sonic e Tails. A falta da inclusão de Knuckles pode ser vista como uma amostra da SEGA tentar não alterar muito do que já estava disponível, visto que os jogos em Sonic Origins são baseados no ports desenvolvido por Whitehead para os aparelhos mobiles.

As versões desenvolvidas por Whitehead recriam quase que perfeitamente a física dos títulos originais. Os primeiros jogos do ouriço azul utilizam bastante de momentum para movimentar o personagem pelos cenários em alta velocidade. A adição de habilidades como o Drop Dash contribui bastante para ajudar a manter a ação em movimento. Contudo, é preciso mencionar que ambos Sonic 1 e Sonic CD são games mais focados nos desafios de plataformas, com o próprio Drop Dash não tendo muito uso.

As burradas de um trabalho mal feito

Sonic Origins serve perfeitamente para aqueles que nunca jogaram os títulos originais do ouriço azul. Contudo, os veteranos vão encontrar alguns pequenos problemas aqui envolvendo algumas mecânicas e movimentação dos personagens.

Como mencionado na parte anterior, os games em Sonic Origins são baseados nas versões produzidas por Whitehead, com exceção de Sonic 3, que foi desenvolvido do zero para a coletânea. O trabalho de portar tais jogos ficou a cargo de um time interno na SEGA, enquanto a Headcanon, pequeno time de desenvolvimento comandado por Stealth, um dos desenvolvedores de Sonic Mania, ficou encarregado de produzir a forma moderna da terceira aventura do ouriço.

Como já é de costume, a SEGAdecidiu colocar a mão na massa e fazer os portes à sua própria maneira. O resultado foi que ao integrar a Retro Engine, usada na criação das versões modernas dos títulos, para os consoles e incluir menus com que utilizam a Hedgehog Engine 2, a engine atual dos jogos mais recentes do ouriço, erros surgiram que acabam por atrapalhar a experiência de veteranos que conhecem cada jogo meticulosamente. Além disso, outros problemas mais óbvios apareceram.

Controlar os personagens ainda é similar aos jogos originais ou suas versões atualizadas. O problema envolve as habilidades extras, principalmente o Drop Dash. Diferente de Mania, e Sonic 3, a nova mecânica é um pouco dura demais de se utilizar em Sonic The Hedgehog, Sonic The Hedgehog 2 e Sonic CD, limitando bastante as oportunidades de usá-la em sua máxima possibilidade.

Permita-me explica-los rapidamente um dos elementos mais intrigantes da jogabilidade 2D de Sonic. Nos jogos originais do personagem, ao se pular com o ouriço azul, o jogador fica preso na direção que o pulo foi realizado e não é possível mudar no meio do ar. Ao adicionar o Drop Dash, os desenvolvedores da SEGA esqueceram de remover tal limitação e assim o movimento fica bastante limitado e menos fluido do que em jogos como Sonic Mania, onde era possível alterar a direção do pulo.

Sonic 3 não possui esse problema, com o Drop Dash sendo bem mais fluido e funcionando de forma similar a sua introdução em Sonic Mania. Isso acontece graças ao InstaShield, uma habilidade que o ouriço azul possui no jogo, sendo um ataque extra que oferece alguns quadros de invencibilidade durante sua animação e que cancela a “trava” sobre a movimentação do ouriço no ar.

Obviamente este é apenas um pequeno problema que poucos vão notar. Um problema maior é que fica ainda mais evidente jogando os títulos em ordem é a AI de Tails. Sendo possível jogar com o combo de Sonic & Tails, nas versões originais, a raposinha sempre dava um jeito de tentar acompanhar o ouriço. Caso o jogador se separasse do parceiro, era só esperar alguns segundos e Tails voltava voando rapidamente.

Apenas Sonic 3 continua com essa tradição. Por alguma razão bizarra, a AI do personagem em Sonic 1 e 2 sofre de erros. Ao se separar de Tails nestes games, será comum que o jogador fique ouvindo sem parar o barulho dos pulos do personagem, uma vez que ele quase não retorna mais de sua maneira tradicional. É bastante chato ficar ouvindo a raposa pulando sem parar em vez de simplesmente voltar voando. A SEGA também removeu por alguma razão o efeito sonoro do voo de Tails, o que é no mínimo bizarro.

Por fim, um problema que aparece em todos os jogos da coletânea envolve as hitboxes. Colisões com objetos estão um pouco bagunçadas e muitas vezes o jogador acaba sendo atingido sem estar muito perto do obstáculo. Sonic 3 sofre bastante disso, muita das vezes perdi vidas porque Sonic acabou morrendo esmagado em situações que não deveria ocorrer.

Os adicionais da coletânea

Além de permitir que jogadores experimentem os títulos originais do ouriço azul, Sonic Origins também inclui alguns extras. Além de jogar os games separadamente, é possível aproveitá-los em conjunto via o modo Story, tentar completar os estágios o mais rápido possível via Time Attack e enfrentar os chefes no modo Boss Rush. As principais novidades da coletânea, contudo, ficam no modo Mission e o Museum.

Mission mode envolve uma série de curtos desafios em cada jogo que jogadores podem completar para obter moedas especiais, que em troca podem ser utilizadas no Museum. Tal modo oferece uma série de artes e músicas de diversos títulos da franquia Sonic. É uma pequena amostra de uma rica história.

Como mencionado anteriormente, os jogos em si receberam adições como widescreen e melhorias na jogabilidade. Os estágios especiais de cada título também foram otimizados e tudo roda a 60 quadros por segundos. O mais legal, contudo, é a gama de customização presente nos games. Utilizando os códigos dos originais é possível habilitar o Level Select, que além de oferecer a escolha de estágio, também possibilita que algumas opções sejam ativadas, tais como: escudos elementais nos games, InstaShield, sétima esmeralda em Sonic 1 e até o bug original dos espinhos presente no lançamento inicial do primeiro game da série.

Apresentação, um ponto que tem seus altos e baixos

Sonic Origins atualiza um pouco das sprites e assets 2D dos jogos para adequá-los à maior resolução presente nos monitores modernos. Os games estão bonitos e no caso de Sonic 3, novas sprites foram criadas do zero para complementar o que estava faltando no lançamento original.

Algo que chama a atenção é que Sonic Origins está totalmente traduzido para o português do Brasil. Apesar dos jogos do ouriço não terem uma grande quantidade de texto, é muito bom saber que a SEGA pensou em oferecer tal opção. Tutoriais também estão disponíveis para os games e isso só me faz pensar o quanto o pacote foi pensado para aqueles que estão conhecendo o personagem.

Animações especiais foram criadas para cada título e para a coletânea em si. Sendo bastante curtas e servindo como uma “introdução” e “final” para os jogos, elas são bacanas e dão um toque especial no pacote. Porém, fica bastante estranho que escolheram manter a animação original de Sonic CD enquanto criaram a nova. Obviamente, a intro e ending do game é icônica, mas fica evidente a diferença de qualidade quando pula de uma para a outra sem pausa.

Um ponto de importância para a apresentação de qualquer jogo de Sonic é a música. Neste quesito Origins tem seus altos e baixos. Enquanto a trilha sonora de Sonic 1, 2 e CD está aqui sem grandes problemas, com a coletânea oferecendo até mesmo a opção de utilizar a soundtrack americana ou japonesa de Sonic CD, o terceiro título do ouriço azul é onde está o divisor.

Sonic The Hedgehog 3 é envolto em um segredo que não é tão secreto assim, Michael Jackson, ex-rei do pop, esteve envolvido em sua produção. Algumas das trilhas sonoras do game, mais especificamente: Carnival Night Zone, Ice Cap, Launch Base, Mini Boss Theme, Knuckles Theme e o Ending; tiveram a participação do artista e seu grupo de compositores.

Como tal, nos últimos anos, Sonic 3 sempre esteve “escondido” dos relançamentos por conta de alegações de que a SEGA deveria pagar para poder utilizar as músicas. Contudo, em 2020, um protótipo do game foi liberado online e nele é possível escutar as versões originais dos temas de tais zonas.

Essas versões foram as escolhidas pela SEGA para serem utilizadas neste relançamento. Jun Senoue, compositor da franquia, foi escolhido para ser o responsável por “finalizá-las”. O resultado final acabou sendo desapontante para ser sincero, as melodias em sua forma protótipo são boas, mas o trabalho de Senoue, que participou do desenvolvimento original, não ficou legal, sendo bastante nítido que a qualidade decai para próximo de midi ao mudar para uma das zonas que foram afetadas. O que é uma pena, visto que esta era a oportunidade perfeita para poder dar um toque final nessas músicas.

Também é uma pena que a SEGA decidiu não tentar conseguir as músicas da versão de SEGA Mega Drive de Sonic 3. Nada contra as versões protótipos, mas as melodias compostas por Michael e seu time são icônicas e ajudam bastante a transmitir a experiência de se jogar um game do ouriço azul. A trilha sonora é importante em Sonic e poder oferecer diversas opções certamente iriam agradar bastante os veteranos que acompanham o ouriço há anos.

Stage Clear: Que venham os próximos 30 anos

Sendo uma perfeita forma de apresentar o ouriço azul a uma nova geração, Sonic Origins é um bom pacote. Oferecendo alguns dos melhores jogos do personagem, alguns desafios extras e a possibilidade de conhecer mais a história do herói, ele é bastante recomendado a novos fãs. Os veteranos também serão agradados com a melhor forma de se jogar os games nos consoles modernos.

Porém, nem tudo são flores. Existem problemas em Sonic Origins que a SEGA precisa consertar. Além dos mencionados anteriormente, também há bugs novos e o game até chegou a travar comigo jogando com algumas opções ativadas. Também teria sido melhor a inclusão de alguns extras a mais como spin-offs para ajudar a celebrar ainda mais os 30 anos do ouriço azul.

O valor da coletânea também deve ser mencionado. Como um grande fã de Sonic, que acompanha o ouriço há 23 anos, o preço pedido por Sonic Origins é surreal. Sonic 3, a única adição nova, é fantástico, mas quando até Sonic Mania foi vendido por um preço menor, fica a dúvida sobre o porquê da SEGA querer cobrar tanto por jogos que já estão disponíveis de outras formas. Os DLCs extras, que adicionam músicas e a opção de visualizar as ilhas no menu inicial em 3D, também não valem o investimento extra.

No geral é um bom pacote que ficou devendo um pouco para algo que comemora 30 anos do personagem. Confesso que é legal ter os jogos em um único lugar com as melhorias como moedas especiais, que além do museu também podem ser utilizadas para jogar special stages que não foram completos, e a widescreen. Veteranos e novatos vão conseguir aproveitar bem a coletânea, mas espere até uma promoção deixá-la a um preço mais acessível.

Prós

  • Quatro bons títulos com Widescreen em um único pacote;
  • Melhorias do modo aniversário vão ajudar bastante novatos;
  • Boas opções de customizações para os títulos;
  • Modo Mission tem desafios interessantes.

Contras

  • Preço elevado;
  • Não há muitos extras;
  • Impossibilidade de jogar Widescreen com vidas;
  • Falta de mais títulos que ajudariam a comemorar a trajetória do ouriço azul.

Nota:

7.5

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Erick Figueiredo
Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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