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Review | FRONT MISSION 1st: Remake

Um clássico dos RPGs Táticos retorna! FRONT MISSION 1st chega ao Nintendo Switch em um remake brilhante pela Forever Entertainment, mas será que sua jogabilidade e enredo ainda são revelantes nos dias atuais?
André Barrozo 30/11/2022

Desenvolvedora: Forever Entertainment
Publicadora: Forever Entertainment
Data de lançamento: 30 de novembro, 2022
Preço: R$ 179,99
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Forever Entertainment.

Revisão: Marcos Vinícius

A era de ouro dos 16-bits trouxe inúmeros RPGs que tornaram-se a cara do SNES, exemplos como Chrono Trigger, Secret of Mana, Super Mario RPG e a segunda trilogia de Final Fantasy é certeza que trará muitas boas lembranças aos fãs do gênero da época. Contudo, há várias outras jóias do console da Nintendo que permaneceram apenas no Japão, ou apenas receberam uma chance no exterior quando portados para consoles seguintes — este último é o caso de FRONT MISSION 1st.

Lançado originalmente em 1995 para o Super Famicom, FRONT MISSION 1st é o primeiro título de uma linha de jogos de RPG de estratégia com narrativa focada em conflitos militares e tensões políticas, sobretudo abrangendo robôs gigantes conhecidos como “Wanzers”. O design de personagens esteve a cargo do Yoshitaka Amano, da série Final Fantasy, enquanto sua trilha sonora foi composta pela lendária Yoko Shimomura.

Embora haja outras duas sequências numeradas e alguns spin-off, FRONT MISSION 1st certamente é o que merece ser rotulado como um cult classic, transitando entre outras plataformas como o PS1 e Nintendo DS, até chegar no remake para Nintendo Switch que foi produzido pela Forever Entertainment, que passou trabalhar em remakes sob licença desde Panzer Dragoon: Remake.

Robôs gigantes e estratégia

FRONT MISSION 1st é uma história sobre guerra e, diferente da narrativa costumeira do cinema mainstream, os maiores interesses envolvidos raramente tem algo a ver com honra ou liberdade. Esqueça o combate atual por drones, em 2090 os soldados controlam unidades de combate conhecidas como “Wanzers”, algo intermediário entre um Metal Gear e um Gundam, equipados com todo tipo de armamento que você pode imaginar.

O jogo entrega a possibilidade de vermos os dois lados da guerra desde o seu início, jogando como Oceania Cooperative Union (O.C.U.) ou Unified Continental States (U.C.S.), que dividem o controle da ilha Huffman, palco dos acontecimentos desse primeiro remake – sim, no futuro receberemos remakes de FRONT MISSION 2 e FRONT MISSION 3.

Royd é um prodígio, ascendendo na carreira militar de forma surpreendente, fazendo com que chegue rápido a patente de capitão da OCU. Após uma malfadada investigação em um território fronteiriço, acontece o desaparecimento da noiva do capitão, a Tenente Karen Meure. O cheiro de cilada fede forte aqui, e Royd foi exonerado do posto de comando de seu pelotão, caindo em desgraça e se sujeitando a lutas clandestinas de wanzers para se sustentar.

Depois de mais uma dessas lutas, um personagem misterioso oferece a possibilidade de Royd ir novamente ao front, dessa vez como uma força auxiliar da OCU. Vendo a chance de descobrir mais sobre o desaparecimento de sua amada, o antigo capitão vai mais uma vez ao campo de batalha. Estaria ele disposto a pagar o preço para saber a verdade? 

É tático. É RPG. É delicioso.

Um fato corroborado por cada novo jogo do gênero que chega na plataforma é que o Nintendo Switch é o console perfeito para fãs de longa data. No momento do lançamento dessa review, vemos chegar ao console híbrido da BIG N o grandioso TRIANGLE STRATEGY e outro petardo do gênero, Tactics Ogre: Reborn. Ele é a única plataforma que possibilita de forma nativa, sem necessidade de outros periféricos, que os jogos sejam desfrutados de forma portátil ou na TV, servindo tanto ao nicho de jogadores de SRPG que ficaram órfãos dos portáteis da Sony, tanto por aqueles que querem admirar o campo de batalha em alta resolução na sua TV.

FRONT MISSION 1st tem uma jogabilidade que exige muito do jogador. Nas primeiras horas de jogo é exigido que as mecânicas básicas sejam conhecidas e essa explicação básica vem em forma de um tutorial que não faz parte da narrativa de jogo, sendo uma parte que precede o jogo em si. Se você passar pelo tutorial de forma displicente, o que poderia ser uma experiência divertida vai se tornar algo tão excruciante quanto comer um estrogonofe de jiló.

Normalmente, o sucesso em jogos desse gênero vai do correto posicionamentos das unidades, fazendo uso do diagrama de vantagens e desvantagens de cada unidade para otimizar a velocidade do combate, porém aqui o buraco é um pouco mais embaixo. Lembram que as unidades de combate são os wanzers? Então, será necessário construir uma build que valorize as habilidades de cada piloto, mas calma que eu explico: se uma unidade sua tem estatísticas maiores em combate a curto alcance, não faz sentido montar um wanzer com lançadores de foguete, por exemplo.

Outro detalhe que acrescenta uma camada de complexidade à jogatina é que cada uma das partes do seu wanzer tem pontos de vida. Caso o braço esquerdo e direito sejam inutilizados a sua unidade não poderá mais atacar ou se o corpo principal da dela for destruído, o wanzer explode e não será mais possível utilizá-lo naquele cenário.

Essas condições de derrota só mudam no modo Arena, onde você perde o combate caso os braços da unidade sejam comprometidos também, pois né, como você vai atacar. O que seria de um soldado sem seus suprimentos? Então trate de se municiar de itens de recuperação, pois os combates são longos e estes itens serão de uso indispensável para uma progressão mais tranquila.

Um conflito que se vence nos detalhes

As missões da campanha principal não são o único lugar onde a sua atenção vai se voltar durante a jogatina. Após o primeiro embate, é apresentado ao jogador um mapa da ilha Huffman, onde o jogador deverá se deslocar para os combates e para cidades. Nestas últimas é onde o jogador terá a possibilidade de manusear as builds dos wanzers do seu pelotão, receber as missões e farmar experiência em combates contra outros pilotos no modo Arena.

Esse modo é vital para que os embates da campanha principal sejam mais tranquilos, por isso caso a coisa toda esteja muito mais complicada que o normal, saia do combate e fique um tempo farmando experiência e grana ali. Também é importante para você ter uma noção maior de quais builds funcionam melhor para cada tipo de adversário sem ter de passar por combates muito longos.

O Bar do jogo também deve ser visitado a cada nova cidade. As pessoas que estão ali disponíveis para conversar vão te dar mais informações sobre a realidade onde vocês está inserido, além de dicas do que fazer para ter mais sucesso nos combates, mesmo em português de Portugal dá para entender bastante do que é dito, salvo umas gírias muito da engraçadas usados por nossos irmãos lusitanos.

Um retorno bem vindo, mas com ressalvas

Com os orçamentos cada vez mais apertados e os custos de produção cada vez mais astronômicos, é bom ver empresas como a Square Enix dando uma nova chance a franquias que estão esquecidas há muito tempo. FRONT MISSION 1st tem uma curva de aprendizado muito alta e isso pode afastar aqueles que gostariam de conhecer o jogo em um gameplay mais casual. Isso poderia ser resolvido com um modo de assistência que auxiliasse as escolhas do jogador durante a campanha ao menos. Pensando nisso, o jogo falha um pouco em chamar atenção de possíveis novos fãs para a franquia.

Porém, se você tiver jogado de forma razoável um SPRG, vai encontrar aqui uma jogabilidade tão recompensadora quanto desafiadora e uma história que nos remete a Guerra Fria mas que não deixa de ser atual ao abandonar o maniqueísmo dos blockbuster que saturam o mercado. Mostrar a guerra como algo usado para privilegiar um grupo muito pequeno e com interesses quase sempre nefastos é uma mensagem que sempre deve ser promovida e encorajada. Joguem FRONT MISSION 1st: Remake!

PRÓS:

  • Trama adulta com personagens críveis;
  • Jogabilidade profunda;
  • Player com a trilha sonora antiga e atualizada;
  • Possibilidade de jogar os dois lados da guerra;
  • Está em português, embora de Portugal.

Contra:

  • Poucas melhorias de QoL que facilitem novatos no gênero SRPG.

nota final:

9

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André Barrozo
André Barrozo
Formado em Comunicação Visual pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Pitaqueiro de games sempre que pode.
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