Skip to content
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
NintendoBoy

NintendoBoy

Niche Games on Nintendo Consoles

  • Notícias
    • Indústria
      • Nintendo Switch
    • Entretenimento
    • Nintendo 3DS
    • Wii U
    • Mobile
  • Artigos
    • Entrevistas
  • Review
    • Preview
  • Guias
  • Listas
  • RetroBoy
  • TCG
  • Entretenimento
    • Filmes
    • Anime
  • Redação
    • FALE CONOSCO
    • Portfólio
  • Review

Review | Chained Echoes

Uma ode aos clássicos RPGs da era 16-bits, em Chained Echoes acompanhamos a jornada de um grupo de heróis que quer pôr fim à guerra entre três nações. Esbanjando beleza e fluidez, é um título ambicioso que não pode ficar fora do seu radar.
Paulo Cézar 22/12/2022

Desenvolvedora: Ark Heiral
Publicadora: Deck 13
Data de lançamento: 8 de dezembro, 2022
Preço: R$ 47,99 
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Deck 13.

Revisão: Marcos Vinicius

Nos últimos anos, um dos fenômenos com maior proeminência dentro do universo dos jogos independentes foi a explosão de jogos que buscaram retomar algum gênero ou estilo de jogo que se encontrava de alguma forma preso no passado. Junto ao crescimento desse estilo de projeto inegavelmente andam tanto sentimentos nostálgicos quanto saudosistas, que suplicam por uma volta aos ” velhos tempos” através de jogos que, de certa forma, homenageiam, conservam e inovam dentro do legado deixado por clássicos de outrora.

Os esforços para a criação dessa onda de jogos que buscam revitalizar uma visão nostálgica se mostraram especialmente diversos mesmo dentro do mesmo gênero, desde grandes empresas buscando revisitar a jogabilidade dos clássicos dos RPGs japoneses como a Square Enix com seu título Octopath Traveler, até projetos com o mesmo intuito, mas que tiveram seu financiamento feito pelo público, como o jogo da análise de hoje: Chained Echoes.

Interessante antes mesmo de começar

Fora as esperadas credenciais dadas por suas claras inspirações, Chained Echoes traz junto a si uma história de desenvolvimento especialmente interessante. Apesar de não ser o primeiro jogo que foi desenvolvido de tal forma, ainda é raro ver jogos inteiramente feitos por uma só pessoa, em especial jogos de um escopo tão ambicioso como Chained Echoes.

Desenvolvido por Matthias Linda, o jogo traz claras inspirações dos JRPGs clássicos de Super Nintendo (como Chrono Trigger por exemplo), e com a promessa de trazer uma releitura dos clássicos RPGs japoneses foi criado um Kickstarter afim de angariar fundos para o desenvolvimento do jogo em 2019, que teve sua campanha bem sucedida. Após um longo desenvolvimento, Chained Echoes foi finalmente lançado nesse fim de ano, e inegavelmente superou algumas expectativas.

Uma saga no continente de Valandis.

A história de Chained Echoes começa narrando a saga Glenn, um jovem que inicialmente se encontra na embarcação voadora de um grupo de mercenários que atuam no continente de Valandis. Na sequência introdutória do jogo já são demonstradas alguns dos pontos de que serão centrais à trama, como: A natureza bélica que o continente se encontra, devido a um conflito centenário entre os reinos que ali se situam; Um cenário medieval fantasioso com coexistência entre reinos, guildas, tavernas e mechas; Além de numerosas reviravoltas que se fazem especialmente presentes na trama.

Tudo isso contribui para a criação de uma narrativa sólida e coesa, que é enriquecida pela adição de personagens controláveis ao decorrer da trama. Estes tendo origens diferentes, desde ladras a músicos, agregam para um elenco diverso com características e personalidades que se diferem entre si, tornando diálogos e interações ao decorrer da história do jogo mais interessantes e menos repetitivos.

A história do jogo também não foge de temas mais delicados, em especial pela natureza do universo em que é situada. Temas como morte, guerra e traições de forma alguma são evitados dentro da narrativa, o que traz de certa forma maturidade na história do jogo, coisa que é relativamente escassa dentro dos maiores do jogos gênero. Todas essas características trabalham em conjunto pra construir uma história coesa que consegue envolver o jogador. Minha única contrapartida quanto a isso é a reprodução do exaustivamente usado arquétipo do ” grupo de amigos que quer trazer paz ao mundo”, mas fora essa pequena ressalva Chained Echoes cumpre com coerência seu papel nesta quesito.

Ataque com tudo, mas nem sempre.

O sistema de combate de Chained Echoes a primeira vista não foge muito dos JRPGs tradicionais, trazendo consigo um sistema já bem conhecido de combate por turnos, com ataques simples e habilidades especiais que consomem pontos a cada uso. Um dos principais diferenciais que percebi desde as primeiras experiências de combate que tive no jogo foi a ênfase no uso de buffs e debuffs, que muitas vezes acabam não tendo um peso tão grande em outros jogos do gênero, coisa que não se repete aqui.

O sistema também traz consigo uma certa liberdade que o jogador consegue explorar através de sua própria criatividade. Por exemplo: Ao decorrer da trama é possível controlar um personagem que tem uma habilidade de arremessar óleo em seus inimigos, junto a isso também existem personagens que possuem habilidades pirotécnicas, combinando essas duas habilidades diferentes dentro de uma batalha é possível infringir um dano passivo ao inimigo por alguns turnos, deixando-os literalmente queimando.

A adição de pequenos detalhes como este torna o combate do jogo mais livre e dinâmico através de uma certa recompensa pelas tentativas do player em explorar novas possibilidades dentro dos sistemas do próprio jogo, o que prende ainda mais o jogador dentro de suas mecânicas. Mesmo com tudo isso, o que diferencia, e coroa o, sistema de combate do jogo é o sistema que aqui é chamado de Overdrive.

Ao decorrer dos primeiros combates do jogo o jogador vai notar uma barra no canto superior esquerdo da tela, essa é a barra de Overdrive. O sistema funciona de maneira razoavelmente simples, mas traz uma complexidade adicional considerável as batalhas do jogo. A barra começa como na imagem acima, completamente zerada, ao selecionar qualquer tipo de ataque o jogador verá uma projeção de qual efeito a ação escolhida terá dentro da progressão da barra. Existem três estágios dentro desse progresso, um neutro, o Overdrive e o Overload.

Dentro do estágio neutro, como esperado, não existe qualquer alteração ao combate do jogo. Já os estágios Overdrive e Overload funcionam de forma diretamente oposta. No Overdrive sua party causa mais dano e sofre menos dano que o inimigo, o que ocorre de forma diretamente oposta no outro modo. No fim das contas a ideia é manter o combate sempre dentro do modo Overdrive, porém ações diferentes movem a progressão da barra para direções diferentes, o que resulta em uma complexidade adicional ao combate do jogo, já que nem sempre a ação preferida pelo jogador será a ideal para manter o jogador dentro de um horizonte positivo dentro da batalha.

No geral o combate de Chained Echoes em essência é intuitivo e muito bem pensando, e mesmo não sendo tão complexo quanto alguns jogos do mercado, consegue prender o jogador com suas mecânicas intuitivas e um sistema de progressão, que apesar de também não ser dos mais complicados, segue a mesma linha ditada pelo combate do jogo, tornando os sistemas do jogo coesos como um todo.

Um show em 16×16

A parte visual de Chained Echoes não decepciona, e definitivamente é um show a parte. O jogo traz claras inspirações de RPGs da era de Super Nintendo, em especial nos jogos da Square Enix, como Chrono Trigger e Final Fantasy VI. Apesar da inspiração nos títulos o jogo não tenta reproduzir as limitações de hardware da época, e assim expande dentro das possibilidades que pixels arts proporcionam na atualidade, com animações mais fluidas, cores mais diversas e vibrantes, além de cenários e spirtes de inimigos altamente detalhados.

A única pessoa a fazer parte do produto final do jogo além de Matthias Linda, que trabalhou tanto na arte quanto no desenvolvimento geral do jogo, foi Eddie Marianukroh que compôs a trilha sonora do jogo em sua totalidade, e devo dizer que seu trabalho foi um sucesso. A trilha sonora do jogo é épica e se mescla perfeitamente com os visuais e com a história do jogo, de forma quase imperceptível em alguns momentos, mas tomando para si o protagonismo em outros. No geral a trilha sonora compre seu papel com excelência.

Conclusão

Chained Echoes honestamente é uma surpresa, uma das grandes. Do início ao fim o jogo se mostra coeso, desde seu sistema de combate até sua história. O jogo investe numa modernização tanto quanto da gameplay, quanto da narrativa dos clássicos de SNES, trazendo mudanças como a completa eliminação dos combates aleatórios a introdução de elementos mais maduros na narrativa, que são modernizações muito bem vindas aqui. Em suma, Chained Echoes é nada mais nada menos que um sucesso.

Prós:

  • Construção de personagens e mundo interessante e coesa.
  • Jogabilidade e sistemas de combate extremamente coesos, que prendem o jogador.
  • Visuais e trilha sonora extremamente bem feitos, que contribuem para a experiência como um todo.

Contras:

  • Ausência de português brasileiro como opção de idioma.
  • Utilização de clichês como ponto de partida para a estruturação da narrativa.

Nota:

9

  • Sobre
  • Últimos Posts
Paulo Cézar
Paulo Cézar
Meu nome é Paulo. Sou fã de JRPGs, com um destaque especial aos jogos da série Megami Tensei.

Costumo fazer introduções um pouco exageradas.
Paulo Cézar
Últimos posts por Paulo Cézar (exibir todos)
  • Review | VALIS: The Fantasm Soldier Collection - 04/08/2024
  • Shin Megami Tensei V: Vengeance é anunciado para Switch — Versão expandida do RPG de 2021 com nova rota de jogo, cenários e mais - 21/02/2024
  • Review | 8-Colors Star Guardians + - 11/01/2024

Continue Reading

Previous: DNF DUEL: Jogo de luta spin-off de Dungeon Fighter Online chega ao Nintendo Switch no dia 20 abril de 2023
Next: Otome Visual Novel, BUSTAFELLOWS Season 2 chega ao Nintendo Switch 25 de maio de 2023 no Japão

Relacionado

Review | Date Everything!
  • Review

Review | Date Everything!

12/06/2025
Review | Mario Kart World
  • Review

Review | Mario Kart World

10/06/2025
Review | Gal Metal
  • Review

Review | Gal Metal

09/06/2025
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
Copyright © All rights reserved. | DarkNews by AF themes.