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Review | Disney Illusion Island

Ajude Mickey, Minnie, Donald e Pateta a recuperar os três Tomos Mágicos e salvar o mundo de Monoth da destruição.
Wendel Barbosa 14/08/2023

Desenvolvedor: Dlala Studios
Publicadora: Disney Electronic Content
Data de lançamento: 28 de Julho, 2023
Preço: R$ 199,00
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Disney Electronic Content.

Revisão: Davi Dumont Farace

Mickey e sua turma são figurinhas cativas nos videogames da Nintendo desde a era 8-bit. Jogos de plataforma (2D ou 3D), como Mickey Mousecapade, Magical Quest, Mickey Mania e Epic Mickey, são exemplos de sucesso nos consoles da gigante japonesa, desde o Nintendinho. Isso sem mencionar títulos renomados, baseados nos longas de animação da Disney, que fizeram a alegria dos donos do Super Nintendo, nos anos 90, como O Rei Leão e Alladin, só para citar alguns. Tendo em vista o sucesso absurdo do Switch, era de causar certo espanto a ausência de um título plataforma da turminha. Mas, Disney Illusion Island chegou para corrigir isso. 

Visual controverso

Uma coisa que causou muita controvérsia gira em torno do design dos personagens e dos cenários do jogo, que dialogam com o visual visto em animações mais recentes do estúdio, mas que se distanciam da arte mais tradicional ou conservadora vista, por exemplo, no belíssimo Castle of Illusion, do Mega Drive. A mudança no visual, muito mais cartunizada, veio acompanhada de uma acentuação dos estereótipos – também fruto das animações recentes – de cada um dos personagens presentes no jogo: Mickey, Minnie, Pateta e Donald. É um tipo de loucura muito característica em personagens da Warner, mas não nos da Disney.

O humor um pouco mais ácido e os visuais não me incomodaram. Dentro do que o título se propõe, tudo é muito bonito e bem feito. Os cenários poderiam ser um pouco mais detalhados? Sim! Mas, não chegam a incomodar e sintetizam bem as características de cada área explorada na aventura. Mensurar a “beleza” do título através da nostalgia nutrida pelas animações clássicas, que muitos cresceram assistindo, chega a ser bobo. Para uma criança de dez anos, o visual tradicional do Mickey, é o visto em Disney Illusion Island. Então, tudo é uma questão de gosto e ponto de vista. Os marmanjos saudosistas podem até reclamar, mas dificilmente uma criança (público alvo do jogo) irá se incomodar com isso.

O mundo mágico de Monoth

Na história, Mickey e sua turma acreditam estarem partindo rumo a um divertido piquenique, quando são transportados por Toku para o mundo mágico de Monoth. A armadilha foi tramada para que ele pudesse convencer os quatro amigos a ajudar na árdua tarefa de resgatar os três livros mágicos (Astronomia, Engenharia e Botânica) que foram roubados da biblioteca do reino. Depois de muita enrolação e exaltação (principalmente, por parte de Donald), a promessa de que seriam heróis (bem recompensados) e que teriam, finalmente, o seu tão esperado piquenique, os convence a se aventurar naquele mundo, em busca dos Tomos Mágicos.

As cenas animadas, que contam a história, são divertidas e apresentam de forma precisa as características de cada um dos personagens. Uma pena que não sejam tão rotineiras. Os diálogos são rápidos e cheios de humor, com uma pitadinha de sarcasmo. As melodias orquestradas dão o tom certo para cada área que exploramos. Ao longo da aventura encontramos muitos outros personagens que nos ajudam de alguma forma na missão. O jogo possui legendas em castelhano, inglês, italiano, japonês, francês, mas não em português do Brasil. São coisas que não dá para entender. Como o foco do título são os jogadores mais novinhos, seria bem legal, pelo menos, ter legendas no nosso idioma, para que as piadas e história fossem melhor compreendidas. 

Uma grata surpresa

A estrutura de progressão no jogo me causou uma grata surpresa. Isso porque a aventura não está dividida em fases, de exploração vertical ou horizontal, com início, meio e fim, como vemos em Donkey Kong e Sonic. As áreas, na verdade, são todas interconectadas e a exploração é livre, no melhor estilo Metroidvania da vida, com um mapa gigante. É importante frisar, porém, que apesar de alguns elementos do subgênero – como backtrack – ele não se debruça totalmente no estilo. 

Apesar das idas e vindas serem constantes, toda aventura é muito bem direcionada e a exploração conta com certa linearidade. Outro ponto de diferenciação, com Metroidvanias, é a ausência de combates. Toda a aventura consiste em ultrapassar os desafios, seja saltando de inimigos ou demais perigos presentes nas plataformas. É algo que já vimos em títulos como Celeste, mas sem – obviamente – a dificuldade absurda do jogo. 

Dificuldade amistosa

A dificuldade, na verdade, é muito amistosa, com pequenos e raros lampejos de dificuldade em um outro momento, onde se exige maior precisão nos comandos. Sem contar que o jogo conta com inúmeros pontos de salvamento e a única punição quando perdemos todos os nossos corações é voltar para o último ponto de controle. Que, bem provável, estará do lado de onde você falhou. Podemos até escolher o nível da dificuldade, na tela inicial do jogo, mas a mudança só altera a quantidade de corações que começamos a aventura. As lutas contra os chefões, que consistem – assim como o resto do jogo – em desafios de plataforma, talvez sejam as menos fáceis.

Os comandos, assim como a dificuldade, também não são complicados. Basicamente, temos um botão para saltar e outro para usar as habilidades especiais que vamos adquirindo ao longo da nossa busca pelos Tomos Mágicos. Essas habilidades – que podem ser obtidas com o simpático crocodilo Mazzy – parecem dar as caras de forma aleatória. Mas, mais pra frente, tem um plot twist que deixa tudo bem mais claro. O ritmo de exploração do mapa é ditado, justamente, por esses novos poderes que conquistamos. E não há uma diferença prática dessas habilidades entre os quatro heróis da aventura. A única coisa que muda é a skin e a animação em cima da ação realizada.

Disney Illusion Island é uma aventura que pode ser apreciada de forma cooperativa local com até mais três amigos. Cada um escolhe um personagem para começar a bagunça. Infelizmente, não há um cooperativo online. Outro elemento presente é a busca por colecionáveis, como cartões Tokuns, Glimts, fragmentos de memórias e as clássicas orelhinhas do Mickey que garantem ótimas selfies com a turminha, que aumentam nosso tempo com o jogo e desbloqueiam galerias com imagens e artes conceituais dos personagens. Seguindo a história, sem se preocupar com eles, dá para fechar o jogo em menos de oito horas. Mas, aconselho a, pelo menos, buscar completar os quadros com os Glimts, para garantir novos corações para Mickey e sua turma.

Uma boa pedida

A mais nova aventura do camundongo da Disney e seus amigos é digna do legado dos jogos que o antecederam e que sempre foram sucesso dentro dos consoles da Nintendo. É um jogo bonito, divertido e com controles ágeis. Antes que me esqueça, o tamanho dos personagens nos cenários (considerados muito pequenos por alguns) não me incomodaram, seja jogando na TV ou no modo portátil. Dá para entender exatamente tudo que está acontecendo na tela, com precisão. Enfim, explorar o mundo de Monoth não é cansativo (longe disso), os diálogos são engraçadinhos e tudo isso pode ser aproveitado à moda antiga: com amigos jogando bem ao nosso lado. Em suma, Disney Illusion Island é uma boa pedida para os donos do Nintendo Switch. 

Prós:

  • Visual colorido;
  • Melodias orquestradas;
  • Controles ágeis;
  • Exploração livre.

Contras:

  • Sem localização PT-BR;
  • Ausência de um cooperativo online;
  • Ausência de combates;
  • Fácil demais.

Nota final:

8

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Wendel Barbosa
Wendel Barbosa
Professor de História e entusiasta de joguinhos eletrônicos desde 1984.
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Tags: Disney plataforma review

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