
Desenvolvedora: Arzest, Sonic Team
Publisher: SEGA
Lançamento: 17 de Outubro, 2023
Prévia feita com versão demo disponível na Brasil Game Show 2023.
Dizer que foi uma montanha-russa a experiência de assistir Sonic Superstars ser anunciado do nada, para minhas expectativas se ajustarem conforme novos detalhes foram sendo revelados ao passar do tempo, com a chance de jogar uma demonstração disponível no espaço da SEGA na Brasil Game Show 2023, seria pouco!
Alguém que é um ávido fã da ouriço azul desde os anos 90, com um gosto bem particular de como a série é representada, o misturar de sentimentos desde o início foi forte, especialmente com a desenvolvedora Arzest na receita. Ademais, me acompanhe neste texto para saber minhas impressões com Sonic Superstars!
Nova era, novos desafios
Vou começar dizendo que em um mundo pós-Sonic Mania. Os padrões para um jogo 2D atual do Sonic tendem a ser altíssimos, pois a equipe de Christian Whitehead soube extrapolar todos os mínimos detalhes que fazem Sonic e seu mundo tão cativante, desde a personalidade até a parte prática e dinâmica da jogabilidade — e quando o próximo jogo principal de rolagem lateral da franquia vem de cara limpa, por um novo estúdio (e diga-se de passagem, cobrando bem mais que Mania pediu no lançamento), é uma briga ladeira acima. E nem entremos nos méritos da expressiva arte em pixel contra modelos 3D em plano 2D, sim?
Mas Sonic Superstars agrega em alguns pontos positivos de imediato: em adicionar jogabilidade cooperativa de até 4 jogadores simultâneos, customização dos personagens, e vindo da coletânea Sonic Origins, a remoção de sistema de vidas. Todos são ótimos elementos a fim de expandir a franquia em novas direções.
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No entanto, alguns desses elementos supracitados podem vir afetar o design generalizado de Sonic Superstars, especialmente como os estágios podem ser projetados para acomodar o multiplayer.
No controle da velocidade
A sensação de controle do Sonic é imediatamente familiar para todos que estão habituados com os jogos 16-Bit e Sonic Mania, completo com Arrancada Vertical (Drop Dash) e foi a missão bem cumprida da Arzest.
Infelizmente, dentre as fases disponíveis que escolhi para jogar, não pude experimentar demais com as físicas, pois a insistência de sessões automatizadas me impedia. A conclusão com um chefe — um mosquito robótico gigante — foi o que me consolidou a confiança nos controles.
Apesar da alta velocidade da Speed Jungle, os detalhes de fundo foram interessantes de observar, como os personagens que não estavam sendo controlados no momento, navegando por um caminho alternativo fora do alcance do jogador. Minha esperança é que outras fases mantenha esse nível de interação com o cenário.
Estou esperandooo 🎵
Se houve algo que eu tirei desse breve período com Sonic Superstars, foi que o jogo realmente sana uma das maiores frustrações que particularmente tive com jogos 2D do ouriço produzidos nas últimas décadas (tantos pela Dimps, alguns pela própria Sonic Team), que só Mania conseguiu ser a exceção: que é acertar em cheio nas físicas.
Mas as físicas são apenas um elemento que criam uma experiência caprichada, e embora eu gostaria de ter escolhido outra fase na demo para ter uma noção melhor de Level Design, as apostas pra que um jogo 2D do Sonic atinja os seu ápice novamente são altíssimas.
No momento em que essa prévia esta indo ao ar, o embargo das análises já se concluiu, mas de alguém que ainda não tem o total contexto do jogo final, eu só espero que eles consigam atingir as expectativas dos fãs no dia 17 de Outubro.
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