Skip to content
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
NintendoBoy

NintendoBoy

Niche Games on Nintendo Consoles

  • Notícias
    • Indústria
      • Nintendo Switch
    • Entretenimento
    • Nintendo 3DS
    • Wii U
    • Mobile
  • Artigos
    • Entrevistas
  • Review
    • Preview
  • Guias
  • Listas
  • RetroBoy
  • TCG
  • Entretenimento
    • Filmes
    • Anime
  • Redação
    • FALE CONOSCO
    • Portfólio
  • Review

Review | Irem Collection Vol. 1

O legado de uma das mais importantes desenvolvedoras de jogos japonesa de shumps chega com uma seleção de 3 joias raras no Nintendo Switch
André Barrozo 18/01/2024

Desenvolvedor: Irem / Tozai Games
Publicadora: ININ Games
Gênero: Shoot ‘em up / Coletânea
Data de lançamento: 21 de novembro, 2023
Preço: R$126,99
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela ININ Games

Revisão: Marcos Vinícius

https://www.youtube.com/watch?v=liN-8f_RLCo

“Que raios é a Irem na fila do pão?” Se assim como eu, você não fazia a menor ideia da existência da empresa, calma lá que eu vou contextualizar porque uma empresa “desconhecida” ganhou uma coletânea no Switch. Em 1974, Kenzo Tsujimoto criou a IPM Co Ltd (International Playing Machine, maquina internacional de jogos em uma tradução bem simplificada), aumentando o seu leque de atuação também para o mercado eletrônico de jogos, trabalhando majoritariamente com arcades.

Pouco tempo depois iniciou-se a parceria com a Nanao Corporation na produção de monitores CRT para suas máquinas de arcade. Devido ao medo de sua marca ser confundida com a IBM, Tsujimoto mudou o nome de sua empresa para IREM Corporation, sendo a sigla para International Playing Machine, máquina internacional de jogos para aluguel).

Moon Patrol, Kung-Fu Master, R-Type, Sub Rebellion e Raw Danger são alguns dos jogos desenvolvidos pela empresa que teve o encerramento das suas atividades no ano de 1994. “Ué, mas pera aí, a empresa não existe mais?” Calma que pressa, pessoal! Esse evento foi apenas uma “pausa” para reestruturação da empresa, que se dividiu em duas

Uma seguiria trabalhando com jogos eletrônicos e outra atuando em outro setor, sendo agora de posse da Apies Corporation Ltd. Acho que uma empresa que foi responsável pela grandiosa franquia de shmups R-Type merece uma coletânea que homenageia o seu legado. Chega mais para conhecer um pouco mais de seus jogos não tão famosos!

Uma horrenda viagem pelo corpo humano (cheio de aliens)

O primeiro volume da coletânea contém três do estilo popularmente conhecido no Brasil como “navinha”. São eles: X Multiply, Image Fight e Image Fight II. O primeiro dos jogos tem a primeira oportunidade de se mostrar ao público ocidental. Já Image Fight I e II já deram as caras no velho conhecido (e saudoso) Virtual Console.

Em X Multiply o jogador deve lidar com uma invasão alienígena em um planeta colonizado pela raça humana no ano de 2249. Diferente do que se poderia imaginar, não há uma invasão em larga escala, mas sim em uma escala microscópica. Com os alienígenas invadindo o corpo dos colonos e os matando por dentro. De alguma forma não revelada os cientistas conseguiram identificar que a pessoa onde a rainha dessa raça estava alojada, fazendo com que o piloto X-002 participasse para o ataque da ameaça.

O game apresenta progressão lateral e a possibilidade de tentáculos serem acoplados a sua nave como uma espécie de ferramenta. Ao derrotar certos inimigos podem se coletar unidades que alteram o seu tipo de tiro ou lhe conferem armas secundárias como mísseis. Vale lembrar também que os tentáculos podem se comportar de forma diferente dependendo da arma principal que seu piloto está utilizando. 

Para cada uma das 7 fases do jogo existe um boss final, que apresentará um nível de desafio tão rigoroso quanto aquele encontrado no percurso. Os fatores que mais me chamaram atenção no game foram o design dos ambientes e dos monstros e o hitbox. É tudo horrendo, parecendo que você está em uma versão do inferno com mais vísceras do que labaredas. É tudo bem grotesco (e ficou maravilhoso).

No que diz respeito ao hitbox, o esmero colocado aqui faz o movimento da sua nave ser fluído e preciso. Há trechos onde o jogador não deve necessariamente destruir os inimigos mas sim ter habilidade o suficiente para desviar deles enquanto avança na tela, ou é morte certa. É de fazer suar a mão até dos mais experientes. A coletânea conta com as versões de arcade japonesa e a liberada para o resto do mundo. Nem preciso falar que a versão oriental é cão chupando manga, preciso?

A lua me traiu, e dela veio uma invasão alien

O plot de Image Fight é semelhante ao de muitos jogos no gênero, deu ruim, tem uma invasão alienígena e toma essa nave aqui e boa sorte. Vários complexos espaciais militares haviam sido perdidos e a Lua fora partida em 4 partes fragmentos. Com a humanidade fragilizada ela se vê à mercê de invasores da galáxia Boondoggle. É aí que perante esse cenário desesperançoso, cientistas de todo o mundo se unem na criação de um novo modelo de nave de batalha OF-1. Que seria a arma de combate principal usada por bravos pilotos.

O jogo apresenta uma progressão vertical. Nele é possível acoplar a sua nave uma espécie de upgrade que modifica o seu disparo principal. Unidade de contenção na cor verde aparecem no mapa e ao atirar nelas uma destas atualizações ou pods podem ser adquiridos pelo jogador.

Estes últimos podem ser na cor vermelha ou azul. Os vermelhos podem ter os disparados controlados pelo jogador utilizando o analógico direito ou você pode ignorar esse controle e deixá-los mudar de direção de acordo com o movimento da nave. Ao levar dano o jogador perde o upgrade ao invés de perda a vida, dando a possibilidade de outro ser adquirido mais a frente.

O jogador deve completar 5 niveis que funcionam como uma espécie de treino. Caso não atinja a porcentagem de êxito necessário o piloto é levado a uma “fase de penalidade” para só então partir para as fases principais do jogo. De longe é o jogo que conta com o maior número de versões na coletânea, indo de Nintendo, PC Engine às versões de arcade global e japonesa.

Sua sequência, Image Fight II: Operation Deepstriker, melhora tudo visto no primeiro jogo, sobretudo o aspecto sonoro, com melhoramentos na trilha sonora e nos sons de explosão, tiros e obtenção de itens. Os desenvolvedores realmente se aproveitaram do melhor hardware do PC Engine CD, introduzindo  animações que contam o desenrolar dos fatos do jogos, uma pena aqui não haver legendas.

Boas ideias em uma embalagem não muito convidativa

Fiquei muito feliz em conhecer jogos que fizeram parte do legado da IREM como desenvolvedora de jogos. Muitas das ideias vistas aqui foram reaproveitadas em R-type, como a mecânica de acoplagem de upgrades ou mesmo apenas usadas de forma direta, como as unidades modificadores de armas de X Multiply e ver essa gênese é uma grande viagem de à história de um gênero que gosto tanto.

Outro aspecto interessante dessa coletânea é a possibilidade de escolha de funcionalidades de acessibilidades. Sejam os continues infinitos ou a possibilidade de voltar no tempo é tudo opcional, use ou não, a escolha é sua. Tanto os mais casuais quanto os hardcore podem se divertir da mesma forma. Dar essa liberdade ao jogador é empoderador ao mesmo tempo que torna jogos antigos mais amigáveis.

Porém o diabo está nos detalhes não é mesmo? E justamente eles foram culminantes no meu descontentamento. O primeiro deles é a ausência de extras. Não sei se isso se deve a uma ausência de material original por falta de preservação das próprias desenvolvedoras ou se não houve o cuidado em acrescentá-lo. De qualquer forma não ter um conteúdo de desenvolvimentos como concepts ou até mesmo manuais dos jogos é bem triste.

Outro aspecto que me incomoda, e não apenas nessa coletânea, é o HUB de seleção dos títulos e os menus de pausa da coletânea. Concordo que a experiência com os jogos deva ser o mais “original” possível, mas uma roupagem que valorize a importância histórica dos mesmos não faria mal a ninguém. E por último mas não menos importante, os brasileiros gostam de shmups viu? Localiza os jogos para o nosso idioma!

Pros:

  • Ótima jogabilidade;
  • Facilitadores para os menos experientes;
  • Conservação de jogos clássicos.

Contras:

  • Design dos menus e navegabilidade;
  • Falta de material extra, como players de trilha sonora, artbooks e manuais da época.

Nota Final

8,5

  • Sobre
  • Últimos Posts
André Barrozo
André Barrozo
Formado em Comunicação Visual pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Pitaqueiro de games sempre que pode.
André Barrozo
Últimos posts por André Barrozo (exibir todos)
  • Review | Leila - 06/05/2025
  • Review | Phantom Breaker: Battle Grounds Ultimate - 24/04/2025
  • Review | MACROSS -Shooting Insight- - 11/02/2025
Tags: ININ Games irem navinha nintendo Shoot 'em up shump

Continue Reading

Previous: Another Code Recollection | Veja as notas de analises que o pacote de remakes vem recebendo
Next: Famitsu — 1/1 a 14/1, 2024 | Super Mario Bros. Wonder em primeiro lugar no varejo japonês pela 8ª vez no total

Relacionado

Review | Survival Kids
  • Review

Review | Survival Kids

13/06/2025
Review | Date Everything!
  • Review

Review | Date Everything!

12/06/2025
Review | Mario Kart World
  • Review

Review | Mario Kart World

10/06/2025
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
Copyright © All rights reserved. | DarkNews by AF themes.