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Review | Sympathy Kiss

Gabriel Marçal 25/02/2024

Desenvolvedora: Design Factory
Publicadora: Idea Factory International
Gênero: Visual Novel, Otome
Data de lançamento: 27 de fevereiro, 2024
Preço: R$ 249,99
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Idea Factory International.

Revisão: Marcos Vinícius

Procurando o equilíbrio perfeito entre amor e trabalho, Sympathy Kiss é uma Visual Novel Otome que representa os sonhos molhados para os entusiastas de escritório. Com um cast bastante carismático e diverso, a experiência de jogá-lo, ao contrário da primeira impressão que eu tive, é bem única. 

Do Wotakoi ao Cinquenta Tons de Cinza, Sympathy Kiss busca enquadrar o máximo possível de tropos desse tipo de história, mas ainda acaba caindo em diversos clichês do gênero — os quais não vejo problema pessoalmente. Ainda assim, a experiência como um todo é bem única como vemos quando analisamos sua estrutura.

Departamento de administração

De antemão, Sympathy Kiss acerta principalmente no dinamismo da apresentação da história. 

Um possível problema para aqueles que, assim como eu, já se habituaram bem ao gênero são os diálogos redundantes e intermináveis de protagonistas desprovidas de uma personalidade interessante. Claro, essas personagens não são o foco da história, e raramente são parte do apelo para se vender um jogo desses.

Isso dito, ainda vemos o mundo através do olhar delas, e somos limitados a atitudes que elas tomariam para progredir no jogo. Então por vezes uma protagonista desinteressante pode afundar um jogo sozinha como foi em Olympia Soirée ou elevar muito o status como em Cupid Parasyte. 

Leia também:

Nesta divina comédia romântica Otome, a casamenteira Lynette ajudará cinco rapazes desesperados a encontrar seu verdadeiro amor, mas não será uma tarefa fácil. 


No caso de Sympathy Kiss eles resolveram não apostar na capacidade de criar uma boa protagonista e sim minimizar bastante a interferência dela, o que eu acho que funcionou perfeitamente para essa história. Não perdemos tempos com monólogos longos ou grandes explicações e divagações da protagonista a ponto de, muitas vezes, ficarmos apenas com um simples “eu expliquei x para ele” e a história dá prosseguimento com a reação dos personagens. 

Assim é possível sentir que temos uma interação mais direta com os personagens além de deixar a história mais dinâmica como um todo, casando perfeitamente com o tipo história apresentada. 

Departamento de projetos 

A história de Sympathy Kiss por sua vez é sim bastante simples em seu cerne, com desenvolvimentos que variam em complexidade.

Na trama, você é uma funcionária de uma empresa de TI que precisa revitalizar seu aplicativo exemplo que carrega a cara da empresa. Para tal atividade é reunido um grupo seleto de funcionários de alta performance onde está concentrado a maioria dos personagens “romanceavéis”.

A história de Sympathy Kiss no entanto gira em torno da rotina de trabalho da protagonista e passa boa parte do seu tempo sustentando esse slice of life de escritório. Para escolher a rota, a protagonista deve escolher seu parceiro de trabalho e, consequentemente, em qual setor atuar. 

Não quero entrar em grandes spoilers, mas podemos nos aprofundar melhor nos conceitos do jogo falando sobre seus personagens romanceavéis.

Departamento de RH 

Temos ao todo 6 personagens como opções românticas, sendo eles: 

Mitsuki Saotome

O personagem com mais cara de visual novel dessa história. Ele é um trabalhador criativo, proativo e altruísta. Sua personalidade divertida e extrovertida e sua aparência mais descontraída são seus pontos fortes. 


Nori Tainaka

Um rapaz carismático e misterioso que precisa de um lugar para ficar. Nori é bastante prestativo, mas um pouco cara de pau também. Mas além de tudo, é bastante delicado. E apesar de sempre estar perdido nas situações, é bastante sensível. 


Yoji Kobase

Diretor de projeto de revitalização do Starci, o aplicativo em que estamos trabalhando. Ele é seu chefe mais diretamente e sustenta um tropo mais autoritário, embora caia facilmente nas graças da protagonista.


Rokudo Yoshiota

Herdeiro da Tempesty, uma empresa parceira. O charmoso e encantador príncipe, Rokuro, faz um arquétipo dos mais batidos, mas de forma alguma isso o torna menos carismático — devo dizer que se o Minato não tivesse roubado meu coração antes essa teria sido minha primeira rota.


Shuya Usui

Barman do bar frequentado pelos personagens do jogo, é um personagem muito atencioso e assertivo, antecipando suas necessidades e demonstrando sempre muita gentileza e acolhimento para a protagonista. É o perfeito gentleman e uma escolha segura e recompensadora. 


Kohei Minato

Meu escolhido e favorito. Ele entrega um personagem mais desconectado e frio inicialmente, também demonstra bastante pragmatismo no trabalho que vocês desempenham. Mas uma vez que você se prova uma amiga e colega de trabalho valorosa, a relação passa a se tornar cada vez mais afetuosa, revelando que, na verdade, ele é um cara bem gentil e atencioso. 


Com os bonitões devidamente apresentado, os que posso é que eles são, sem exceção, muito bem escritos. Eles são muito cativantes como deveriam ser e são surpreendentemente realistas para o ambiente de trabalho criado pela história. 

Enquanto personagens como o Minato operam na lógica do “salário mínimo, esforço mínimo”, Saotome que sempre teve bastante sucesso na carreira vê o esforço no trabalho como a própria recompensa a ponto de dar suas ideias sem necessidade de créditos apenas por idealismo de acreditar ser o correto. Esse conflito que fica bem de fundo entre a maneira que esses personagens operam foi algo que me incentivou a jogar ainda mais rotas mais rápido do que eu normalmente faria. 

De qualquer forma, os romances também são escritos de forma bem fluida, Sympathy Kiss não perde muito tempo com floreios, então o romance  começa a avançar bem cedo, fazendo a progressão no jogo ser bem gostosa.

Departamento de Design 

Algo a se bater palma em Sympathy Kiss é o quão expressivas as diferentes artes de cada personagem são. Os designs são detalhados na medida certa, e mesmo nos exageros clássicos, tudo parece estar no lugar certo. 

Os cenários são bem simples e claros, e embora isso não torne eles um destaque, faz com que consigam transmitir um clima bem leve mesmo para os momentos mais tensos da história. 

Acho que um lugar onde a direção acerta em cheio nesse jogo, é nas músicas. Elas realmente ficam na cabeça, condizem perfeitamente com os ambientes e são boas para as cenas. Mas isso infelizmente não se aplica a todos os efeitos sonoros, por exemplo: em uma cena que mostra uma sala de escritório com umas 8 cadeiras, o som de fundo faz parecer que você está andando no metrô de tanto barulho; e eu sei que isso é um detalhe pequeno, mas ainda assim, me tirou um pouco da experiência. 

Departamento de tecnologia 

Não dá para falar de Sympathy Kiss sem falar de suas duas principais gimmicks: o “Ring” e o sistema de emoções. Enquanto o primeiro se trata de um aplicativo de celular que te permite se comunicar com os personagens, o segundo muda a forma como você faz escolhas na história. 

O Ring é tanto uma boa ideia, quanto uma boa execução. É bom a sensação de ter um pouco de controle sobre essas interações e mais conteúdo dos personagens para aproveitar.

Enquanto o sistema de emoções é uma maneira interessante de fazer escolhas e que forma a personalidade da sua protagonista até para eventos futuros. Nele você deve escolher emoções para situações ou até sobre coisas específicas — existem 5 emoções, mas elas não estarão disponíveis em todas as escolhas. 

Por fim, ainda temos o formato das interações, onde ao fazer escolhas o jogador pode ganhar pontos de romance ou trabalho, e para alcançar o final perfeito o ideal seria conseguir equilibrar os dois, o que, não é fácil. No geral, todas essas mecânicas tornam Sympathy Kiss um dos Otome Games mais interativas que eu já joguei. 

Departamento de Marketing 

Sympathy Kiss é uma escolha bastante certeira caso o escritório te seja um apelo, e a falta de uma trama mais intensa ou fantasiosa não seja um problema, pois a proposta dele é o drama slice of life de escritório. As artes do jogo são lindas, a música agradável e eu realmente acho que ele nos poupa de forma muito inteligente de alguns protocolos de Visual Novels, o que é refrescante para jogadores veteranos.

Prós

  • Boa direção de arte;
  • É bastante interativo com sistemas de jogo interessantes;
  • Simplesmente Kohei Minato.

Contras:

  • É pouco ambicioso.

Nota Final:

8

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Gabriel Marçal
Gabriel Marçal
Outrora um herói curioso e gentil, Gabriel vivia no seu própria ritmo pelas suas própria batidas, sempre com um sorriso no rosto e muito amor pelas coisas que jogava e escrevia. Contava suas histórias e opiniões aos 4 ventos em forma de maravilhosas reviews, porém hoje, é um andarilho perdido e obstinado que vaga pelas nada amistosas terras da vida adulta, tentando se encontrar e encontrar seu lugar no mundo, Gabriel só tem uma missão, ser o gatekeeper que trará a vocês o conhecimento de quais jogos merecem ser jogados.
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