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Review | Donkey Kong Bananza

Wendel Barbosa 22/07/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Nintendo
Nintendo
17 de julho, 2025
R$ 439,90
Físico/Digital
Plataforma 3D
Nintendo Switch 2

Desenvolvedora: Nintendo
Publicadora: Nintendo
Gênero: Plataforma 3D
Data de lançamento: 17 de julho, 2025
Preço: R$ 439,90
Formato: Físico/Digital
Plataformas: Nintendo Switch 2,

Análise feita no Nintendo Switch 2 com cópia fornecida gentilmente pela Nintendo.

Revisão: Davi Sousa

Donkey Kong foi a primeira franquia original da Nintendo, criada por Shigeru Miyamoto. No início, porém, DK era o antagonista da história e, de certa forma, pavimentou o caminho para a chegada do herói bigodudo. Por mais que não seja o mesmo DK visto nos primeiros títulos, a trilogia de jogos do gorila, desenvolvidos pela Rare (hoje nos braços da Microsoft) nos anos 90 para o Super Nintendo, o alçou ao estrelato, dividindo as atenções dos fãs. Personagens icônicos, como Diddy Kong e Dixie Kong, foram apresentados nesses jogos.

O caminho até Bananza

Todo o sucesso garantiu que Donkey Kong e sua turma ganhassem uma aventura totalmente nova, agora num mundo tridimensional, que só o poderoso Nintendo 64 poderia proporcionar. Assim, em 1999, foi lançado o controverso Donkey Kong 64. É importante frisar que essa ideia de “controvérsia” e as críticas em cima do jogo são algo dúbio. Ouso dizer até que recente. Na época, ele foi muito bem recebido pela crítica especializada e figura no top 10 dos mais vendidos do console, mas faltava o “molho” visto na trilogia do SNES.

Entre uma ou outra aventura, como a franquia Donkey Konga, Mario Vs Donkey Kong e Donkey Kong Jungle Beat, o carismático gorila voltou aos holofotes, no Wii, em Donkey Kong Country Returns, de 2010. Agora sob a batuta da Retro Studios, Returns foi uma volta às origens, uma tentativa de emular e resgatar um pouco do sentimento que a franquia Country, da era 16bit, havia proporcionado. A aceitação foi boa e garantiu uma continuação no Wii U, em 2014: Donkey Kong Country: Tropical Freeze.

O título do Wii U foi portado para o Nintendo Switch, em 2018, mas desde Tropical Freeze não temos uma aventura original de DK. Nem mesmo o aniversário de 40 anos do primeiro Donkey Kong garantiu um novo jogo para os fãs. Hoje, no entanto, sabemos que naquela época algo já estava sendo desenvolvido pela mesma equipe responsável pelo maravilhoso Super Mario Odyssey. E agora, finalmente fomos brindados com Donkey Kong Bananza, com exclusividade para os donos do Nintendo Switch 2.

Longe da costa da Ilha DK, a aventura começa

Longe da costa da Ilha DK, o jogo já começa sem muita firula e explicação. Nosso carismático gorila é um minerador, apaixonado por bananas douradas petrificadas, chamadas aqui de “cristais de banândio”. E depois de uma breve apresentação do cenário inicial — uma ilha chamada Lingote —, a destruição começa. 

É divertidíssimo usar a força de Donkey Kong para destruir e minerar o cenário atrás de pedras preciosas e, claro, bananas. Os comandos foram mapeados de forma a tornar essa jornada destrutiva algo intuitivo para a proposta de gameplay do jogo. Mas, por conta da falta de costume, me enrolei um pouco em lembrar que o pulo é no botão A e não no B. Nenhum problema aqui. Como apontei, é questão de costume. E existe a possibilidade de customizar os comandos do controle.

Os primeiros minutos do jogo servem como um grande tutorial do que podemos fazer com DK. Socar pra cima, pra baixo, pra frente, rolar e por aí vai. A sensação de liberdade e poder é gigante logo no início. Além disso, somos apresentados à reimaginação da Nintendo para o mundo do gorilão. Não só o design de DK está diferente, a lore (se é que podemos chamar assim) também foi reimaginada, mas sem perder a identidade que fez Donkey Kong ser o que é. 

Depois de uma pequena introdução jogável, somos sugados misteriosamente, junto a uma pedrinha falante, para as profundezas da Ilha Lingote. Mais pra frente, essa pedrinha é libertada de uma espécie de feitiço, nos revelando a pequena aspirante a cantora Pauline. Um estranho metal roxo parece tomar conta do lugar e as bananas estão sendo roubadas. Tudo é obra do presidente da mineradora Void Company, Void Kong, e sua trupe, que estão numa jornada maligna rumo ao núcleo do planeta. 

Reza a lenda que o núcleo do planeta tem o poder de realizar qualquer desejo. Formada a aliança de DK com Pauline, partimos na missão de deter os planos do “banaladrão” Void Kong. Para isso, devemos explorar cada camada e subcamada das profundezas do planeta. É aqui que a aventura realmente começa.

“O” jogo do Nintendo Switch 2

Donkey Kong Bananza é “O” jogo do Nintendo Switch 2 até o momento. É aquele título que, sem sombra de dúvidas, irá te convencer a investir uma generosa soma de dinheiro num console novo. E vou tentar te provar isso. Ele é divertidíssimo! Aqueles jogos que fazem a gente pensar nele, mesmo quando não está jogando. A exploração não é cansativa, mas sim prazerosa. A cada canto que vasculhamos, encontramos alguma coisa nova que nos arranca um gostoso sorriso.

Uma das maiores críticas de Donkey Kong 64 era sobre o quão inflado era o jogo. Tinha muita, mas muita coisa pra fazer. Só que o processo de exploração acabava cansando e tornando a experiência, como dito na introdução do texto, repetitiva. Bananza, para todos os efeitos, é um jogo de plataforma 3D e collectathon, como o famigerado DK 64, mas apesar de ter muita coisa para explorar, tudo flui com “naturalidade” e sem cansar o jogador. 

A equipe de desenvolvimento mesclou diversos desafios e objetivos que reinventam, a cada momento, a forma como lidamos com o mapa. Em certo momento, temos que derrotar uma quantidade x de inimigos em um determinado tempo; em outro, desbravamos um desafio de plataforma que remonta aos jogos da franquia Country; ou respondemos a uma série de perguntas sobre a aventura; ou, ainda, precisamos atingir inimigos com pedras, enquanto avançamos a toda velocidade num carrinho de mineração. As possibilidades são muitas e as referências também! E é essa variedade que não torna a experiência cansativa.

A dificuldade do jogo é você quem faz. Só seguir o caminho e acompanhar o rumo da história pode ser um passeio, principalmente para jogadores mais experientes. As batalhas contra os chefões, por exemplo, com algumas exceções, são bem tranquilas. E se resumem a dar um monte de sopapo nos macacos do mal e as criaturas criadas por eles. Mas coletar tudo do mapa, concluir todos os desafios e tudo mais que o jogo oferece, acrescenta certos níveis de dificuldade, nos prendendo por dezenas e dezenas de horas.

Colete bananas e tudo mais que puder

O foco principal aqui é coletar bananas. E cada camada que desbravamos nos apresenta um leque generoso das frutas cristalizadas escondidas. A árvore de habilidades presente está alinhada de um jeito muito inteligente à ideia de exploração. Elas se retroalimentam. São as bananas que garantem pontos de habilidade, e melhorar nossas habilidades facilita ainda mais a busca por bananas e itens diversos. Não é só deixar o gorilão mais forte: é descomplicar, a cada nova habilidade, o processo de exploração.

Outro elemento que podemos caçar nos mundos de Bananza são os discos, que dão acesso à excelente trilha sonora do título (que pode ser acessada nos pontos de descanso); e os minérios dourados, que obtemos destruindo todo o cenário. Eles funcionam como as moedas de Super Mario Odyssey: servem para trocar por itens nas lojas presentes no jogo (onde dá pra comprar balões, vida, banana etc), para desbloquear certos desafios e para garantir a continuidade da jornada, após perder todos os corações num desafio qualquer ou inimigo mais chato. No caso, perdemos uma quantidade expressiva desse minério e voltamos para o último checkpoint.

Por fim, temos os fósseis. Existe uma grande quantidade espalhada pelos cenários, e eles podem ser utilizados para comprar “roupinhas” tanto para DK quanto para Pauline. Apesar de mudar pouco o aspecto visual do personagem (salvo Pauline), o legal aqui é que elas não possuem função apenas estética, mas garantem certo tipo de buff para os personagens. Cada mundo possui trajes que podem funcionar melhor com o desafio daquele cenário. Então, na Camada da Geleira, por exemplo, podemos adquirir roupas que melhoram nossa tolerância às águas geladas.    

Apesar da voz de Pauline nos guiar para o objetivo, todo o processo de exploração é feito mais ou menos “às cegas”, mas DK possui uma espécie de sonar, ao bater as mãos (apertando o botão R), que ressalta itens escondidos. O alcance do sonar, inicialmente, não é muito grande, mas pode ser melhorado pela árvore de habilidades ou com alguma roupinha. Destruindo o cenário, podemos encontrar ainda alguns baús que guardam mapas que indicam o caminho para bananas ou fósseis enterrados. Nesse caso, a localização desses itens fica visível no mapa e eles podem ser marcados para nos guiarmos com o canto de Pauline.

As transformações Bananza

Ao longo da nossa aventura rumo ao núcleo do planeta, vamos nos deparando com diferentes criaturas e amigos de longa data, que dão dicas sobre o mapa, facilitando a exploração. A maioria desses NPCs são pedaços coloridos de minério, mas, em algumas camadas do subterrâneo, topamos com vilas inteiras que abrigam outras criaturas zoomórficas, como zebras e avestruzes. Nesses locais em específico, o Ancestral da vila (acho que um erro de tradução, pois o mais correto seria “ancião”), todos DJs em outros tempos, guardam um poder misterioso: a transformação Bananza. 

As missões para desbloquear esses poderes consistem em buscarmos partes perdidas do disco dos Ancestrais. Quando reunimos todas as partes e o botamos para tocar na vitrola, a canção de Pauline desperta a transformação em DK pela primeira vez, com direito a show e tudo. Cada transformação concede ao protagonista um poder diferente. O gorilão nos deixa mais forte; a zebra, mais rápido; e a avestruz nos permite planar. Apesar dos trailers apresentados pela Nintendo e na Direct focada na divulgação do jogo, ainda existem algumas surpresas à espera.

Depois de aprender a transformação, ela poderá ser usada a qualquer momento (segurando os botões L e R), desde que o marcador Bananza esteja totalmente preenchido. Esse poder, no entanto, possui efeito limitado. Quando o acionamos, um contador começa a decrescer, marcando o tempo que nos resta da transformação. Certos desafios e itens escondidos no mapa só podem ser concluídos ou descobertos utilizando esses poderes, dando ainda mais variedade à gameplay. Vale mencionar que os designs de Donkey Kong nas transformações Bananza são simplesmente incríveis!

Momento Digital Foundry

Chegou o momento do texto que ninguém que acompanha os jogos da Nintendo pediu: o momento Digital Foundry. Existe uma galera que adora contar pixel por pixel (ou voxel, no caso de Bananza) a cada jogo lançado. No entanto, por se tratar de um título de um novo e mais poderoso console, abordar aspectos técnicos do jogo é válido e necessário. Jogando Donkey Kong Bananza, não raro você irá mentalizar o seguinte: “olha essa cena, olha essa geometria… pelo amor de deus, caraca. Nintendo, o que você fez?”.

Um dos elementos mais chamativos do novo título é a possibilidade — com certas limitações — de destruir o cenário, se utilizando da tecnologia de voxels. DK é uma força da natureza e o jogo transmite bem essa sensação. Não só por isso, mas também por isso, é impressionante o quão bem ele performa em meio à obliteração, seja na dock ou no modo portátil, entregando uma taxa de quadros quase sempre estável em 60 fps (com algumas quedas pontuais). Em entrevista ao jornal espanhol La Vanguardia, o próprio diretor do jogo, Kazuya Takahashi, reconheceu as quedas, reforçando que a equipe de desenvolvimento priorizou a diversão e a jogabilidade.

Donkey Kong Bananza faz uso da tecnologia FSR (FidelityFX Super Resolution) para o upscale, ao invés do DLSS, da NVIDIA, parceira da Nintendo, que desenvolveu o chip gráfico do novo console. A resolução é dinâmica, podendo chegar a 2160p no dock e 1080p no modo portátil. Detalhes à parte quanto à resolução, posso assegurar que visualmente ele é lindo, contando com uma direção de arte impecável. Os cenários são coloridos, vibrantes e há uma diversidade enorme de ambientes: praias, lagoas, desertos, geleiras, florestas, cavernas, tundras, vulcões etc. 

O jogo conta ainda com um modo separado da campanha, chamado de DK Artist, que consiste em criar e esculpir esculturas diversas utilizando os Joy-Con; e um coop local e online. Neste último, o segundo jogador passa a controlar Pauline (nos ombros de DK) e pode participar ativamente da demolição do cenário, usando a sua poderosa voz de cantora. O legal é que existe a possibilidade de compartilhar o jogo via GameShare com qualquer outro Nintendo Switch, sem a necessidade do coleguinha ter comprado o jogo. E, caso esteja jogando no Nintendo Switch 2, pode usar o pointer do Joy-Con na função mouse para mirar com mais precisão. 

Depois da tempestade vem a bonança

Um aspecto importantíssimo a destacar aqui, por se tratar de um jogo da Nintendo, é a localização. O título está totalmente localizado para o nosso idioma, contando inclusive com dublagem em português. O trabalho está excelente, cheio de piadas, sarcasmo e trocadilhos. Pauline é muito bem dublada, aqui no Brasil, por Isabella Guarnieri, e a dinâmica dela com DK é muito bacana, desde o início. Em linhas gerais, a personagem parece representar a visão do jogador sobre as surpresas presentes. Um olhar inocente que sempre se maravilha com o mundo à sua volta. 

Há um ditado popular que diz que depois da tempestade, vem a bonança. Podemos dizer que o novo título do gorilão conseguiu, finalmente, afastar os dias nublados que a franquia parecia estar vivendo. Acredito que nem mesmo os mais otimistas fãs da série estavam esperando algo tão divertido, bonito e viciante. Em suma, videogame em sua forma bruta. Donkey Kong Bananza — tal qual o trocadilho que o subtítulo faz — é uma “riqueza inesperada”, uma abundância de coisas boas para os jogadores e que aponta, mais uma vez, a possibilidade de um futuro calmo e próspero para DK e seus amigos.

Pros:

  • Visuais lindíssimos;
  • Variedade de cenários;
  • Mecânica de destruição super divertida;
  • Exploração que não enjoa;
  • Localização em português.

Contras:

  • Avise, no comentário, se achar algum.

Nota

10

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Professor de História e entusiasta de joguinhos eletrônicos desde 1984.
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Tags: Ação Aventura Donkey Kong plataforma

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