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Review | Within the Blade

Comece do básico e ascenda ao sucesso como um Ninja. Mostre a fúria de sua lâmina enquanto confronta as forças Mamoru Imai, líder corrompido do temido clã Steel Claw.
Paulo Cézar 14/07/2021

Desenvolvedora: Ametist Studio
Publicadora: Ratalaika Games
Data de lançamento: 16 de Julho, 2021
Preço: R$ 50,99
Formato: Digital 

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Ratalaika Games.

Contextualizando

Originalmente lançando em Agosto de 2019, Within the Blade é um action-platafomer bidimensional com foco em um estiloso sistema de combate stealth, possuindo alguns elementos secundários de RPG, como crafting e níveis experiência. O jogo possuiu claras inspirações em clássicos do gênero, especialmente em na franquia Ninja Gaiden – a qual fizemos uma review da trilogia moderna, que você pode ler aqui, e outras franquias como Shinobi.

Em Within the Blade, o jogador assume o papel de um ninja em 1560 d.c, durante o auge do período Sengoku no Japão, que, de forma extremamente resumida, é o período subsequente ao colapso do sistema feudal japonês, de meados do século XIV, até seu restabelecimento no século XVI. Nesse contexto, o jogo destaca o fictício cenário de um clã em específico, conhecido como Steel Claw, ou “Garra de Aço” em uma tradução livre.

Mamoru Imai, o líder deste clã, começou a incessante busca por antigas e proibidas técnicas de magia, o que acabou resultando em sua possessão por um cruel espírito de um guerreiro samurai, levando seu clã a uma campanha de ódio e destruição por todo Japão. Honestamente, se você espera algo muito diferente de um roteiro clássico de “bem contra o mal”, ou “cara bonzinho destrói o mal e todos ficam felizes”, você não irá encontrar aqui, apesar disso, a história consegue ter alguns momentos interessantes, mais pelos cenários que o jogo apresenta, do que por quaisquer outros motivos atrelados a sua narrativa.

Jogabilidade

Retomando, Within the Blade é um action-platafomer 2D e essa é sua principal atração, o jogo possuiu 5 fases, cada uma uma com 5 níveis contidos em si. Um dos principais pontos de destaque do jogo é seu combate, que possui uma complexidade curiosamente difusa,. Permita-me explicar: por possuir sistemas semelhantes a RPGs, novas habilidades do jogo são apenas desbloqueadas através de uma árvore de habilidades — a famosa “skill tree“—, o que por si só não é um problema, porém, o jogo fez a bizarra escolha de colocar habilidades que em qualquer outro jogo do gênero seriam consideradas como essenciais (como a própria capacidade de fazer assassinatos furtivos) atrás de uma barreira, que é sua skill tree. Ou seja, você precisa desbloquear o básico.

Apesar de algumas decisões que são no mínimo altamente questionáveis, o combate do jogo consegue ser especialmente divertindo, lhe permitindo tanto quanto sair destroçando inimigos aos montes, quanto elimina-los furtivamente ao estilo ninja. Uma crítica que deve ser feita é como seus objetivos secundários funcionam: cada fase possui algumas séries de objetivos secundários, que por algum motivo desconhecido são extremamente mal planejados, ou até proceduralmente gerados, já que não é raro ver fases com o objetivo secundário de ser completamente furtivo, enquanto é virtualmente impossível não ser notado naquele cenário.

Outro ponto que me incomodou em minha experiência foram as hit-boxes dos inimigos, que aparentam ser ridiculamente pequenas, o que é especialmente notável ao se tentar realizar ataques furtivos. O level design do jogo é razoavelmente simples, quando você não precisa apenas andar de um ponto A para um ponto B, você precisa encontrar uma chave para abrir alguma porta e liberar algum prisioneiro.

Além destes, outro ponto de destaque do jogo são suas boss-fights, que são especialmente técnicas se comparadas as fases padrões do jogo, a minha maior crítica às mesmas é o fato de algumas arenas serem desnecessariamente grandes, o que faz que o inimigo principal muitas vezes fique fora da visão do jogador, além de tornar as lutas mais lentas e tediosas.

O plataforming do jogo é no máximo “OK”, o jogo permite que você ande pelas paredes – afinal de contas você é um ninja – faça pulos, melhor definidos como acrobáticos, e até rasteje com o intuito de não ser descoberto por seus inimigos. No geral, os controles de plataforma do jogo passam uma sensação geral difícil de ser precisamente escrita, mas eles não são tão sólidos e confiáveis quanto poderiam ser.

No geral, o jogo não é excepcional em absolutamente nada no que faz, e alguns de seus sistemas podem ser facilmente ignorados, ou seja, caso você queria se aprofundar nos sistemas de RPG e plataforma do jogo você provavelmente irá se decepcionar, mas se você conseguir se reter apenas a superficialidade do combate do jogo, você provavelmente irá se divertir muito mais.

Estética

Within the Blade possui seu estilo visual baseado na geração 16 bits, porém com animações que lembram mais jogos de Flash, por exemplo, em jogos desta geração é comum que a transição entre animações seja apenas uma troca entre um sprite e outro, mas em alguns jogos de Flash, é bem mais comum que exista uma animação mais elaborada, como é o caso aqui, possuindo até uma certa elasticidade, o que trás um estilo curiosamente único as animações do o jogo.

A direção de arte presente nas fases e nos inimigos é igualmente “OK” não é nada que você não tenha visto dezenas de vezes em outros jogos, porém a um nível técnico a arte definitivamente não é mal feita, houve trabalho e dedicação aqui.

Conclusão

Se Within the Blade tivesse sido lançado na na geração 16 bits, ele seria um jogo divertido de se alugar e terminar em um fim de semana, mas ele decide por implementar elementos modernos que se demonstram altamente desnecessários para o aproveitamento do jogo, ao invés de focar nos seus elementos principais – combate e plataforming. O jogo adiciona uma complexidade desnecessária ao conjunto, adicionado crafting e elementos comumente encontrados em RPGs, que não combinam com a natureza rápida e simplista de combate e plataforma que vende como seus elementos principais.

Prós:

  • Bom combate.
  • Animações curiosamente únicas.

Contras:

  • Complexidade desnecessária e incompatível com a natureza do jogo.
  • Problemas com objetivos secundários.
  • As hit-boxes dos inimigos aparentam ser pequenas demais.

Nota final:

6

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Paulo Cézar
Paulo Cézar
Meu nome é Paulo. Sou fã de JRPGs, com um destaque especial aos jogos da série Megami Tensei.

Costumo fazer introduções um pouco exageradas.
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Tags: Ratalaika Games

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