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Review | NINJA GAIDEN: Master Collection

Ninja Gaiden: Master Collection resgata a ação nostálgica, porém atemporal, do "Super Ninja" Ryu Hayabusa para as plataformas modernas.
Paulo Cézar 01/07/2021

Desenvolvedora: Team Ninja
Publicadora: Koei Tecmo
Data de lançamento: 10 de Junho, 2021
Preço: R$ 234,54
Formato: Digital 

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Koei Tecmo

Ninja Gaiden é uma daquelas franquias que compõem o seleto grupo daquelas ditas como “clássicas”, seja pela sua influência na indústria, ou pela criação de padrões que se seguiriam nas gerações futuras, portanto, é preciso reconhecer sua importância e história.

Apesar da franquia Ninja Gaiden ter começado quase simultaneamente nos arcades e no NES, os donos de console da época receberam uma versão completamente diferente do que as cabines de arcade receberiam, enquanto as máquinas receberam um beat’em up, o console da Nintendo recebeu um plataformer side-scroller que, apesar das suas diferenças, foi extremamente bem recebido, especialmente por seu ótimo level design e cutscenes com uma qualidade excepcional para sua época. Com isso, a ideia original de um beat’em up foi descartada, e a partir daí a série recebeu mais dois jogos no NES, formando assim a trilogia clássica da série.

Mesmo após receber diversos jogos nos mais variados consoles, é notável como os três títulos originais da franquia Ninja Gaiden lançados no NES são considerados alguns dos melhores jogos de todo o século passado. Porém, apesar deles influenciarem gerações, venderem milhões e serem alguns dos jogos mais bem recebidos dos anos 80/90, isso não impediu que a série ficasse dormente durante todo o final dos anos 90 até o meados dos anos 2000, quando em 2004 foi lançando seu mais novo jogo, simplesmente chamado Ninja Gaiden, exclusivamente o Xbox original.

Ninja Gaiden Sigma

Antes de tudo, aos esclarecimentos: Ninja Gaiden Sigma é a terceira versão do mesmo jogo, antecedida por Ninja Gaiden, a versão original do jogo, e Ninja Gaiden Black, ambos lançados exclusivamente para o Xbox original. Ninja Gaiden Sigma é nada mais que um relançamento com algumas melhorias visuais e conteúdos extras, baseado na versão Black. Sigma, foi lançado exclusivamente para o PlayStation 3 em 2007.

Confusões a parte, Ninja Gaiden Sigma é o primeiro jogo do reboot da franquia, e foi o primeiro série a fazer o pulo para a terceira dimensão. Ele foi desenvolvido pela Team Ninja, subsidiária da Tecmo, que até hoje é conhecida pela série de jogos de luta Dead or Alive, porém hoje em dia a desenvolvedora já trabalhou nos mais diversos projetos, incluindo o co-desenvolvimento de diversos títulos da própria Nintendo, como Hyrule Warriors o saudoso Metroid Other M.

Apesar do hoje invejável repertório, é impressionante como já na primeira tentativa em jogos de ação tridimensionais, a Team Ninja alcaçou um dos melhores resultados do gênero de todos os tempos. Ninja Gaiden Sigma é um excelente jogo de ação e aventura, com o foco em seu level design não linear e em seu combate extremamente frenético e técnico.

O combate do primeiro jogo é extremamente rápido, porém não chega a ser um hack’n slash moderno. Em diversos momentos, você terá que parar, pensar, se defender e só aí atacar novamente. Mesmo contando com um sistema de combate relativamente básico para os padrões atuais, Ninja Gaiden Sigma consegue balancear o combate frenético de jogos arcade com a técnica dos fighting games, tudo isso em um espaço tridimensional.

Ataque forte, ataque fraco, defesa, contra ataques, é inegável a influência dos títulos anteriores da Team Ninja neste jogo, e isso é algo extremamente positivo, já que pelo menos uma parte da nuance e complexidade dos jogos de luta, por qual a desenvolvedora ficou conhecida, foi transcrita aos jogos de ação de maneira excepcional.

O maior problema do combate não é exatamente o combate, e sim a câmera do jogo, que em diversos momentos e cenários, assume uma posição fixa, e apesar de poder ser movida, sempre tende à mesma posição, o que dificulta um pouco o combate, já que é consideravelmente comum um inimigo ou outro tampar seu campo de visão.

Apesar de não ser o primeiro jogo com um mundo interligado, é notável como isso diferencia Ninja Gaiden dos jogos de ação da época e até de seus sucessores. Enquanto na maioria dos jogos de ação até hoje tem uma estrutura que pode ser descrita como “corredores extremamente lineares”, Ninja Gaiden Sigma aposta em uma espécie de sistema de hubs onde você vai, volta, abre novos caminhos e descobre novos locais, tudo isso em uma mesma região do jogo.

Além disso, alguns elementos de plataforma são presentes durante todo o jogo, a qualquer momento você pode andar pelas paredes por um curto período de tempo, ou até se impulsionar para frente ao se pendurar em algum poste ou barra. É interessante como, dependendo do estilo de jogo do jogador, é possível se aproveitar de até alguns dos elementos de plataforma durante o combate de jogo, seja para derrotar seus inimigos, ou para fugir dos mesmos.

O jogo também conta com alguns puzzles consideravelmente básicos. Somando todos estes três elementos, é admirável como o jogo consegue manter um ótimo ritmo entre as sessões de combate e os outros elementos secundários apresentados ao decorrer da campanha do mesmo.

Visualmente, Ninja Gaiden Sigma envelheceu consideravelmente bem, o que não é uma surpresa, já que o estilo que a Team Ninja escolheu para o jogo se adapta perfeitamente para altas definições. Texturas relativamente simples e de baixa frequência são aliadas da apresentação do jogo, que possuiu um tom levemente acizentado, característico desse período transitório entre o final dos anos 90, e o início dos anos 2000.

No quesito performance, Ninja Gaiden Sigma é virtualmente perfeito, se existem quaisquer indícios de problemas de performance ou resolução dinâmica, eles são extremamente diminutos, ou até imperceptíveis, como foram no meu caso.

Em suma, este é Ninja Gaiden Sigma, apesar de todo esse lance de ninjas extremamente musculosos lutando com seres que se assemelham com dinossauros parecer um sonho muito louco de um garoto dos anos 90, não, esse jogo realmente existe, e é supreedentemente bom, e é um dos melhores jogos de seu gênero já feitos.

Ninja Gaiden Sigma 2

O segundo jogo presente na coletânea já trás algumas mudanças significativas se se comparado ao seu precursor. Enquanto o primeiro jogo apresentava um level design não linear com vários elementos de backtraking, Ninja Gaiden Sigma 2 tem fases completamente lineares, retirando a gigantesca maioria dos elementos de exploração que o jogo anterior possuía.

Apesar de ser uma decisão no mínimo questionável, é inegável como Sigma 2 dá todos seus holofotes ao combate do jogo, em detrimento a exploração e seus elementos de plataforma, que apesar de reduzidos, continuam presentes.

Essa só é uma das decisões que permitem o jogo se assemelhe muito mais a um hack’n slash moderno do que aos “axiomas” impostos pelo primeiro jogo, e essas escolhas não são nenhuma surpresa se considerando o contexto que o jogo foi lançando. Em 2008, ano de lançamento do jogo, a indústria de vídeo games ainda estava sobre efeito sobre o massivo impacto que a duologia original de God of War causou, e como o primeiro Ninja Gaiden já beirava a gameplay de um hack’n slash, o pulo para a transformação total em um jogo do gênero parecia óbvio, porém não livre de sacrifícios.

Decisões duvidosas e contextos históricos à parte, o combate do jogo recebeu algumas inovações significativas, porém a que mais merce destaque é o sistema de desmembramento, que em suma permite que o jogador aplique uma espécie de “Fatality” aos inimigos que perderam membros em combate, o que para alguns pode tornar o combate do jogo mais fácil, mas inegavelmente torna o jogo mais estiloso, pois essas finalizações de inimigos são exibidos em um ângulo especial.

As mudanças no level design permitem que o jogo tenha lutas um tanto quanto mais caóticas que seu antecessor, por eliminar por inteiro o backtraking, cada luta é única, ou seja, mesmo que você volte para a localização em que os inimigos foram derrotados, eles não reaparecerão, como acontecia no primeiro jogo. Com o possível problema da repetitividade removido, os desenvolvedores tiveram mais liberdade com a quantidade e diversidade das lutas, porém, enfatizando, isso veio a custo de quase toda a exploração presente em seu antecessor.

Além disso, vale a pena destacar a evolução notável nas boss fights, que é onde o design linear mais beneficia o jogo, já que em seu antecessor, por apresentar uma estrutura não linear e interligada, as lutas contra chefes deveriam acontecer em algum lugar desse mundo interligado, e não em uma arena propriamente dita, como acontece no segundo. Mas isso, por proporcionar um ambiente mais adequado para as lutas, que somado a um sistema de câmera refinado, tornam todo o movimento e combate do jogo muito mais fluído e polido que seu antecessor.

Visualmente, Sigma 2 é uma evolução nítida do primeiro, o que é esperado, já que é um jogo de uma geração futura a ele. O jogo ainda mantém o estilo original, com visuais limpos e texturas relativamente simples, porém o que se destaca é uma mudança no sistema de iluminação, que se antes remetia ao período de transição entre os anos 90 e 2000, agora possui o típico estilo de alto contraste que os jogos da 7ª geração de consoles possuíam.

No quesito performance Ninja Gaiden Sigma 2 regride consideravelmente. Isso ocorre tanto em sua versão original, tanto quanto em sua versão de Nintendo Switch, especialmente em seu modo portátil, que abusa do uso de resolução dinâmica, e mesmo assim possuiu problema de performance, apesar disso, a performance na Dock é relativamente estável.

Em suma, esse é Ninja Gaiden Sigma 2, um jogo um pouco divisivo, especialmente pelas mudanças feitas em relação ao primeiro, mas é inegável sua qualidade quanto ao jogo de ação que ele é. Apesar de sua qualidade, os problemas de performance que ocorrem em especial no modo portátil tornam Sigma 2 uma experiência subótima no Nintendo Switch.

Por que Sigma?

As versões utilizadas nos dois primeiros jogos são suas versões Sigma, ou seja, os re-lançamentos de Playstation 3, que apesar de terem sido divulgados como versões mais completas dos lançamentos originais, possuem algumas decisões arbitrárias em seu level design e em seu nível de violência, o que desagradou consideravelmente a parte mais ávida da fanbase da franquia.

Essas versões possuem tais mudanças especialmente por não serem produzidos por Tomonobu Itagaki, produtor original dos dois primeiros jogos da série, e sim por Yosuke Hayashi, que trabalhava em uma equipe paralela da Team Ninja, enquanto Itagaki trabalhava com equipe principal.

Em um mundo perfeito ambas versões seriam incluídas na coletânea, mas apenas as versões Sigma dos dois primeiros jogos estão presentes. A explicação oficial para isso é o fato de o código fonte dos jogos originais ter sido perdido, e uma possível engenharia reversa teria um custo muito alto, o que é compreensível, mas igualmente decepcionante.

Ninja Gaiden 3: Razor’s Edge

Ninja Gaiden 3 é o primeiro jogo da franquia desenvolvido após a saída Itagaki da Team Ninja e consequentemente da Tecmo, esse é um assunto que por si só teria algumas dezenas de parágrafos, então prefiro não me aprofundar muito sobre, porém, por Itagaki produziu o saudoso Devil’s Third que por circunstâncias curiosas se tornou um exclusivo de Wii U, assim como a versão Razor’s Edge de Ninja Gaiden 3 em um primeiro momento.

A melhor analogia para definir a versão Razor’s Edge de Ninja Gaiden 3 seria aquele arroz empapado que sua mãe faz de tudo para aproveitar e não jogar fora, e até consegue melhorar um pouco, mas não o suficiente a ponto de ser comparável com um arroz bem feito. Ninja Gaiden 3: Razor’s Edge é exatamente isso, a tentativa de correção de um jogo desastroso em quase todos os sentidos.

Ninja Gaiden 3 diferente dos jogos anteriores da série e tem um foco considerável em sua história, o que por si só não é um problema. Nos outros, a história simplesmente não era memorável ou até importante, já que a verdadeira estrela deles era o combate, porém, por alguma misteriosa série de desastrosas decisões, este jogo possui uma história completamente genérica e imemorável, recheada de um péssimo voice acting que faz momentos que deveriam ser dramáticos e até emocionantes em momentos simplesmente hilários ou vergonhosos.

“A história de Ninja Gaiden sempre foi imemorável, mas isso nunca foi um problema, já que o combate dos jogos continuava sendo excelente”, essa máxima seria verdadeira se uma atrocidade chamada Ninja Gaiden 3 não existisse. Para falar dos problemas do combate de Ninja Gaiden 3: Razor’s Edge é impossível não falar das duas versões que o jogo possui e como a tentativa da resolução de problemas causa mais problemas ainda.

A combate da primeira versão de Ninja Gaiden 3 foi muito criticada por basicamente eliminar toda e qualquer técnica presente nos jogos da série, exageradamente, você poderia apenas repetir a mesma sequência de botões o jogo todo e terminar ele da mesma maneira. Numa tentativa pífia de resolver o problema a versão Razor’s Edge do jogo conta com inimigos mais ágeis e com uma vida maior, o que apenas é uma mudança de nível superfical, ou seja, agora você não vai mais achar o jogo absurdamente fácil, e sim ficar entendiado de repetir os mesmos golpes, contra os mesmos inimigos por muito mais tempo.

O jogo também possui os famigerados quick time events que na época do lançamento do jogo estavam em alta, mas não exigem qualquer habilidade além da necessária para apertar um botão em um curto período de tempo.

Visualmente Ninja Gaiden 3 é o clássico mais do mesmo, apesar de ter algumas poucas diferenças, mesmo o melhor estilo de arte não se salvaria em meio ao caos que é esse jogo.

No quesito performance, o terceiro jogo sofre muitos dos mesmos problemas que o segundo jogo enfrenta, o uso excessivo de resolução dinâmica, e mesmo assim não consegue manter uma performance estável, especialmente no modo portátil.

Conclusão

Ninja Gaiden: Master Collection tem alguns dos jogos melhores e influentes jogos do gênero em si, mas em contrapartida também tem Ninja Gaiden 3. Em um cenário ideal, seria possível comprar os dois primeiros jogos de forma separada por um preço menor, mas como isso infelizmente não é possível. É um pouco decepcionante como apenas uma das versões de cada jogo está disponível, mas apesar disso, os dois primeiros jogos continuam sendo dois dos melhores jogos de ação da 6ª e 7ª geração de videogames.

Prós:

  • Ótima jogabilidade nos dois primeiros jogos da franquia.
  • Visuais que envelheceram consideravelmente bem.

Contras:

  • Falta de opções com relação as versões dos jogos.
  • Ninja Gaiden 3

Nota Final:

7,5

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Meu nome é Paulo. Sou fã de JRPGs, com um destaque especial aos jogos da série Megami Tensei.

Costumo fazer introduções um pouco exageradas.
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