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Review | Pokémon Shining Pearl

Um novo capítulo traz consigo os ventos do recomeço, recheado de história do mundo e um presente pra sua nostalgia. Sejam bem vindos de volta a Sinnoh!
Thomas Mertens 27/11/2021

Desenvolvedora: ILCA
Publicadora: Nintendo
Data de lançamento: 19 de Novembro, 2021
Preço: R$ 299,99
Formato: Digital e Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Nintendo.

Ah… Pokémon. Esses monstrinhos que me acompanham desde que eu consigo me lembrar. Naturalmente eu estava super empolgado desde que anunciaram que Sinnoh finalmente receberia um remake, sendo minha região favorita, então estou bem feliz de ter feito essa review! Ressalto que já é um dos jogos mais vendidos do Switch no Japão, inclusive batendo alguns recordes da franquia.

Primeiramente, sei que vocês estão a par de toda a polêmica envolvida sobre os remakes, resultado final, mudanças (ou não) e principalmente sobre o acabamento. Foi o primeiro título da linha principal que não foi desenvolvido pela Game Freak, o que não seria de todo mal necessariamente, mas esse não é o tópico de hoje. Vamos analisar os jogos mesmo, e compara-los com os originais. Lembrando que as diferenças desse pra Brilliant Diamond são apenas nos Pokémon exclusivos de cada versão, e que temos uma série de artigos de utilidade aqui no site para te ajudar na jornada, por isso, alguns pontos não vou me estender, e vocês podem descobrir sobre eles por ali, já que incluí algumas opiniões também.

Brilliant Diamond & Shining Pearl

Seguimos jogando Pokémon, a fórmula básica continua aqui, saímos em uma jornada para ajudar o professor local a estudar melhor como nossos monstrinhos evoluem, vencer desafios nos 8 ginásios almejando desafiar a liga, vencendo os 4 melhores treinadores focados em um tipo da Elite dos 4, e a campeã Cynthia, com um time bastante poderoso e balanceado. No meio do caminho, a equipe Galactic tenta botar em prática seu plano mirabolante de criar um novo mundo através do poder dos Pokémon lendários, não se importando com métodos para alcançar o objetivo. Os lendários da vez são Dialga e Palkia, os senhores do espaço e do tempo, filhos de Arceus, nosso deus, e responsáveis pela própria criação do mundo.

Beleza, então estamos ambientados, certo? Na verdade Sinnoh é uma região bastante rica em história da mitologia do mundo dos monstros de bolso, e isso ajuda a querer não só progredir no jogo para entender mais do universo, mas também faz a história andar um pouco mais, especialmente se você é do tipo que gosta do quesito arqueológico e histórico. Claro que a gente joga Pokémon pra batalhar, mas um plano de fundo é sempre bom.

Mesmo sendo um remake, acho legal falarmos da Pokédex também. Temos 210 criaturas, sendo 125 delas nativas de Sinnoh, o que inclui novas evoluções para espécies antigas e novos métodos para isso. Claro que poderíamos ter as formas regionais e mega evoluções, mas Sinnoh foi a última região a trazer de fato uma extensão pras linhas evolutivas já existentes sem criar uma nova paralela, como é o caso de Electivire, Budew e Roserade ou até Yanmega, exceto pelo Sylveon de Pokémon X e Pokémon Y. Ok que o tipo fada existe aqui, e Sylveon seria uma boa de se ter, mas… A equipe criativa decidiu por não, então bola pra frente.

Ah, outro detalhe interessante. Pokémon Diamond, Pokémon Pearl e Pokémon Platinum eram jogos de Nintendo DS, o que significa que estamos jogando com uma tela a menos, mas que também é sensível ao toque, e até mais eficiente. Mas por alguma razão, o uso desse feature foi no mínimo curioso… Um dos itens super úteis nos originais era o Pokétch, um relógio com aplicativos pra facilitar a vida (hoje chamamos de smart watch, olha aí a vida imitando a arte), que ganhou até funções novas como o uso de HMs sem precisar ensiná-los a algum membro do seu time.

Então vamos lá, você clica no seu Pokétch, ele abre na tela, usamos o touch pra selecionar o app, e aí tocamos em Fly. O mapa abre e clicamos no destino, certo? Errado. Quando o mapa abre (tanto pelo fly quanto no Town Map mesmo), as funções de toque desativam sem nenhuma razão aparente. O mesmo vale pras batalhas, menu princical e sub-menus, e era bem útil e prático poder usa-los com um simples toque, só que não vai acontecer. Pelo menos ainda podemos lustrar as insígnias, que é algo super boninho, mas é divertido, faz parte dos pequenos toques que engrandecem a obra que eu sempre falo.

Direto ao ponto, os remakes estão bons?

De forma geral, não tinha como errar. Pokémon Diamond e Pokémon Pearl eram já dois títulos bastante bons (independente de Pokémon Platinum ser ou não melhor, não desmerece a capacidade desses dois). Então um remake 100% fiel não ficaria ruim a princípio. E de fato não ficou. (Calma, vou falar da polêmica mais tarde).

Alguns adicionais como detalhes novos nos contests, novos selos pra Pokébola (criam uma animação diferente quando o Pokémon entra em batalha), seu parceiro te seguindo, acessar os boxes de qualquer lugar (obrigado por isso), e, minha parte favorita, um Grand Underground muito maior, com muito mais o que fazer e as estátuas para colecionar, no fim das contas eu acho que melhoraram sim a experiência. Além de claro ter gráficos em alta definição.

Polêmicas

Quanto ao estilo visual, sim, ele me dividiu também. Eu achei fofinho até demais, mas não ficou ruim. Talvez merecesse mais polimento, ajustar algumas animações pra não parecer Playmobil ou LEGO andando por aí sem nenhum jogo de cintura, mas está ok. Foi um upgrade fiel ao original. MAS, ganhamos a habilidade de andar na diagonal, com controle de 360°. Isso soa ótimo, mas em algumas situações é um problema. Temos arrasto ao andar encostando na parede, o que já atrapalha muito sozinho, e pra completar, os tamanhos das áreas não mudaram, então muitas vezes é melhor andar no d’pad do que no analógico, simplesmente pq você não tem espaço pra se mexer, precisando de um controle muito preciso onde não deveria. O ginásio de Eterna foi muito frustrante, pois ele é quase um labirinto, que a ideia é justamente não conseguir enxergar bem os caminhos super estreitos entre as árvores, então podem imaginar a dor de cabeça.

Outro ponto que me incomodou foi a função do Pokémon te seguir fora da Pokébola, ficou bastante ineficiente. Ele é um modelo 3D sólido, e as colisões são habilitadas. O que quer dizer que se você está numa linha estreita, e ele ficou no seu caminho, não vai ser muito fácil andar pra frente. Além disso, ele é mais lento que você, só começa a andar depois que você se move, então frequentemente fica pra trás e some de vista, “respawnando” nos seus arredores de vez em quando, especialmente quando você anda na diagonal, contornando alguma quina. Pode ter certeza que ele vai esbarrar ali e ficar preso. Ah, e os tamanhos não são proporcionais, ficando até ridículo às vezes. Isso acaba tirando a graça de algo tão bacana que esperávamos ter de volta desde Pokémon Heart Gold e Pokémon Soul Silver, e que Pokémon Let’s Go, Pikachu! e Pokémon Let’s Go, Eevee! conseguiram fazer direitinho. Foi um regresso, afinal. Uma pena.

Por fim, quanto a história. É consenso geral que Pokémon Platinum é melhor que Diamond e Pearl, ok. Já disse que gosto mesmo assim, segue sendo bom. Mas, tendo todo o material disponível, e já precedentes de modificações ao recriar uma obra, por que diabos não melhorar, sabe? Façam uma Pokédex maior como a de Pokémon Platinum, coloquem o episódio do Distortion World para ter algum impacto, tragam eventos que eram restritos às lojas GameStop já nativamente no jogo, ou até criar eventos novos, até como parte da história. E PELO AMOR DE DEUS DESLIGA ESSE EXP. SHARE!

Eu sei que isso foi de propósito, “não queremos limitar a visão dos criadores, mas a The Pokémon Company ouviu sim os fãs.“. Bom, não parece. Recomendo que leiam o artigo do Gabe sobre isso, mas pincelando minha opinião, me parece muito estranha a forma como eles lidam com os números e opiniões do público, então eles parecem perdidos. A Konami e a Bandai Namco tem políticas muito similares, especialmente no que tange a nostalgia, o que me leva a crer que o mercado japonês ainda é o quase único foco do desenvolvimento, mesmo sabendo que o ocidente já representa uma parcela absurdamente grande para poder ser ignorada. Parece que a própria The Pokémon Company perdeu controle sobre seus planos, e não sabe nem ouvir os fãs, e nem tomar uma atitude, seguindo num limbo questionável.

“E de um modo geral, essas mudanças empregadas por algum motivo foram descartadas em Pokemon Brilliant Diamond e Pokémon Shining Pearl, ou seja, os games não somente desconsiderou mecânicas atuais do meta como Mega Evolução, Z-Moves e o Dynamax, como também não implementou as próprias melhorias que foram feitas na versão definitiva de dez anos atrás. É uma decisão muito difícil de se entender, como se dez anos atrás eles entregassem essa versão admitindo e concertando os erros da versão original, mas agora voltassem atrás e tratassem esses erros, como escolhas.”

Gabe from March, 2021

Pokémon BDSP são bons jogos, mas com muitas ressalvas

De qualquer forma, Pokémon Brilliant Diamond e Pokémon Shining Pearl são bons jogos sim, é Pokémon, funciona bem. Não atingiu as expectativas, e foi muito menos do que poderia ter sido no entanto. Mas ainda é bom, ainda é divertido, e está sim bem bonito. Me dói tirar pontos da franquia por decisões criativas que atrapalharam, e falta de acabamento ou erros ainda não corrigidos, mas é a verdade.

Em suma, eu me diverti bastante, e com certeza farei novos saves depois desse, tentando desafios diferentes com times diferentes etc e tal. Se esse jogo é pra você? Bom, se você honestamente gosta de Pokémon, vai fundo, Sinnoh não vai te desapontar. Se você quer uma experiência nova, talvez seja bom pensar 2 vezes, pois aqui é algo só remasterizado mesmo. 

Prós:

  • Remake em HD, muito bonito, especialmente nas batalhas;
  • Grand Underground revitalizado;
  • Algumas melhorias de QoL, como andar na diagonal.

Contras:

  • Exp Share obrigatório multiplica experiência e deixa fácil demais;
  • Sensação de inacabado;
  • Usar o modo online com os amigos poderia ser mais simples;
  • Decisões criativas prejudicaram muito a experiência.

Nota final:

7,5

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Nerd de carteirinha desde que me entendo por gente. Reviewer de jogos, especialmente indie.
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Tags: Pokémon Shining Pearl

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