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Review | Souldiers

Souldiers é um excelente metroidvania com visual em pixel-art que mantém aceso todo o legado dos jogos de plataforma 2D.
Wendel Barbosa 01/06/2022

Desenvolvedora: Retro Forge
Publicadora: Plug In Digital
Data de lançamento: 02 de Junho, 2022
Preço: R$ 45,99
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave cedida gentilmente pela Plug In Digital.

Não há a necessidade de um visual cinematográfico ou de um enredo extremamente complexo e cheio de reviravoltas para se fazer um bom jogo. Os games de plataforma 2D, surgidos no já distante anos de 1980 continuam, tanto tempo depois, extremamente relevantes. As melhorias, possíveis com o avanço tecnológico, permitiram novas formas de exploração desse mundo bidimensional. Sempre costumo dizer que os Metroidvanias representam a evolução dos antigos jogos de plataforma. 

Cenários ricos e detalhados

Desenvolvido pelo estúdio Retro Forge, Souldiers mantém aceso todo o legado desses jogos. Seja na progressão lateral, na apresentação de personagens carismáticos (que não precisam de centenas de linhas de diálogos para terem expressividade e relevância) ou no lindo visual retrô em pixel-art. O jogo todo é uma ode ao passado, que se aproveita dos avanços tecnológicos que mencionei mais acima para se distanciar da ideia simplista que poderia o alçar a mera referência nostálgica. Acreditem! Souldiers é muito mais que isso.

Os cenários são variados (cavernas, cidades, florestas, desertos) e riquíssimos em detalhes. Desde morcegos que se assustam com nossa presença, à pássaros revoando, folhas caindo de forma suave de uma árvore na floresta ou uma senhora retirando a poeira de um carpete na janela de sua casa. O pixel-art é vivo, colorido e vibrante. Os personagens, com visual “Super Deformed” – aquele com a cabeça grande e corpo pequeno – são igualmente belos, fofos e contam com ótimos sprites de animação. A beleza visual é acompanhada de um excelente design de som e uma trilha sonora magnífica, que casa perfeitamente com todas as paisagens que desbravamos no game. Nas lutas contra os chefões elas ficam mais agitadas e dão o tom e o ritmo necessário para nos impulsionar à vitória.

Um soldado de corpo e alma

A história do jogo tem início com a morte, e brinca um pouco com a mitologia nórdica. Nosso personagem é deliberadamente um soldado de corpo e alma (daí o trocadilho com o nome do game), que mesmo após a morte se mantém fiel às suas obrigações. Começamos o jogo como parte das tropas do reino de Zarga, uma das três nações que governam o continente Ascil. Após uma emboscada, toda guarnição morre e é resgatada por uma valquíria que os levam para Terragaya. Liderados por Brigard, nosso pequeno soldado precisa partir em uma nova missão, inicialmente focada em encontrar o deus daquele mundo, conhecido como Guardião, mas que depois ganha mais camadas de profundidade. Apesar do background à primeira vista sombrio, as interações com NPCs e demais personagens (Sinka, Balof, Rabisko, Gartua e tantos outros) importantes à trama são sempre envoltas de diálogos leves e engraçados, como os comentários dos soldados amedrontados com os perigos do Covil das Aranhas.

A progressão foge um pouco a tendência de outros Metroidvanias, onde a evolução nas mecânicas e história são nos apresentada logo na primeira hora de jogo, como Metroid, Ori ou outros jogos do gênero. Souldiers é um jogo que evolui sem pressa. Tudo flui de forma lenta. Nada impede, é claro, de speedrunners se aventurarem por esse mundo. De toda forma, demora um pouquinho para adquirirmos novas habilidades, armas secundárias, magias, melhorias para os nossos equipamentos e por aí vai. Eu dei um sorriso de orelha a orelha quando finalmente consegui o pulo duplo. Podemos optar, no início da aventura, por três classes diferentes (Patrulheiro, Arqueiro e Conjurador) e três níveis de dificuldade (Explorador, Soldado e Guerreiro). Cada classe muda a dinâmica do gameplay, apresentando atributos de vida, mana, ataque e energia diferentes. E as várias opções de dificuldade tornam a experiência mais democrática e acessível para um público mais amplo.

As idas e vindas pelos cenários

A exploração é livre, mas um ponto de exclamação no mapa nos indica a localização da missão principal. Diferente de outros Metroidvanias, é improvável ficarmos perdidos nos cenários do jogo, por conta disso. Mas, cada área guarda puzzles que cadencia nossa progressão. Podemos também partir em algumas missões secundárias – geralmente caçando algum inimigo ou libertando aliados – em troca de recompensas generosas. O design do mapa é bem simples, apresentando apenas o essencial. A área percorrida, por exemplo, é apagada quando passamos para outro setor do cenário ou morremos, dificultando um pouco saber se determinada região foi ou não explorada. Nesse sentido, nosso guia acaba sendo os baús: se estão abertos é porque passamos por ali. Cada cenário guarda segredos, como plataformas inacessíveis no início, baús do mercador Balof, puzzles, passagens desbloqueáveis com bombas etc. É aquela boa e velha mecânica que nos leva a revisitar uma área já explorada a cada novo poder ou habilidade adquirida.

O level design é muito bom e são poucos os poderes que ficam subutilizados. As batalhas contra os chefes são incríveis e focadas na memorização de padrões. A exploração é facilitada por inúmeros pontos de salvamento e de viagem rápida espalhados pelos cenários, nas Espadas Draconianas. Ou seja, não há a necessidade de percorrer todo o caminho para acessar um baú que estava inacessível num primeiro momento. Toda vez que salvamos o jogo, nossa barra de energia e mana são recuperadas. Os baús, espalhados cuidadosamente pelos cenários, guardam itens úteis para a exploração, como amuletos que melhoram nossos atributos, orbes verdes que recuperam nossa energia e moedas de ouro para compra de itens e melhorias, entre outros. Os inimigos abatidos além de também nos dar recompensas, nos concedem pontos de experiência que nos permite subir de nível. Cada subida de nível nos garante um ponto de habilidade. Tais pontos podem ser usados para desbloquear novos poderes de ataque e defesa numa pequena árvore de habilidades acessível pelos menus do jogo, chamada de “Maestrias”.

Controles e mecânicas

Confesso que demorei um pouco para me acostumar com os controles de Souldiers. Isso porque quando paramos de correr para efetuar um pulo ou um ataque, nosso personagem parece dar uma ligeira deslizada, dificultando um pouco a nossa eficácia em momentos de tensão e plataforma. Particularmente, sugiro que o leitor modifique as configurações do controle, para movimentar nosso herói pelo d-pad ao invés do analógico. Ele fica muito mais preciso. Todo o controle, felizmente, é customizável. Então, deixe o gameplay do seu jeito! Tive um pouco de dificuldade também com as mecânicas de parry. Mas, sinceramente, acredito ser muito mais imperícia minha do que uma falha do jogo.

Para me aventurar pelo mundo de fantasia de Souldiers, escolhi a classe de Patrulheiro. É bom frisar isso, porque como disse anteriormente, a escolha de nosso personagem modifica um pouco as mecânicas de gameplay. Além do ataque primário (no meu caso, fazendo uso de uma espada), podemos adquirir armas secundárias de uso limitado (como bombas e machados) e atributos elementais como fogo e areia, por exemplo. Nossas armas, armaduras e escudo podem ser aprimorados. Contamos ainda com uma esquiva – útil para traçar estratégias de ataque ao nos deparamos com inimigos mais fortes ou chefes – , itens que podem curar nossa energia, aumentar os atributos de nossos golpes, ou recuperar nosso mana. Esse último, aliás, é consumível quando utilizamos habilidades especiais e magias, desbloqueáveis com o tempo.

Diversão garantida

Apesar de apresentar um framerate na maior parte do tempo estável, o título conta com algumas quedas em certos momentos. Sem contar que acho uma pena ele não rodar a 60fps. O jogo conta ainda com alguns travamentos ao salvarmos e dar fast travel (mascarado numa atualização por uma mensagem na tela), além de loadings extremamente demorados. Nos chefes, em especial, isso incomoda demais. Pois, é bem provável que você irá morrer várias vezes antes do sucesso. E cada morte irá te colocar numa interminável tela de loading.

Souldiers é uma ótima pedida para quem curte um bom Metroidvania com visual retrô. Explorar os cenários e enfrentar os diversos monstros e inimigos é muito prazeroso, seja jogando na TV ou no modo portátil. A história, apesar de simples, guarda mistérios que vão sendo revelados conforme avançamos. E tudo está localizado para o nosso idioma. Cada nova habilidade ou poder adquirido nos instiga a voltar pelos cenários para descobrir novos segredos. Some tudo isso a uma incrível trilha sonora. É diversão garantida!

Prós

  • Belo visual em pixel-art
  • Melodias memoráveis
  • Personagens carismáticos
  • Dificuldade na medida

Contras

  • Loadings demorados
  • Travamentos e quedas

Nota:

9

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Wendel Barbosa
Wendel Barbosa
Professor de História e entusiasta de joguinhos eletrônicos desde 1984.
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Tags: Plug In Digital Retro Forge

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