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Review | The Legend of Heroes: Trails from Zero

Após mais de 10 anos, a aventura perdida da franquia Trails chega ao ocidente com The Legend of Heroes: Trails from Zero. Junte-se ao detetive Lloyd e o time da Seção de Suporte Especial para descobrir os mistérios que cercam Crossbell.
Erick Figueiredo 27/09/2022

Desenvolvedora: Nihon Falcom
Publicadora: NIS America
Data de lançamento: 27 de Setembro, 2022
Preço: R$ 209,99
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com cópia gentilmente cedida pela NIS America.

Revisão: Marcos Vinícius

Uma década após seu lançamento original, The Legend of Heroes: Trails from Zero finalmente chega ao ocidente. O título foi traduzido em uma parceria entre a NIS America e o grupo de fãs Geofront, com o objetivo de permitir que os fãs deste lado do globo, possam experimentar a aventura perdida da saga de JRPGs da Nihon Falcom.

Leia também:

Review | The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel III

Review | The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel IV

Uma aventura não tão nova assim

Por conta de seu lançamento ocidental atrasado, The Legend of Heroes: Trails from Zero está em uma posição um pouco estranha para os fãs que moram fora do Japão. O game é o segundo arco narrativo da franquia, que teve início com Trails in the Sky, com sua história funcionando como a ponte entre The Legend of Heroes: Trails in the Sky SC e o primeiro The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel.

Por conta da decisão na época da XSEED Games, a empresa que traduzia os jogos da franquia, de pular para Trails of Cold Steel, muitos fãs ocidentais perderam a chance de experimentar a narrativa de forma “normal”. De fato, ignorar Trails from Zero e sua sequência, Trails to Azure, planejado para ser lançado ano que vem no ocidente, foi uma decisão que parecia sem muitas negativas na época, visto que os dois primeiros Cold Steel possuem referências muito pequenas dos jogos anteriores.

O problema para os fãs ocidentais, foi o fato de que The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel III, decidiu finalmente mencionar os eventos de Zero e Azure e até mesmo utilizar seus personagens. Ok, verdade seja dita, o epílogo de Trails of Cold Steel II já mostrava que os games “perdidos” seriam importantes. Contudo, Trails of Cold Steel III foi muito além e isso causou um certo problema para aqueles que desejavam experimentar a aventura.

Com a saga Cold Steel finalizada, a NISA finalmente decidiu trazer os jogos perdidos para o ocidente. Os fãs finalmente podem experimentar Zero de forma legalizada pela primeira vez. Contudo, também existe uma estranheza, visto que o game pode ser considerado um passo para trás em várias mecânicas que estamos acostumados com os últimos títulos.

Bem vindo de volta a Crossbell

Narrativamente falando, Trails from Zero acontece após os eventos de The Legend of Heroes: Trails in the Sky the 3rd, disponível no PSP, PS Vita e PC. Por se tratar de um novo arco, a história segue um novo grupo de heróis, mas, como em qualquer outro Trails, alguns rostos familiares marcam presença de vez em quando.

Trails from Zero segue a história de Lloyd Bannings, um jovem detetive que retorna para sua casa, o Estado independente de Crossbell. Recém-formado da academia, o rapaz está pronto para se juntar à polícia como um de seus detetives, contudo, ele acaba sendo informado que foi escolhido para fazer parte de um time especial batizado de Special Support Section, cujo objetivo é de ajudar os cidadãos de Crossbell de uma forma mais próxima.

Além de Lloyd, a Special Support Section é composta por outros 3 membros: a jovem Elie MacDowell, a garota gênio Tio Plato, e o mulherengo Randy Orlando. Os quatros respondem a Sergei Lou, um veterano da polícia que não curte muito seu trabalho. O objetivo da SSS é recuperar a confiança dos cidadãos de Crossbell na força policial, e o quarteto passa seus dias completando pedidos que chegam a sua base.

Como em um jogo da série Trails, a narrativa começa bem simples mas logo começa a crescer para um mistério enorme. Novos personagens são introduzidos a cada capítulo da história. Inicialmente o grupo se depara com duas organizações criminosas disputando o submundo de Crossbell, mas eventualmente as coisas evoluem, com o sobrenatural e mitos aparecendo para aumentar ainda mais os mistérios que a franquia começou em Trails in the Sky.

Para quem jogou The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel III ou IV, com certeza reconheceu alguns dos nomes mencionados nos últimos parágrafos. Crossbell era um dos principais locais de CS3, enquanto os membros da SSS eram personagens presentes na narrativa destes dois títulos. Lloyd, o protagonista de Zero, já havia aparecido no ocidente anteriormente em Trails of Cold Steel II. Assim, para os fãs ocidentais, Trails from Zero traz uma sensação de nostalgia meio esquisita, isso porque, Trails of Cold Steel III originalmente era o game que fazia nostalgia bait com Crossbell e as muitas referências a SSS. 

Por conta de seu lançamento fora de ordem, Trails from Zero é uma experiência bem esquisita. É impossível recomendá-lo para os novatos, uma vez que ele é o segundo arco de uma narrativa geral e faz bastante referências a trilogia Sky. Já aqueles que jogaram os jogos da saga Cold Steel, podem ficar desanimados já que os jogos da Classe VII dão grandes spoilers da narrativa da duologia de Crossbell.

Supere a barreira

Por ser o quarto jogo da franquia Trails, o sistema de combate de Trails from Zero não é tão desenvolvido quanto o encontrado na saga Cold Steel. De fato, fãs dos jogos da Classe VII vão ter que se adaptar ao combate mais “limitado” do título. Porém, vale mencionar que isso não quer dizer que ele seja ruim, só que será necessário estudá-lo um pouco caso queira tirar o máximo de proveito.

Assim como em outros jogos de Trails, todos os personagens podem atacar, usar crafts (habilidades especiais de cada um) e arts (as magias da série). As diferenças são: uma limitação no sistema de magia, sendo necessário equipar combinações diferentes de quartz, pedras especiais, para habilitar novas magias, e que os ataques em grupos são aleatórios que surgem durante os combates.

Novidades no sistema de combate são as crafts realizadas em pares de personagens. Sendo desbloqueadas ao longo da aventura, esses ataques especiais são poderosos e podem virar um duelo que esteja difícil. As que requerem Lloyd, podem ficar mais fortes conforme o detetive aumenta seu laço com seus companheiros, outro sistema que foi introduzido nesse jogo, mas ficou famoso com Cold Steel.

Vale mencionar que a nova versão de Trails from Zero chega com diversas melhorias na sua jogabilidade, como fast foward e saves automáticos. O sistema de batalha, contudo, não sofreu grandes mudanças e teria sido o momento ideal para adicionar uma opção de batalha automática a fim de evitar os confrontos aleatórios que podem acontecer bastante dependendo do local.

Voltando para o que funcionava

The Legend of Heroes: Trails from Zero foi lançado originalmente para o PSP no Japão. Como tal, o game não é o mais bonito visualmente, se comparado a outros lançamentos mais recentes da série. De fato, ele passa uma sensação de nostalgia para aqueles que jogaram Trails in the Sky e depois pularam para Trails of Cold Steel.

Os gráficos do game misturam modelos 2D de personagens com cenários 3D, enquanto utilizam uma câmera fixa. Os efeitos visuais, como rotação, são bastante utilizados para dar uma sensação de pseudo 3D, que ajuda bastante em algumas cenas para dar uma impressão melhor do que se fosse apenas algo mais estático.

Apesar de ser limitado graficamente, os desenvolvedores utilizaram bastante efeitos de câmera e visuais para ajudar os principais momentos da aventura a se destacar. As batalhas são um dos melhores exemplos, onde as crafts possuem ações que lembram bastante ataques especiais retirados de um anime.

Na parte sonora, The Legend of Heroes: Trails from Zero continua surpreendente. As músicas são muito boas e algumas serão reconhecidas pelos jogadores de Trails of Cold Steel III e IV. O game também contém dublagem para os personagens, contudo, apenas o áudio original, japonês, está incluído. 

Os pontos negativos de se chegar a Zero

Por ser um game antigo, Trails from Zero contém alguns pequenos problemas que ainda estão presentes neste relançamento. O game é bem fácil e a falta de algumas melhorias de jogabilidade, introduzidas na saga Cold Steel, poderiam ter deixado o seu sistema de combate ainda melhor.

Outro grande problema é algo que já é de praxe na franquia Trails: O ritmo de sua narrativa. Os jogos da série são conhecidos por terem inícios lentos e depois, quando chega perto do final da história, começa a acelerar o passo com muitas informações sendo reveladas ao mesmo tempo. Trails from Zero sofre bastante disso, com um começo bem arrastado e então tentando finalizar a maior parte de seus mistérios em suas horas finais.

Nessa hora, teria sido bom ter incluindo a opção de diálogo automático para aqueles momentos longos de conversações entre vários personagens. Deitar em sua cama, comendo algo e vendo a narrativa avançando sem precisar apertar nada, seria uma boa experiência. Infelizmente, a NIS America não colocou esta opção e somos forçados a ficar apertando A sem parar até que uma longa cena termine.

Longos momentos de diálogos vão, é claro, trazer à tona a tradução do título. Para aqueles que não acompanharam, deixe-me explicá-los rapidamente sobre a saga de traduzir Trails from Zero. Após a XSEED Games ter pulado a duologia Crossbell, fãs da série começaram a trabalhar para fazer com que a experiência ficasse disponível para o maior número possível de fãs. Um desses grupo foi o Geofront que lançou uma tradução para o game.

Apesar de muitos terem gostado da tradução feita pelo time, houve algumas relevâncias quanto ao seu resultado final. Isso porque, a equipe tomou algumas liberdades, com certos memes sendo inseridos no texto, além de mudança do significado de certos momentos. Obviamente, a NISA achou que o trabalho foi muito bom e assinou um contrato com a Geofront para utilizar a tradução em seu lançamento de Trails from Zero. Obviamente, a empresa mudou algumas coisas, a fim de torná-la mais profissional, mas ainda existem algumas pequenas mudanças que só quem entende japonês vai perceber.

De Zero para o futuro

The Legend of Heroes: Trails From Zero é um dos principais lançamentos dos JRPGs de 2022. O fato de finalmente estarmos recebendo o game no ocidente após 10 anos é impressionante, contudo, também traz um pouco de problemas especialmente por se tratar de um pedaço de uma série que é extremamente conhecida por sua narrativa.

Apesar de ser uma narrativa nova, fica difícil recomendar Trails from Zero para novatos. Sua história faz muitas referências a saga Sky, que serão melhor aproveitadas por aqueles que jogaram tais títulos. Já, os fãs de Trails of Cold Steel, podem estar curiosos um pouco para conhecer a tão mencionada SSS, contudo, vão descobrir que os mistérios da aventura perdem um pouco seu charme de ser algo novo, visto que a quadrilogia da Classe VII revela todos os segredos da duologia de Crossbell.

Prós:

  • Título oferece uma boa narrativa;
  • Jogabilidade bem legal;
  • Grupo de personagens carismáticos;
  • Trilha sonora fantástica.

Contras:

  • Algumas melhorias de QoL poderiam ter sido incluídas;
  • Ritmo da narrativa tem problemas;
  • Visuais estão um pouco datados.

8

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Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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