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Review | Blanc

Em meio a uma vastidão gelada, dois filhotes precisam trabalhar juntos para encontrar suas famílias.
Wendel Barbosa 14/02/2023

Desenvolvedor: Casus Ludi
Publicadora: Gearbox Publishing
Data de lançamento: 14 de Fevereiro, 2023
Preço: R$ 74,90
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Gearbox Publishing.

Revisão: Marcos Vinícius

Nos últimos anos nos deparamos com jogos com foco quase exclusivamente no gameplay. Esses títulos que mesclam aventura e exploração nos trazem uma experiência contemplativa envolto a uma narrativa que passa sempre uma mensagem positiva: superação, amizade, consciência ambiental, autoconhecimento etc. Não há inimigos a abater e nem tela de game over.

Em linhas gerais, as mecânicas são simples e baseiam-se na resolução de puzzles. Um bom exemplo de títulos com essa pegada é Lost Ember – da Mooneye Studio – e Spirit of the North – da Infuse Studio. Blanc segue um caminho parecido. Porém, diferente de seus predecessores, não é uma experiência solitária.

Trabalhando juntos

Na história controlamos um filhote de lobo e de cervo que se perderam de suas respectivas famílias durante uma tempestade de neve. Em meio a uma vastidão gelada, o caminho dos dois filhotes se cruza e agora eles precisam superar o estranhamento inicial e trabalhar juntos para conseguirem encontrar suas famílias. Apesar do jogo estar localizado para o nosso idioma, não há uma única legenda explicando o que está acontecendo. A trama é toda subjetiva e, obviamente, contada sob a perspectiva dos filhotes perdidos. 

Uma das coisas que mais saltam à vista logo de cara é a beleza visual. O jogo – todo em preto e branco – conta com uma arte desenhada a mão que passou por um processo posterior de renderização 3D. As melodias dão as caras em situações pontuais e nos momentos corretos, captando a ambientação bucólica do jogo. Os efeitos sonoros são imersivos o suficiente para nos passar a sensação de estarmos de fato perdidos em meio a um cenário deserto e gelado.

Blanc apresenta uma curta jornada de superação, na medida que conta com apenas dez capítulos. Acredito ter levado menos de três horas para ver o desfecho da história. O rastro deixado pela família dos dois filhotes serve de guia na aventura. Não que a gente possa se perder pelos cenários, porque diferente dos outros jogos citados acima, o escopo é bem menor e a progressão é linear. Nesse sentido, não temos um mundo aberto à nossa disposição. 

Os cenários funcionam como pequenas arenas: chegamos numa área, resolvemos o puzzle daquele local e avançamos para a área seguinte. Não há muito o que explorar, não há colecionáveis ou qualquer outro elemento de gameplay que prolongue nossa jogatina. Não temos também o controle da câmera do jogo. E, por serem fixas, elas podem se tornar problemáticas em certos momentos, com giros repentinos que provocam algumas quebras de polígonos e atrapalham nossa visão ao tentar acompanhar os personagens em tela.

Mecânicas simples

O controle é bem simples, contando – salvo a nossa movimentação – com apenas dois botões de ação. Como já mencionado, Blanc não é uma experiência solitária. A maneira correta de experienciar o título é acompanhado de outra pessoa. Para isso, o game nos dá a opção de jogarmos localmente ou online com outro jogador. Até podemos nos aventurar pelas montanhas geladas de forma solitária, controlando os dois personagens ao mesmo tempo em um mesmo controle. Caso você opte por jogar dessa forma, um personagem passa a ser controlado no analógico esquerdo e o outro no analógico direito; e os dois comandos de ação passam para os respectivos botões de ombro. Porém, para ter uma experiência mais completa e menos confusa o ideal é contar com outro jogador.

Blanc é bem acessível quanto a dificuldade. Meu maior problema – salvo a câmera – foram com os controles, que apesar de simples, falham em alguns momentos de nossa aventura, por conta da imprecisão. Não foram poucas as vezes que tentava pular e o personagem simplesmente não realizava de forma satisfatória o comando, ou então pulava em outra parte do cenário.

Essas situações, no entanto, não comprometem a experiência. Não que os marmanjos não possam desfrutar da brincadeira, mas por conta da simplicidade, acessibilidade e história tocante, acredito que Blanc seja ideal para os jogadores mais novinhos. 

Apesar de não indicar na tela exatamente o que devemos fazer, dificilmente você ficará preso numa área sem entender a proposta daquele puzzle em específico. Basta prestar atenção aos objetos e demais elementos do cenário que estão à sua volta.

De toda forma, não há muito o que fazer em Blanc. É caminhar, contemplar os belos cenários monocromáticos, subir em objetos, empurrar um ou outro tronco de árvore e ir repetindo essa premissa até o fechamento da história. Ao longo de nossa curta jornada, no entanto, nos deparamos, vez ou outra, com algum outro animal perdido que devemos ajudar. A solução desses puzzles – por quebrar a previsibilidade do que fora apresentado até então – foram as partes mais divertidas do título. Uma pena que elas pouco se repetem. 

Quando as diferenças são indiferentes

A simplicidade de seus controles e puzzles tornam o título atrativo para jogadores e jogadoras de todas as idades. Apesar de alguns pequenos e pontuais problemas, a experiência no geral é bastante satisfatória. Blanc pode ser encarado como uma silenciosa e curta história interativa, que nos mostra que mesmo nas diferenças, o amor, a amizade e o respeito, são suficientes para superar qualquer tipo de obstáculos.

Prós

  • Belos visuais monocromáticos desenhados à mão;
  • História interativa com uma boa mensagem;
  • Trilha sonora.

Contras:

  • Quebra-cabeças simples demais;
  • Controles falham às vezes;
  • Câmera confusa.

Nota Final:

7,5

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Wendel Barbosa
Wendel Barbosa
Professor de História e entusiasta de joguinhos eletrônicos desde 1984.
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