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Review | Have a Nice Death

Thomas Mertens 22/03/2023

Desenvolvedora: Magic Design Studios
Publicadora: Gearbox Publishing SF
Data de lançamento: 22 de Março, 2023
Preço: R$ 65,99
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia gentilmente cedida pela Gearbox Publishing.

Revisão: Marcos Vinícius

Galera, que joguinho legal é esse Have a Nice Death, viu? Com todos os diálogos em português brasileiro, com milhões de possibilidades de fazer sua run, e muito humor! Esse roguelike indie chega no Nintendo Switch e no PC a um precinho muito camarada que com toda certeza vai valer a pena! Sem mais delongas, vamos então aos fatos!

Vida de gente grande cansa

Qual é a proposta de Have a Nice Death? Caso o trailer não tenha sido claro o bastante, o contexto aqui é que a Morte (a personificação mesmo, aquela caveirinha com a foice, etc) estava indo bem nos negócios, cheia de ideias, aproveitando o frio da meia noite e levando algumas almas pro outro lado. Mas isso acaba sendo demais pra ela, por isso têm a ideia de criar ajudantes funestos para auxiliarem sua não-vida, dividindo o trabalho.

Com isso, a Morte se torna a CEO da Death Inc., a companhia que detém monopólio e é responsável por coletar e tratar todas as almas mortas. Mas… seus gerentes se empolgaram um pouco e começaram a tomar as próprias ações, aumentando o número de mortos cada vez mais, o que gera muito mais papelada, concentrada no chefe. Sua não vida se tornou carimbar papéis e mais papéis. Até que então a Morte não aguenta mais e decide “se rebelar” e tomar de volta as rédeas da sua própria empresa, colocar as coisas de volta nos eixos e tirar férias merecidas.

Só isso já é um plot muito divertido na minha opinião, e de quebra os personagens secundários também são bem cativantes. Uma arquiteta excêntrica, uma secretária que te acha gagá, o colega de óculos que reclama de quem come a comida dele, têm até o demônio workaholic.

Cada gerente é responsável por uma das principais causa mortis (estresse, intoxicação, obesidade, etc). Eu gostei também dos nomes dos departamentos: Poluição Industrial, Comidas Estragadas e coisas assim, me lembrou o humor de Monstros SA com o “fedozorante”.

Jogatina

É Roguelike né gente, não têm exatamente muita novidade aqui, mas vou apontar alguns detalhes que variam de jogo pra jogo. São 70 armas diferentes para usar, iniciando sempre com uma foice dentre suas variações. Temos mais 2 slots para “armas” que acabam mais sendo ataques especiais do que propriamente uma arma para combate contínuo. Cada arma pode elevar-se até o nível 3, melhorando seus atributos e facilitando sua run.

As fases são geradas proceduralmente, com apenas o gerente do andar fixo. Tanto a progressão das salas quanto os inimigos, itens, armas, recompensas são aleatórios a cada andar que você progride. Vencer inimigos pode te recompensar com dinheiro do jogo, tanto lingotes que são permanentes, quanto com almas que são as moedas da run, com armas, com boosts ou bônus de vida. As Maldições (equivalentes às bênçãos de Hades, por exemplo) são efeitos permanentes da run, que podem vir com algo negativo associado, por exemplo “O monstro tal ganha +50 de HP até o final deste andar”.

Os lingotes que acumulamos podem ser gastos no escritório a cada morte. Eles servem para comprar cosméticos e liberar novas armas e itens. Eu recomendo focar neste a princípio. Para isso, basta falar com o responsável, mas se você tiver concluído certos requisitos, tais como “aplicar o tal golpe tantas vezes”, ele ainda te arruma um desconto bem legal, mas não muda o fato que seus equipamentos são aleatórios, dependendo puramente do RNG para te entregar algo bom (ou não).

Além disso, temos o sistema de nível, acumulando experiência por progredir. Quanto maior o nível, melhores as recompensas, que são mais sobre acelerar sua run pra chegar ao final, tal como um elevador que te leva pra sala do gerente, do que propriamente melhorias pra sua jogatina.

Pra não esquecer

Da parte técnica, como joguei no Nintendo Switch, eu senti leves problemas de desempenho no início de cada cenário, com uns engasgos violentos tanto na load screen, quanto imediatamente ao iniciar a fase. Claro que por ser no início não prejudica seu resultado pois nunca têm monstro ali para te atacar, só chamou a atenção mesmo.

Quanto ao design, eu achei lindo! A escolha de cores pouco saturadas, em tons de preto e cinza, com elementos muito específicos com cores bem esmaecidas trazem uma atmosfera interessante e envolvente, com um toque de desânimo que o jogo pede, ao mesmo tempo que traz um pouco de vida ao ambiente, e sensação de perigo e movimento.

Difícil comparar

Agora para a parte de impressões pessoais sobre a jogatina, é meio complicado pois estava jogando Hades imediatamente antes de receber HAND (sigla para Have a Nice Death, gostei dela). 

O principal ponto que me chamou a atenção, e até me incomoda um pouco, é o quanto de dano os inimigos te causam, especialmente os chefes. Morrer é muito fácil, mas não têm muito o que fazer contra isso pois as recompensas pelo seu esforço são muito irrisórias.

Basicamente o sucesso de uma run está apenas dentro dela mesma, barato na sua sorte e RNG, talvez até um pouco demais. Por outro lado, isso também é positivo pois mantém a experiência de cada tentativa mais original e única, e usar as basic skills acabam sim sendo as melhores coisas do jogo para te manter vivo, e é importante ir com calma. De fato é menos frenético que seus concorrentes, e talvez por ser 2D, tenhamos mais facilidade de esquivar corretamente e aprender os padrões com calma.

Conclusão

Gostei muito de Have a Nice Death, principalmente pela premissa divertida da morte cansada de trabalhar. Tudo é cativante, o desafio existe sem ser opressor, e te da vontade de tentar de novo “porque agora eu entendi a manha pra matar esse bicho”. Recomendo pros fãs de roguelike que querem algo gostosinho de jogar e que dá pra parar a qualquer hora. Obviamente o replay aqui muito bem vindo, afinal, faremos isso a cada run.

Prós:

  • Divertido e engraçado;
  • Muitas opções de build;
  • Cada run é única;
  • Difícil mas não desmotivador;
  • Esquema de cores muito interessante.

Contas:

  • Tudo te mata rápido, aprender os padrões para revidar pode demorar muito;
  • Aleatório até demais.

Nota Final

8,5

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Thomas Mertens
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Nerd de carteirinha desde que me entendo por gente. Reviewer de jogos, especialmente indie.
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