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Review | Elsie

Vinicius Madeira 11/09/2024

Desenvolvedora: Knight Shift Games
Publicadora: Playtonic Friends
Gênero: Plataforma, ação, Roguelite
Data de lançamento: 10 de setembro, 2024
Preço: R$ 79,99
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Playtonic Friends.

Revisão: Marcos Vinícius

Acredito que, um dos pontos mais interessantes nessa atual geração de jogos seja a variedade de opções que temos no mercado com os inúmeros indies disponíveis; alguns tipos de jogos que, antes dessa onda, não eram tão populares. Essa descrição pode ser aplicada a alguns gêneros ou subgênero, mas e que tal um estilo de gameplay específico que, embora hoje possa ser visto como um pouco “saturado”, até alguns anos atrás esse não era o caso. Estou falando dos famosos rogue-likes/roguelites, obviamente!

O jogo que estou analisando desta vez é Elsie, que é um caso interessante, um roguelite (que para quem não sabe a diferença de um -like, é quando você pode ter melhorias que acumulam fora de uma partida básica) inspirado em plataformas de ação como Mega Man, com uma estética futurista neon que faz seus cenários e personagens se destacarem bastante e uma dificuldade que cresce a cada nível que passa, como um bom rogue-like/lite.

Os visuais desse jogo são muito caprichados.


Mas será que Elsie seria um jogo que consegue se destacar por conta própria num mar de jogos semelhantes, ou será que ele acaba sendo um pouco genérico ou derivativo? São esses exatos pontos que eu explorarei durante a análise.

Em um futuro não tão distante…

Começando com a história, Elsie tem uma narrativa geral que o jogador acompanha logo no início do jogo com uma breve abertura: em um futuro onde androides e robôs em geral são mais comuns na sociedade, uma cientista, a doutora Grey, criou uma série de robôs conhecidas como “Guardiãs”.

Porém, como já é de se esperar com enredos como esse (e porque lembra uma série de jogos muito específica que usa este mesmo tipo de narrativa), situações externas causaram um apocalipse robótico, e como uma forma de se absolver do que a Dra. Grey viu como o seu maior erro, ela cria a protagonista do jogo, nomeada com o mesmo nome de sua falecida filha: Elsie!

Assim como em outros roguelikes, a história faz mais progresso quanto mais você progride no jogo, com você resgatando mais pessoas das cidades em ruínas, e esse progresso é visto no pequeno portuário que serve como seu ponto de partida no jogo e também como o seu HUB World, por assim dizer.

Iniciando a jogatina

Sendo um plataforma de ação, Elsie se inspira muito na franquia Mega Man, com uma movimentação um pouco mais lenta e pesada, como na série clássica, mas adicionando elementos como a esquiva e esquiva aérea que são mais comuns na série X. Cada jogatina te faz iniciar com o moveset básico de Elsie, além de uma das várias armas padrão, um tiro especial e uma recarga (esses dois últimos gastando uma energia que você tem no jogo que pode recuperar matando inimigos ou abrindo baús).

O combate nesse jogo é frenético.


O jogo as vezes me lembra Mega Man X6, mas de uma forma positiva: os inimigos muitas vezes vão te sobrecarregar com disparos pela tela, o que dá ao jogo mais um subgênero que ele se proclama também, um Bullet Hell! Mas claro, diferente de X6, que chega a ser um tanto injusto com o tanto que joga no jogador, Elsie tem mecânicas que te auxiliam a evitar tomar dano, como o fato de inimigos não te ferirem até eles te atacarem, o que significa que você pode atravessá-los sem problema, ou o fato que o jogo possui um próprio Counter, que funciona como um “Bullet Time”, que te dá um tempo justo para esquivar e atacar.

Porém, se tem um aspecto que o jogo chega a ser um pouco injusto é que no layout de muitas fases, os desenvolvedores colocaram algumas armadilhas, seja em espinhos no chão que estão escondidos da câmera ou plataformas que são extremamente difíceis de voltar para um ponto seguro, conforme o exemplo abaixo, acredito que este tipo de coisa foi feita para fazer o jogador se acostumar com o layout das fases, e como o sistema de HP e defesa são bem aproveitados, fica difícil de dizer que qualquer morte por coisas assim seja culpa de algo além do próprio jogador.

Aspectos roguelite

Sendo um jogo com o tipo de fator replay que um rogue-like/lite tem, Elsie pede uma coisa para o jogador: fique bom com o que tem, ou morra tentando até conseguir um layout bom! Parece um tanto cruel, mas é apenas a realidade que muitos “rogues” acabam impondo nos jogadores, e não tem nada de errado nisso. Como falei anteriormente, Elsie te dá as mecânicas perfeitas para evitar tomar o máximo de dano possível.

A gameplay também pode acabar dependendo um pouco de sorte, com cada subida de nível que o jogador faz (com dito Level Up sendo representado por um prompt do botão Select abaixo da tela) tendo até três opções de melhorias que o jogador pode fazer, estas melhorias, somadas aos upgrades natos de atributos como ataque ou defesa podem fazer que Elsie vá de um jogo difícil para uma experiência bem quebrada, mas ainda justa, e como alguém que ama quebrar os jogos com as ferramentas que ele me dá, eu amei isso.

Alguns exemplos das melhorias fixas que Hebbi (direita) te permite criar.


Para encerrar o tópico, o coletável principal do jogo, que carrega entre as rodadas, comum em roguelites, são as engrenagens. Elas permitem ao jogador opções de craft que podem dar melhorias a Elsie que apareceram em máquinas de vendas pelas fases ou como opções de Level Up, mas também pode-se criar melhorias permanentes durante a jogatina; com um exemplo sendo através de construções no HUB World, que Elsie pode fazer com um dos NPCs: Hebbi o arquiteto!

Personagens & Arte

Uma das coisas que mais ressoou comigo de Elsie foram os personagens, cada um tendo uma interação com o mundo ao seu redor, e uma personalidade que combina bem com o seu design, seja no próprio design agressivo de Elsie, que entra em contraste com sua natureza heroica, ou mesmo a doçura por trás do design da adorável maníaca por café, a senhora Tera, o jogo não tem medo de usar designs únicos e ouso dizer adoráveis.

O mundo também é bem bonito de se olhar, com as spriteworks do jogo usando um estilo onde as cores neon do ambiente, somado ao contorno de linhas pretas que cercam Elsie e outros personagens/inimigos formam um belo contraste. Isso não é muito comum em muitos jogos baseados em pixelart, então é um ponto positivo ao meu ver.

Finalizando o pacote audiovisual, Elsie também dá voz aos seus personagens principais, ainda que usando de poucas palavras. O elenco do jogo é composto majoritariamente de pessoas que não parecem ter tido muita experiência com trabalho por voz, mas que já foram apresentadores do extinto G4 (um canal dos Estados Unidos que focava em jogos, tendo apresentações e até reviews), ou de outros programas parecidos, então ouso dizer que o elenco já tinha certa “experiência” com esse tipo de coisa.

Nem tudo é colorido aqui

Minhas maiores críticas a Elsie não estão em seu loop de gameplay ou até mesmo na jogabilidade em si, são aspectos divertidos do jogo que eu não mudaria, mas… Eu realmente acredito que esse jogo dá um tiro no próprio pé sendo um roguelite, ao menos em uma perspectiva geral do mercado.

O jogo não tem muitos fatores que destaquem a sua gameplay como um plataforma de ação, que é prejudicada pela sua movimentação um tanto lenta; e nem como roguelite, que ouso dizer que tem opções no próprio Nintendo Switch que podem agradar um público maior. Então, Elsie fica num limbo que é esse meio-termo que ele se encontra, um jogo que pode ser um “pau para toda obra”, mas que não domina nenhum dos aspectos que tenta propor.

Eu teria ficado muito mais feliz se o jogo tivesse me explicado o aspecto das chaves antes de eu ficar encucado na minha run sobre porque o baú não abria.

Tendo dito isto tudo, quaisquer outras críticas ao jogo são bem menores em comparação e o mesmo não é prejudicado tanto por elas, seja por momentos onde a hitbox de um inimigo parecia estranha, ou o subtítulo de um Mini Boss continuar em inglês, eu diria que Elsie é um jogo onde mecanicamente, você não vai ver muitos erros.

Finalizando a jogatina

Em suma, eu fiquei com sentimentos mistos sobre Elsie. Por um lado eu acredito genuinamente que seja um ótimo roguelite orientado para a ação, mas por outro, não me divertiu tanto que nem jogos que cumprem a mesma proposta, como Have a Nice Death.

O jogo, como muitos “Rogues”, tem aquela pausa obrigatória antes de um Boss para você escolher uma melhoria.

No fim, é um jogo inspirado por Mega Man super divertido e nenhum dos aspectos negativos vai mudar esse fato, espero que os desenvolvedores da Knight Shift Games peguem o conceito de Elsie e que o aprimorem ao longo dos anos, existe uma fórmula de sucesso aqui, mas eu não consigo dizer que é essa ainda.

Prós

  • Ação frenética que recompensa o jogador por decorar padrões;
  • Arte e personagens que complementam um rico mundo;
  • Loop de gameplay altamente viciante para fãs de “Rogues”.
  • Fases curtas, que complementam a natureza rápida da gameplay;
  • Disponível em PT-BR.

Contras:

  • Não se destaca tanto no mar de jogos no estilo Rogue-like/lite;
  • Uma movimentação um pouco lenta e pesada para um jogo de ação;
  • Problemas técnicos menores durante a gameplay.

Nota Final:

7,5

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Vinicius Madeira
Vinicius Madeira
Estudante de jornalismo com uma paixão enorme pela cultura do Japão e os jogos, em especial, os RPGs que o povo de lá produz. Sou redator e minhas Franquias favoritas incluem gigantes como Xenoblade Chronicles, Zelda e Mega Man.
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