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Review | BRAVELY DEFAULT FLYING FAIRY HD Remaster

Angelus Victor 21/06/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Cattle Call Inc.
Square Enix
05 de junho, 2025
R$ 199,50
Físico (Game-Key Card) / Digital
RPG baseado em turnos| Aventura
Nintendo Switch 2

Desenvolvedora: Cattle Call Inc.
Publicadora: SQUARE ENIX
Gênero: RPG baseado em turnos | Aventura
Data de lançamento: 05 de junho, 2025
Preço: R$ 199,50
Formato: Digital/Físico (Game-Key Card)
Plataformas: Nintendo Switch 2

Análise feita no Nintendo Switch 2 com cópia fornecida gentilmente pela Square Enix.

Revisão: Manuela Feitosa

Existem várias empresas que amam fazer remasterizações. A Square Enix, a SEGA… mas existe um título da Square que muitos queriam que retornasse. E ele é o Bravely Default. Mas parem pra pensar: aquele jogo tinha uma dependência ABSURDA do 3DS, e querendo ou não, eu imagino que seria um trabalho do CÃO, beirando a borda do impossível fazer um remaster desse jogo.

Mas, pelo visto, uma empresa chamada Cattle Call que é composta de ex-desenvolvedores da Data East Corporation decidiu pegar esse desafio junto da Team Asano, e com isso agora temos BRAVELY DEFAULT FLYING FAIRY HD Remaster no Nintendo Switch 2, com visuais em alta definição, novos minigames, e uma experiência bem próxima do 3DS. E então? Será que eles conseguiram remasterizar essa obra tão elogiada da Square Enix?

Leia também:

Bravely Default II reimagina a lenda dos Heróis da Luz em uma sequência pouco ousada, mas que ainda obtém ótimos resultados.

A escuridão que caiu aos cristais

Nossa história de Bravely Default possui quatro protagonistas. São eles: Agnès Oblige, uma sacerdotisa que teve que evacuar o templo depois que uma escuridão começou a consumir o Cristal de Vento; Tiz Arrior, o único sobrevivente da aldeia de Norende, que foi destruída por um grande buraco que se formou devido a escuridão dos cristais; Ringabel, um andarilho amnésico que tenta descobrir a origem de um misterioso diário que está em sua posse; e Edea Lee, desertora de um grande exército que pretendia capturar Agnès. Juntos, eles atravessarão o mundo todo em busca de descobrir como restaurar os cristais de volta.

Já que se trata de um remaster, uma pergunta que devemos fazer é: essa versão é baseada no original em japonês, ou na versão For the Sequel, que virou a versão internacional? Bem, e se eu falasse que é um pouco dos dois? Basicamente, se a versão internacional tinha alguma mudança boa como uma qualidade de vida, ela está aqui no remaster, mas se por acaso algum evento fazia uma referência muito específica ao jogo sequência, que é o Bravely Second: End Layer, isso foi removido.

Em relação à história original, minha opinião dela quase não mudou desde o 3DS: eu curti a trama, ela é cheia de clichés de um JRPG típico, e isso é uma faca de dois gumes. Por um lado, ela tem uns altos que vão bem alto, mas devo dizer que os momentos baixos da história são quase que dignos de pular, ou até mesmo parar de jogar às vezes.

Todas as cutscenes receberam um belo tratamento em Full HD, e nossa, que diferença. As faces dos personagens estão muito mais expressivas. Porém, o mesmo não pode se dizer sobre as áreas foras dessas cutscenes. Algumas texturas parecem que ficam com um borrão que é bem típico de quando você pega uma imagem pequena e utiliza aquelas ferramentas de upscaling.

Além disso, em modo dock, o jogo não roda em 4K, e sim Full HD. Não parece ser um problema, mas volto a dizer, esse jogo não está disponível no Switch original, e me parece que o jogo não está usando a capacidade do console a todo vapor, o que me questiona a exclusividade desse título.

Fragmentos de um Final Fantasy

Bem, a história pode não ter envelhecido bem, mas e o sistema de combate? Afinal, Bravely Default puxa bastante da franquia Final Fantasy nesse sentido, sendo desenvolvido inicialmente como um título de sequência ao Final Fantasy: The 4 Heroes of Light lançado no DS dois anos antes, em 2010. Cada um dos quatro personagens tem acesso aos “Jobs”, que são obtidos através dos “astericos”. Alguns deles são obtidos só progredindo pela história, e outros requerem que você derrote bosses opcionais.

O sistema de combate possui uma mecânica bem legal, que é o Brave e o Default. Basicamente, o Brave deixa você agir até quatro vezes, mas usar isso significa que você também terá que esperar que o inimigo também te bata quatro vezes até você poder se mexer de novo.

E por um outro lado, o Default meio que deixa você “guardar” uma vez para poder agir novamente no próximo turno. É um sistema que possui um “risco e recompensa” insanamente bom, e traz uma boa estratégia pra mesa. Durante as batalhas, você também pode usar o direcional e avançar a batalha em até quatro vezes. Isso combinado com um modo automático que você pode customizar bem, significa que fazer o grind não é algo que parece muito repetitivo.

A gameplay do Bravely Default com certeza merece uma salva de palmas de o quão flexível ela consegue ser. Existe uma customização bem variada ao combate, pois cada classe tem habilidades muito diferentes. Mesmo que você as vezes procure algum dos detonados da época, você imediatamente vai ver que existem inúmeras combinações possíveis que você pode fazer com a sua equipe.

No remaster, alguns ajustes foram feitos bem de leve, mas a dificuldade do jogo continua a mesma. É meio difícil eu colocar isso em palavras, mas sabe a sensação de que comparado ao você do passado, você agora está muito mais sábio e entende mais o que um RPG demanda de você? Pois essa é exatamente a sensação que eu sinto jogando esse Remaster.

Depedência terminal do 3DS

Quem jogou o original no Nintendo 3DS sabe que Bravely Default era um dos poucos jogos que suportavam bastante os truques do 3DS. Mas bem, o Switch 2 difere daquele console em muitas maneiras, então a pergunta que não quer calar: como que eles readaptaram cada um dos aspectos do jogo? Para começar, vamos até Norende, que é a vila do protagonista.

No 3DS, você conseguia mais pessoas para o seu vilarejo através do StreetPass, e quanto mais pessoas você passava com o 3DS na mochila, mais fácil fica o processo de desenvolvimento da vila. Bem, o jeito que eles fizeram isso é bem interessante. Agora, espalhados nas várias cidades do jogo, você encontra “almas” dos outros jogadores ao se conectar online.

Para cada alma que você passa, adiciona-se um villager à Norende, e isso é permanente. Mas aí que existe um método: Como que a construção de lojas e casas da vila funciona? Afinal, o modo soneca do Nintendo Switch é completamente diferente do 3DS. Bem, a resposta é… o relógio interno do console. Isso significa que mesmo com o jogo fechado, os projetos do vilarejo continuarão normalmente, e não há nada que te pare caso você decida avançar a hora no console para terminar um projeto.

Em menos de 1 hora, mesmo com só 3 pessoas, é mais do que possível você já completar a construção de Norende, por completo. Mas aí entramos num dilema ético: você joga o jogo normalmente, ou se aproveita desse exploit? Pessoalmente, eu já me abusei desses tipos de coisas muitas vezes no passado, então eu me pergunto se isso será algo que a Square Enix irá arrumar em um patch futuro, mas tenho minhas dúvidas.

E agora vamos ao segundo modo que era bem controverso no 3DS, que é o Bravely Second. Basicamente, você podia usar uma ampulheta e congelar o tempo durante a batalha, e para recuperar o poder dessa amuplheta, você deixava o 3DS em modo soneca por várias horas, ou através de microtransações, comprar SP Drinks que podiam te deixar usar a ampulheta novamente. Porém, no Switch 2, isso agora é feito por meio de um método completamente diferente…e por diferente, eu digo que esse sistema foi completamente de arrasta pra cima.

Isso mesmo, não tem SP Drinks ou a ampulheta, isso tudo foi cortado desse remaster. Para compensar isso, o remaster fez algumas mudanças em relação ao sistema de chamar seus amigos. No 3DS, os ataques eram limitados ao cap de 9999 de dano fora do Bravely Second, e por isso, agora esses ataques podem ultrapassar a barreira de dano, e existe até um item que você pode obter em um modo extra (que eu irei falar logo, logo). Ou seja, se você encontrar por ai alguém que já conseguiu um personagem ultra mega power e adicionar ele como amigo, qualquer boss vai basicamente se curvar diante desse cara.

Minijogos que utilizam o mouse: Um fluff desnecessário

Dentro dos menus de Extra, existe um modo que te leva a dois minigames que são exclusivos desse remaster. O primeiro minigame é um jogo de rítimo e o segundo é um jogo em que você pilota a airship do Ringabel. Ambos os jogos requerem o uso do mouse dos dois JoyCons. E SÓ os mouses são permitidos. Ou seja, se você estiver jogando no modo portátil, terá que encontrar alguma mesa para colocar o console, e não adianta usar o Pro Controller, pois ele não funciona nesse modo.

O primeiro jogo é um de ritmo chamado Luxencheer Rhythm Catch, onde você deverá mexer os dois cursores para fazer uma linha pra pegar cada uma das notas que vão aparecendo. Certas notas que possuem um L ou R precisam que você pegue-as apertando o click do mouse ou da esquerda ou da direita, e finalmente temos uma nota em formato de barra, que requer que você aproxime ambos os mouses uns dos outros. Bem… o que dizer desse minigame? Ele é simplesmente horrível de jogar, especialmente no Hard ou Very Hard, em que parece que esse jogo não foi feito pensado nos controles de mouse.

Olha, eu não quero me gabar não, mas eu vou acabar tendo que dar essa carteirada — eu me considero um craque em jogo de ritmo, já consegui full combo em muitos jogos nessa vida, mas esse aqui consegue ser pior em tudo que faz, e isso não é uma hipérbole. Primeiro que o cursor às vezes parece perder o tracking, e às vezes tem um certo delay em que mesmo apertando o botão, o jogo ainda fala que eu errei. Seria muito melhor se tivesse um modo botão, pois eu acho que funcionaria de maneira mais eficaz.

O segundo minigame é Ringabel’s Panic Cruise, onde você deve fazer um verdadeiro multitarefa. Enquanto você pilota o dirigível, você terá que fazer uma série de coisas como derrotar inimigos e ajudar seus companheiros. Essas “ordens” que eles vão te dando requer que você use o cursor para apertar os vários botões, e tudo isso enquanto você ainda vira e pilota o negócio. É um jogo que chega a ser o pesadelo de qualquer um com TDAH, mas felizmente, existe um padrão que você pega facilmente o jeito depois de um tempo.

Comparado ao jogo de ritmo, esse jogo consegue ser até que legal, mas eu não sei em que mundo que eles testaram esse modo também. Confesso que até hoje eu não sei qual é a melhor maneira de manusear o mouse dos JoyCon 2, mas uma amiga me informou que a melhor maneira de usar eles é colocar na sua perna. Isso funciona bem pra alguns jogos, mas talvez igual ao minigame de ritmo, é muito fácil você perder o tracking dos cursores, especialmente no final, quando você tem que repetidamente puxar as duas alavancas que aparecem no boss final da fase.

E é só isso, você me pergunta? Haha, quem me dera. Quando você chega no capítulo 2 da história principal, você pode começar a ganhar uma moeda chamada de Petal Token, e pelo NPC, você pode comprar items como um acessório que libera a opção que muda a taxa de encontro pra 400% e 0%, e um item chamado de Limit Break Mark, que libera o cap de dano para ir além de 9999. Esse último item é quase que necessário devido à remoção do sistema do Bravely Second.

E nossa, pegar esses Tokens leva bastante tempo. Os minigames possuem uma espécie de barra que ao você encher, você libera algumas páginas extras naquele diário do Ringabel, além de ganhar tokens, mas isso leva bastante tempo. E considerando que os jogos parecem não terem sidos feitos para o mouse, depois de uma hora sua mão fica quase que doendo de tanto usar.

A fada finalmente saiu do 3DS

BRAVELY DEFAULT FLYING FAIRY HD Remaster finalmente saiu da cadeia do 3DS e agora, jogadores têm a oportunidade de jogar esse clássico amado do 3DS no Switch 2. No entanto, e digo isso com muito receio, me parece que esse jogo só foi tirado de lá pra Square Enix dizer “olha só, a gente tem um título no lançamento do Switch 2!”. Não é um jogo ruim, quero deixar isso bem claro, mas em pleno 2025, Bravely Default vai ter muita dificuldade para se destacar com sua história. É um produto de escopo portátil, entende?

Mas caso a história não seja do seu agrado, sua única salvação talvez seja o sistema de combate e a gameplay, que mesmo sendo idênticos ao 3DS, conseguem ser tão flexíveis e customizáveis quanto. Os minigames de mouse me parecem que poderiam ter tido um pouco mais de testes, pois essa é a única adição nova que temos no Switch 2, e ainda assim, ela consegue ser muito ruim. Mas quem sabe um dia veremos um Bravely Second HD Remaster?

Prós:

  • Uma história que consegue se marcar com altos bem altos, mas com baixos bem baixos;
  • Um dos melhores sistemas de combate que eu já vi em um JRPG;
  • Melhorias de qualidade de vida em relação ao original do 3DS.

Contras:

  • Controles de mouse nos minigames são muito ariscos;
  • Texturas borradas;
  • O jogo ainda requer um grind considerável para completar a história, mesmo que as qualidades de vida fazem tal grind ser menos chato.

Nota

8

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Muito interessado na cultura e língua japonesa. Às vezes chega a criticar (um pouco demais) sobre a tipografia e design de um jogo.
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