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Review | Gal☆Gun: Double Peace

Retorne ao mundo de Gal☆Gun nesta aventura inédita no Nintendo Switch! Em Gal☆Gun: Double Peace, ajude o jovem Houdai a confessar seu amor para suas amigas de infância enquanto precisa quebrar centenas de corações pelo caminho.
Erick Figueiredo 17/03/2022

Desenvolvedora: Inti Creates
Publicadora: PQube
Data de lançamento: 17 de março, 2022
Preço: R$ 203,95
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela PQube

Após o relançamento do primeiro Gal☆Gun – sob o nome de Gal☆Gun Returns – no ano passado, a PQube junto a Inti Creates decidiram trazer ao Nintendo Switch a segunda aventura da série lançada em 2015 para as plataformas da Sony. Gal☆Gun: Double Peace chega ao console híbrido trazendo um novo herói que precisa confessar seu amor antes que coisas ruins aconteçam com ele.

Leia também:

Review | Gal☆Gun Returns

Para quem Gal☆Gun existe

Aqueles que conhecem o trabalho da Inti Creates devem estranhar a existência de Gal☆Gun. A empresa, fundada por ex-desenvolvedores da Capcom, ficou conhecida para muitos fãs – principalemente da Nintendo – graças a série Mega Man Zero (GBA) e Mega Man ZX (Nintendo DS), criada em conjunto com um dos responsáveis pelo herói, Keiji Inafune. Desde então, a Inti Creates ficou conhecida por desenvolver títulos de ação 2D eletrizantes, como a série Azure Striker Gunvolt e o soft-reboot de Blaster Master – sim, aquele game do NES de 1988 da Sunsoft. Por isso, é de se estranhar que Gal☆Gun tenha sido criado pela equipe da Inti.

Gal☆Gun é um shooter on-rail em 3D, algo bem diferente do que a empresa está acostumado a lançar. Ainda mais de se estranhar que o título é feito com um público específico em mente, pessoas que curtem mídia com fanservice e slice of life com romance. Se você, assim como eu, não é o publico alvo desse tipo de mídia, então Gal☆Gun definitivamente não é para você. Agora, se o caso aqui é que você está jogando-o porque está buscando por uma nova experiência shooter on-rail – um gênero que tem sido bem raro ultimamente no mundo dos games -, então pode ser que você acabe se divertindo aqui. Se conseguir, é claro, ignorar alguns dos problemas do título. 

Deja-vu: Eu acho que já fiz isso antes

Gal☆Gun: Double Peace apresenta uma nova história aos jogadores. No título, o jovem Houdai, um estudante do segundo ano do ensino médio, é um fracasso com as mulheres. Um dia, o garoto acaba sendo acertado por um tiro carregado de energia de cupido, culpa de Ekoro, um anjo em treinamento que acabou se distraindo ao ver uma garota demônio. 

Houdai se torna irresistível para as garotas, com todo o corpo feminino de sua escola, incluindo professoras, se declarando ao jovem. Contudo, Ekoro explica que é necessário que ele se declare e conquiste seu amor verdadeiro até o por do sol, ou ele pode ter sérios problemas, com o principal sendo, conseguir a afeição de garotos.

Com isso, Houdai parte no objetivo de tentar se declarar para uma de suas amigas de infância, as irmãs Shinobu e Maya. Contudo, a garota demônio, chamada de Kurona, está a solta na escola e cometendo uma série de travessuras para complicar ainda mais a vida do protagonista.

Aqueles que jogaram o primeiro Gal☆Gun perceberão que a narrativa do novo título é bem similar ao de seu antecessor. De novidade temos apenas Kurona “atrapalhando” a missão do herói, mas todo o resto da história é semelhante aos eventos anteriores.

Vale mencionar que Gal☆Gun: Double Peace é uma continuação da aventura anterior. Apesar de possuir um novo protagonista, a narrativa passada é referenciada várias vezes, visto que a escola do jogo é a mesma do primeiro título. A jornada do game original é considerada uma lenda e o herói da aventura atual é um ano mais novo do que o antecessor. Aliás, Houdai comenta que estava doente no dia que Tenzou, herói do original, foi afetado pela flecha de cupido.

Reutilizar elementos de narrativa e cenário com o original tem seus pontos positivos e negativos. Não é obrigatório jogar o primeiro título, mas, caso seja decidido passar um tempo com Gal☆Gun, o jogador vai notar muito mais do que uma mera coincidência de narrativa.

O gatilho mais rápido da escola

Todo game possui seus pontos positivos e negativos. Gal☆Gun: Double Peace é um dos poucos Shooter on-Rail disponíveis no Nintendo Switch. Sua jogabilidade é simples e funciona bem, apresentando o rápido estilo de um gênero desenvolvido para jogatinas curtas, com uma premissa bem japonesa.

A jogabilidade deGal☆Gun: Double Peace no entanto funciona de maneira bem simples de entender. Houdai se movimenta sozinho pelos cenários e o jogador precisa “atirar” hormônios nas diversas garotas que surgem pelo caminho antes que elas consigam declarar todo o seu amor pelo protagonista. A mira do jovem é movimentada com o analógico e o disparo é feito apertando o botão Y enquanto está mirando em uma ou mais oponentes.

Como em qualquer jogo de tiro, as garotas tem pontos fracos que causam maior dano nas mesmas. Tais partes específicas do corpo ficam visíveis através de palavras específicas que aparecem e geralmente um tiro certeiro causa um ectassy instantâneo que derrota os inimigos rapidamente.

Preenchendo uma barra especial, o protagonista pode realizar o Doki Doki em uma ou mais garotas. Tal poder especial permite que o herói toque nas adversárias até que elas atinjam um estado máximo de ectassy que funciona como uma bomba que derrota todos que estiverem ao seu redor. Esta técnica é útil quando o jogador estiver cercado pelo sexo oposto.

As novidades introduzida neste game são: pequenos demônios que possuem certas garotas e precisam ser eliminados antes de poder atirar hormônio e um zoom que permite mirar melhor e achar itens e outros segredos nos estágios. Também é possível escolher qual o caminho seguir em alguns cenários e em certos momentos, Houdai precisa se defender de ataques vindo de vários lados.

Mas nem tudo é focado no protagonista atirando seus hormônios por aí. Ao longo da aventura, Houdai também vai passar por minigames envolvendo as heroínas do título. Tais desafios permitem que o jogador interaja de outras formas com a escolhida da afeição do herói, precisando além de atirar em pontos específicos, esfregar uma parte específica do corpo, como a bunda, por exemplo. Tais momentos são curtos, mas acabam por ser entediantes, visto que não há variedade de movimento e ações. 

Não fique muito excitado

Gal☆Gun: Double Peace é um game com mais pontos negativos do que positivos em minha opinião. Vamos por partes. A reutilização similar de narrativa e o local da aventura anterior, significa que a sequência utiliza bastante dos mesmos assets do título original. Apesar dos estágios não serem os mesmos, muitos tem partes que estavam presentes no primeiro jogo da série.

Os visuais também sofreram uma pequena melhoria, mas ainda são bem feios. Muitos modelos de personagens se repetem e existe bastante clipping quando algumas animações acontecem. A tradução do game também deixa a desejar em certos pontos. Existe uma razão da série ser distribuída no ocidente pela PQube, o fato de serem títulos bem de nicho. Vendendo o direito de lançamento para a publisher, ajuda a Inti Creates a conseguir dinheiro sem precisar investir do seu próprio bolso em algo que não vai dar um bom retorno financeiro.

Sabendo que existe um tipo específico de público que consome tal material, a PQube pode investir o necessário para conseguir um retorno que seja adequado sem sentir que entrou em uma furada financeira. Como tal, a tradução do título acaba sendo afetada. Além de ter sido feita de uma forma mais “liberal”, com muitas frases tendo seu significado alterado, existem partes que nem legenda possui. Como o game não foi dublado, os gritos de paixão feito pelas garotas, ou os mini games onde as heroínas falam coisas mais “sensuais”, acabam ficando estranho para jogadores que não conhecem a língua japonesa. Em outro momento específico, Eroko também indica a direção de onde um ataque está vindo e apesar de setas apontarem, não ter uma legenda pode atrapalhar quem não prestar atenção no momento certo.

Os outros problemas do game são puramente relacionados à sua jogabilidade. Shoot on-Rails geralmente requerem reflexos rápidos e precisão para acertar tiros certeiros. Infelizmente, Gal☆Gun: Double Peace tem alguns problemas com a sua hitbox, além de possuir diversos momentos de “piscou perdeu” onde o protagonista passa sua visão muito rápido por certos locais, perdendo completamente a chance de conseguir um item extra.

Encontre o amor, ou não 

Sendo um game bastante rápido para se completar, apenas sete curtos capítulos, Gal Gun: Double Peace oferece bastante conteúdo adicional para fazer com que jogadores retornem ao game após terminar sua primeira run. Existem rotas alternativas nos cenários, missões secundárias para se completar e uma série de extras que são habilitados ao terminar o jogo.

Ao iniciar a aventura, o jogador precisa selecionar uma personalidade específica para o herói, com algumas disponíveis apenas na segunda run. Tal escolha influencia a jogatina habilitando cenários, adversários específicos e itens para se adquirir no shop. Além disso, Houdai possui status específicos que influenciam as garotas e heroínas do título, sendo possível aumentá-los ou diminuí-los, dependendo de quem é afetada pelo Doki Doki Mode.

Além das duas heroínas iniciais, também é possível habilitar rotas extras ao completar o game pela primeira vez. Existe o cenário de escolher ficar com ambas as irmãs, perseguir a anjo e demônio ou ser um protagonista de Harém com toda a história. Jogadores do primeiro game também ficarão feliz ao saber que é possível ficar com duas heroínas do game original, que aqui aparecem como personagens secretos que possuem requisitos para serem desbloqueadas.

Contudo, mesmo rejogando o game novamente, existem alguns problemas que continuam presentes na aventura. Tirando o prólogo, é impossível pular cutscenes. Também não é possível jogar cenários já completados. Por fim, os requerimentos para conseguir o melhor final também dependem bastante do jogador escolher as melhores respostas nos momentos de decisão. Chegar ao final com menos de 100% de afeição com uma heroína, resulta em um final “bom” mas ainda cheio de comédia.

A bizarrice japonesa

Produtos midiáticos que envolvem temas de slice of life e comédia romântica entre jovens, algo que faz bastante sucesso no Japão, costumam envolver coisas que podem ser consideradas ruins para a cultura ocidental. Mas sem sombra de dúvidas, a bizarrice que tais experiências proporcionam aos fãs é o que costuma chamar atenção de quem vê este título à venda na eShop ou em lojas físicas. 

Gal☆Gun: Double Peace aposta bastante nesta bizarrice para oferecer momentos que muitos vão olhar e ficar incomodados ou sem reação. A premissa inteira é fanservice exagerado apostando nas garotas e suas reações que se aproximam bastante da linha tênue entre o ecchi e conteúdo adulto japonês (você do que estou falando), tão presente em produtos deste gênero.

Existem os fãs deste nicho e tais pessoas certamente irão curtir bastante o game por causa disso. Não é o meu caso. Mas, confesso que eu olhei Gal☆Gun com outros olhos, os da comédia. A ideia de garotas ficarem loucas e indo atrás do protagonista é bizarro, contudo, é engraçado ver as situações que surgem disso. Um misterioso buraco se abriu no meio do pátio da escola? O sexo oposto pula sem medo para ir atrás de Habuto. Escalar telhados e se esconder de armários também acontece bastante aqui. Pensar fora da caixa e ver tudo como um produto de comédia ajudou a aturar um pouco este jogo, que no mínimo é curioso.

Tem formas melhores de gastar o seu tempo

Gal☆Gun: Double Peace é um game raro em uma época em que o mercado tem se focado muito mais em experiências cinematográficas longas. Shooter on rails estão sumindo e fica chato não poder contar com muitas opções se queremos jogar algo simples para distrair por pouco tempo.

Contudo, mesmo com essa falta de melhores opções, Gal☆Gun: Double Peace ainda não é a escolha ideal para passar seu tempo. O novo relançamento tem conteúdo de sobra para os jogadores, mas a experiência só poderá ser realmente aproveitada por aqueles que curtem esse tipo de mídia, tornando-o um jogo de nicho. Além disso, mesmo se você algo com muito fanservice, existem melhores opções disso no Switch.

Jogabilidade simples que é atrapalhada por hitboxes. Falta de explicação para algumas ações e mini-games repetitivos vão marcar a experiência do jogador. Seus visuais também não são tão diferentes do original e a repetição de assests e elementos da narrativa faz com que este pareça mais com uma expansão do primeiro Gal☆Gun do que uma sequência. A falta de uma tradução completa também pode complicar para quem não entende japonês.

Prós:

  • Bom valor de “replayabilidade”
  • Jogabilidade simples

Contras:

  • Apenas um nicho específico vai poder aproveita-lo
  • Hitboxs são um pouco chatas em certos momentos
  • Clipping é presente em muitos modelos
  • Reutilização de assets do jogo anterior
  • Momentos sem legenda podem atrapalhar quem quer entender um pouco mais da história

Nota final

6

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Erick Figueiredo
Erick Figueiredo
Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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