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Review | REYNATIS

André Barrozo 20/10/2024

Desenvolvedora: Natsume Atari
Publicadora: NIS America
Gênero: RPG, ação
Data de lançamento: 27 de setembro, 2024
Preço: R$ 314,99
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela NIS America.

Revisão: Marcos Vinícius

REYNATIS é um RPG de ação de fantasia urbana desenvolvido pela Natsume Ataria e publicado pela NIS America no Ocidente.

Nele vemos o confronto de 3 forças mágicas: Aqueles que querem trazer ordem e fiscalizar o uso da magia (Magic Enforcement Agency), aqueles que querem fazer livre uso de seus dons (The Guild) e aqueles que tentam viver à margem desse conflito (Owl), buscando seus próprios objetivos.

Jogando com Marin Kirizumi e Sari Nishijima, o jogador explora as noites de conflito em uma Shibuya cheia de segredos que é o palco principal do jogo. Em meio a tantos personagens e linhas narrativas, temos também um bom jogo?

O melhor mago é aquele que domina o sistema

Como em todo RPG, seja ele de ação ou não, dominar as mecânicas faz toda a diferença. Em REYNATIS isso é levado extremamente à risca. Existem dois modos que o seu personagem pode usar, sendo eles: o Suppression Mode e o Liberation Mode.

O primeiro trata-se de um modo onde o jogador suprime os seus poderes mágicos, para passar despercebido pela multidão, sem chamar atenção para seus poderes. Já no segundo, além de ganhar umas luzes de Led no visual, o uso de magia está liberado. Você deve estar pensando que é de boas andar por aí apenas com o modo Liberation ativado, mas não é bem assim que as coisas funcionam. Os ataques, mesmo os mais básicos custo mana, e para acumulá-la de forma mais eficiente, o jogador deve realizar esquivas perfeitas usando o modo Suppression.

Claro que durante ambos os modos o jogador pode se esquivar dos ataques, mas no Suppression o jogo oferece uma espécie de “assistente de esquiva” que torna o processo mais simples. Ao realizar a esquiva de forma perfeita, o jogador é recompensado com uma animação linda, que faria Goku Instinto Superior Completo morrer de inveja. Caso o jogador tenha paciência e preencha completamente sua mana, ao começar a desferir os ataques é ativado uma espécie de “Witch Time” de Bayonetta permitindo que você torne os inimigos praticamente indefesos aos seus ataques.

No que tange o combate, às regras descritas acima se aplicam aos dois personagens principais, mas o cenário muda completamente no que tange como se explorar o cenário. Sari Nishijima é uma oficial da lei, usar ou não a magia em público traz nada de negativo para si. Ela é admirada tanto pelos cidadãos quanto pelos seus colegas de corporação, tanto pela sua beleza quanto pelo seu desempenho no cumprimento do dever.

O mesmo não vale para Marin Kirizumi. Como o uso de magia é proibido por civis, ele chama atenção indesejada para si quando faz uso de seus poderes, chegando até mesmo a ser perseguido por agentes da M.E.A quando sua notoriedade chega em níveis muito altos. Para sumir de vista, existem pontos do mapa onde o jogador pode ficar que baixaram a atenção sobre o personagem. 

As side-quests do jogo não acrescentam muito a sua lore, mas ajuda baixar o nível de malícia, que funciona como um medidor de “criminalidade”. Também existe um medidor de stress que dará ou não acesso a certos melhoramentos (wizarts) dependendo do nível em que está).

—E lembre-se, é um RPG. Fazer grinding é sempre bem vindo.

Um grande potencial desperdiçado

Tudo em REYNATIS é bonito, mas já diziam os antigos: Beleza não enche o prato. Apesar do belíssimo design de personagens de Yasutaka Kaburagi, os modelos dos personagens não conseguem transferir de forma satisfatória a riqueza dos traços 2D para o 3D. Mesmo nas cinematics é tudo muito robótico e sem suavidade, desconectado o jogador do que está sendo contado na cena. Parecem apenas manequins de alguma loja de departamento.

O movimento do personagem ao caminhar não é nem de todo mal, mas ao se movimentar de forma mais acelerada ambos os personagens parecem se tornar pessoas corcundas tentando se mover rápido. Com o tempo você passa a achar engraçado de tão estranha que é. Parece que toda a energia foi gasta na plasticidade das batalhas e todo o resto foi esquecido.

Não existe algo que realmente pretenda o jogador por muito tempo. Por mais que os combates sejam divertidos, o looping do gameplay faz com que tudo seja enfadonho, fazendo com que tudo que não seja o combate parece uma.”gordura desnecessária”

Narrativamente falando, é difícil engajar com os personagens quando temos uma dupla de personagens sem “química” alguma. Não falo de romance aqui, mas de ambos funcionarem a ponto do jogador se importar de torcer para que ambos trabalhem juntos mesmo sendo de lados opostos do conflito. A dualidade da agente da lei incorruptível contra o rebelde sem causa, faz Marin soar como uma criança mimada que Sari tem que educar.

Para completar, o desempenho do jogo no Nintendo Switch é especialmente ruim. Não que a versão de PlayStation 4 seja um primor, pois ela ainda apresenta inconsistências, mas é de longe muito mais amigável com a paciência do jogador. Tanto no modo TV, quanto no modo portátil, REYNATIS é uma experiência que dificilmente você vai conseguir jogar durante muito tempo sem chorar lágrimas de sangue

Devo guardar minhas moedas de ouro?

Sim, principalmente levando o valor elevado que está sendo cobrado pelo jogo. Por mais que REYNATIS tenha me divertido por algumas horas, a plataforma da Nintendo possui uma biblioteca grande o suficiente para te proporcionar experiências onde o seu rico dinheirinho pode ser bem melhor aplicado.

 E ainda bem que eu passei por essa tortura para vocês não terem que se decepcionar junto comigo.

Prós

  • Apesar de comprometido no Switch, os graficos são bastante atraentes;
  • Trilha sonora de Yoko Shimomura;
  • Ocorre em Shibuya.

Contras

  • Desempenho no Switch compromete muito a experiência;
  • Inimigos genéricos;
  • Side-quests não agregam em nada;
  • Falta de legendas em PT-BR.

Nota

4

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André Barrozo
André Barrozo
Formado em Comunicação Visual pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Pitaqueiro de games sempre que pode.
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