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Review | Atelier Ayesha: The Alchemist of Dusk DX

Juliana Paiva Zapparoli 15/06/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Gust
Koei Tecmo

14 de janeiro, 2020
US$39.99 (não está na eShop brasileira)
Digital, Físico (coletânea Atelier Dusk Trilogy DX)
RPG | Simulação, Slice of Life
Nintendo Switch, PlayStation 4, PC

Desenvolvedora: Gust
Publicadora: Koei Tecmo
Gênero: RPG | Simulação, Slice of Life
Data de lançamento: 14 de janeiro, 2020
Preço: US$39.99 (não está na eShop brasileira)
Formato: Digital, Físico (coletânea Atelier Dusk Trilogy DX)
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 4, PC

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente por Koei Tecmo.

Revisão: Davi Sousa

Atelier Ayesha: The Alchemist of Dusk DX é a minha segunda experiência com a série Atelier, sendo a primeira Atelier Yumia.

Diferentemente desta, temos aqui um título mais tradicional e introspectivo, que reforça a identidade da franquia por meio da alquimia, da gestão de tempo e da convivência entre personagens. Mesmo com suas jogabilidades distintas, a aventura de Ayesha conseguiu me cativar com sua atmosfera melancólica e abordagem distinta dentro do gênero JRPG. A seguir, destrincho os principais pontos da experiência.

Leia também:

  • Review | Atelier Yumia: The Alchemist of Memories & the Envisioned Land
  • Review | Atelier Ryza: Ever Darkness & the Secret Hideout;
  • Review | Atelier Ryza 2: Lost Legends & the Secret Fairy;
  • Review | Atelier Ryza 3: Alchemist of the End & the Secret Key;
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  • Review | Atelier Totori ~The Adventurer of Arland~ DX;
  • Review | Atelier Meruru ~The Apprentice of Arland~ DX.

Uma história mais humana e menos épica

Para mim, o grande atrativo de Atelier Ayesha está em sua história — não por sua extensão ou complexidade, mas por sua sensibilidade, que realmente passa a sensação de um abraço quentinho quando mais precisamos. Com uma pegada mais slice of life e contemplativa, acompanhamos a jornada pessoal de Ayesha, uma apotecária solitária em busca de sua irmã desaparecida, Nio.

Após vê-la em uma aparição etérea nos arredores de um antigo santuário, a protagonista é motivada a entender a alquimia para decifrar o que aconteceu com sua irmã, na esperança de trazê-la de volta. No meio do caminho, Ayesha encontra Regina, Wilbell, Keithgriff, Linca e tantos outros personagens que não estão ali para cumprir arquétipos de “aliado de batalha”, mas para trazer humanidade e humor à jornada; sendo assim, a maioria dos eventos gira em torno de relações interpessoais, dilemas cotidianos e pequenos gestos de afeto.

A busca de Ayesha por Nio é o fio condutor, claro; porém o que realmente marca são as interações entre os personagens, satisfatoriamente traduzidas em uma abordagem mais emocional e pé no chão que muitas vezes nos faz esquecer do objetivo principal.

Jogabilidade com curva de aprendizado ingrata

O combate em Atelier Ayesha é baseado em turnos, com três personagens por grupo — Ayesha mais dois aliados. O sistema utiliza um campo de movimentação em torno dos inimigos, onde atacar pelas costas gera mais dano e pode acionar ataques coordenados ou defesas automáticas entre os aliados. Para quem já se acostumou com RPGs por turnos, não há muitas novidades aqui, exceto pelo fato de que Ayesha é a única que pode usar itens durante as batalhas.

Ou seja, o desempenho da equipe está diretamente ligado ao que a heroína é capaz de criar em seu ateliê, fazendo com que seja de suma importância dominar o sistema de alquimia. Em suma, é preciso combinar ingredientes com diferentes propriedades, entender categorias, experimentar ordens de mistura e aprender a transferir efeitos de um material para outro.

O jogo, no entanto, não ensina isso de forma satisfatória: os tutoriais são superficiais, nos deixando à mercê de aprender por tentativa e erro ou recorrer a guias externos. O agravante aqui é que as produções alquímicas consomem dias in-game, afetando diretamente o limite de três anos para completar a aventura. Embora a campanha possa ser completada com folga nesse tempo, a incerteza constante sobre o que fazer, o que é importante e como otimizar as criações pode ser sufocante para quem ainda está se situando no universo de Atelier Ayesha.

Burocracia demais para um mundo tão caloroso

O mapa-múndi de Ayesha é dividido em áreas pequenas, conectadas por um sistema de viagem que também consome dias in-game. Infelizmente, a estrutura é pouco intuitiva e mal sinalizada: trajetos não são bem explicados, eventos temporais não recebem destaque e objetivos não são atualizados com clareza. Não preciso nem dizer que perdi dias preciosos apenas tentando descobrir para onde deveria ir em seguida, algo que pesa negativamente quando estamos trabalhando com prazos.

Essa sensação de estar à deriva se estende também às missões secundárias, muitas das quais são entregues de maneira vaga. Ainda assim, há recompensas consistentes pela exploração: completar pedidos, eliminar inimigos de determinadas regiões ou coletar todos os ingredientes de um bioma rende pontos de memória, que permitem registrar eventos no diário de Ayesha, liberando bônus permanentes e melhorias de atributos.

É um sistema que incentiva a curiosidade e o envolvimento com o mundo, mesmo que falte um pouco de polimento no caminho até lá.

Um clássico que ainda brilha

Atelier Ayesha: The Alchemist of Dusk DX é um RPG que aposta em ternura, afeto e uma abordagem extremamente introspectiva. Sua narrativa sutil, aliada a um elenco expressivo, compõe uma experiência comovente, enquanto a alquimia, embora desafiadora, abre um universo inteiro de possibilidades para quem quiser se aprofundar em suas complexidades.

Por outro lado, o jogo não segura na nossa mão: tutoriais vagos, objetivos pouco claros e uma navegação confusa podem cansar e pesar no tempo-limite da aventura. Ainda assim, Ayesha tem alma, elemento que, em um jogo sobre redescobrir conexões e abraçar os pequenos momentos, vale muito.

Prós:

  • Narrativa delicada, com personagens bem-desenvolvidos e momentos comoventes;
  • Sistema de alquimia profundo e bastante recompensador para quem explora a fundo;
  • Combate estratégico com posicionamento e interações táticas entre aliados;
  • Recompensas consistentes por exploração e missões opcionais.

Contras:

  • Tutoriais insuficientes e sistemas pouco explicados;
  • Falta de direcionamento claro em objetivos principais e secundários;
  • Navegação confusa no mapa-múndi e consumo de tempo mal sinalizado.

Nota

7,5

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Juliana Paiva Zapparoli
Juliana Paiva Zapparoli
Também conhecida como Lilac, é jornalista e atualmente trabalha com assessoria de imprensa. Fã de jogos de plataforma no geral, especialmente os da era 16-bits, com gosto adquirido por RPGs e visual novels ao longo dos anos. Fora os games, não dispensa livros e quadrinhos. Prefere ser chamada por Ju e não consegue viver sem música. Sempre de olho nas redes sociais, mas raramente postando nelas.
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