
2023 chegou ao fim, portanto, daremos continuidade ao artigo especial onde a staff NintendoBoy comenta seus jogos favoritos do ano!
Qual foi o seu jogo favorito de 2023? The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom? Super Mario Bros. Wonder? Claro, você irá encontrar estes masterpieces entre os favoritos, mas a lista conta com algumas surpresas que talvez possa servir de recomendação.
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Sem mais demora, vamos lá!

Super Mario Bros. Wonder
por Wendel Barbosa

Toda vez que uma nova aventura do Mario é anunciada, existe uma única certeza: será fenomenal! E Super Mario Bros. Wonder se apropria, literalmente, desse adjetivo com bastante firmeza. Depois de quase esgotar a fórmula de jogos de plataforma 2D do bigodudo com os não mais tão inventivos New Super Mario Bros., todo ceticismo em cima do novo título 2D do Mario cai por terra logo na primeira meia hora de jogatina.
Super Mario Bros. Wonder é lindo, divertido e guarda surpresas a cada fase. Seja com as mudanças loucas no cenário, possíveis ao pegarmos a Flor Fenomenal; seja com os novos power-ups (o do elefante é maravilhoso) ou com as insígnias, que conferem diferentes poderes para Mario e sua turma. É um jogo com um desafio na medida, que abraça tanto jogadores mais novinhos e menos experientes, quanto os marmanjos que cresceram jogando Super Mario World.
Não importa se você estará jogando sozinho ou acompanhado, se é fã novo ou antigo dos jogos do mascote da Nintendo desde o Nintendinho, cada nova fase te instiga a continuar descobrindo as novas loucuras que virão pela frente. E você o fará com um sorriso no rosto. Super Mario Bros. Wonder foi o melhor jogo que joguei em 2023 disparado! Se permitam serem felizes e se divirtam explorando o Reino Flor.

Xenoblade Chronicles 3: Future Redeemed
por Vinicius Mamadeira

2023 foi um ano repleto de acertos incríveis quando falamos de jogos, tanto em qualidade, quantidade e variedade! É complicado escolher apenas um entre uma lista incrível, mas se eu tivesse que dizer qual foi o meu “jogo do ano”, eu empataria em duas opções: OCTOPATH TRAVELER II e Xenoblade Chronicles 3: Future Redeemed — ambos saindo com menos de três meses de diferença um do outro, ainda no começo do ano.
Minhas duas opções são JRPGs, mas ambos não poderiam ser mais diferentes: um é um jogo completo que usa de combates por turno e tem uma narrativa dividida em 8 partes num mundo enorme, enquanto o outro, tem um combate inusitado e possui uma narrativa única, mas que se conecta com o resto da franquia que faz parte. Honestamente, sem estar sob pressão, eu não conseguiria escolher um entre esses dois.
Mas, como o Marcos provavelmente vai me xingar se eu não escolher um só, minha escolha final vai para o Future Redeemed: a expansão não só melhora bastante a gameplay base de Xenoblade Chronicles 3, como também adiciona uma história que é digna de ser considerada o final de toda uma saga dessa franquia que é minha favorita! A equipe da Monolith Soft, e especialmente o Tetsuya Takahashi, merecem elogios por conseguirem criar todos esses mundos incríveis, e esse é o meu elogio definitivo… Future Redemed é o meu jogo do ano.

OCTOPATH TRAVELER II
por Pablo “Botão” Camargo

Sendo bem honesto, eu não achava que fosse possível uma sequência ultrapassar o carinho que tenho pelo primeiro OCTOPATH TRAVELER de 2018. Este foi o jogo que me fez voltar a jogar JRPGs e por isso sempre guardei um extremo carinho por ele, sua identidade visual incrível, sua ideia de múltiplos protagonistas carismáticos, e sua OST, que para mim é a melhor já feita em um jogo.
Entretanto, OCTOPATH TRAVELER II chegou e arrebentou o primeiro jogo em todos os quesitos. Trazendo 8 novos protagonistas com ainda mais carisma, e ousadia em suas histórias, um novo mundo enorme com maneiras ainda mais divertidas de se explorar, e um refinamento do sistema de combate que melhorou ainda mais a excelente fórmula Break & Boost da franquia.
Mas com certeza o maior charme da sequência, é como os seus protagonistas se conectam e interagem de maneira muito mais satisfatória que anteriormente, tanto em capítulos especiais, quanto no em seu final épico. OCTOPATH TRAVELER II é um título que orgulhosamente digo ser um dos melhores jogos que já joguei e que merece estar ao lado de títulos como Chrono Trigger como um dos melhores RPGs já feitos.

Fuga Melodies of Steel 2
por Ivanir Ignacchitti

Fuga Melodies of Steel 2 é um RPG baseado em turnos criado pela CyberConnect2 como parte da sua série kemono (furry) Little Tail. A obra dá continuidade à história dos pequenos guerreiros que lutaram bravamente em uma guerra desoladora que ameaçava acabar com tudo que eles mais amavam.
Agora, de volta para suas vidas comuns, eles acabam sendo forçados a encarar uma nova realidade cruel. Parte dos seus amigos ficou presa no Taranis e corre o risco de ser literalmente usada como bucha de canhão por um vilão misterioso. No controle do tanque Tarascus, o grupo terá que tomar decisões sérias em busca de salvar seus amigos e aos poucos descobriram mais mistérios sobre o seu mundo.
No fim das contas, Fuga Melodies of Steel 2 fez tudo que eu esperava do primeiro jogo e na época tinha acabado um pouco aquém das minhas expectativas. Vi algumas pessoas considerando o jogo muito igual ao original, mas pessoalmente sinto que acertaram totalmente na mão com uma história com mais peso e um gameplay de turno melhor balanceado.

Melon Journey: Bittersweet Memories
por Gabriel Marçal

Embora eu gostaria muito mais de falar de Persona 4 Golden nessa seção, eu não acho que seria nem mais interessante e nem mais justo eu falar de um simples port aqui. Por isso resolvi dedicar não ao jogo que eu necessariamente mais gostei, mas ao que eu mais gostei de fazer review, e não podia ser outro que não Melon Journey: Bittersweet Memories.
Melon Journey me encantou nem por sua história revolucionária, nem por sua gameplay simplista, mas sim pela força de sua mensagem e qualidade na direção de arte. A ideia de um jogo que retrata uma estética Noir retro dos filmes e transpõe pro videogame e ainda tem uma crítica bem fundamentada a indústria é um respiro de alma em um ano que eu me senti bastante desconectado com ideias mais rasas na indústria.
Então quero principalmente deixar aqui meu desejo fervoroso de que mais pessoas joguem Melon Journey e de que mais Melon Journeys apareçam na indústria em 2024!

Warhammer 40,000: Boltgun
por Gevete

Hoooooo, boy, finalmente tenho a chance de falar de uma das minhas obsessões que não é do mundo Weeaboo. Eu adoro o universo de Warhammer 40K, como quase nenhum outro em mídia; livros, séries, filmes… na verdade só os livros mesmo, esses dois últimos não são muito bons, e claro, videogames. Apesar de todo ano sair um jogo novo de Warhammer, uma franquia de tanto renome e verba é sempre um rolar de dados quanto à qualidade. Por sorte, quando se é afogado por conteúdo uma hora ou outra se garimpa ouro, e Boltgun é puro ouro.
Com máximo respeito tanto por DOOM quanto pelo universo no qual ele é baseado, Boltgun coloca o jogador no papel de um dos anjos de batalha do Imperador Imortal como nenhum outro conseguiu antes, com todas as armas sendo trazidas diretamente do jogo de mesa para o jogo de maneira tão fiel e divertida que seria impossível eu explicar todas essas conversões e como elas interagem com a fonte sem eu explicar como o jogo de miniaturas funciona.
Quanto à ambientação desse cenário sombrio, cheio de símbolos religiosos e bélicos em uma mescla exagerada e brutal, é a um dos melhores que essa franquia já viu nos jogos, tudo isso em belos sprites 2D e cenários desenhados à mão. É tanta atenção a detalhe e carinho presente nesse jogo que eu conseguiria ficar horas e horas, falando e falando, sobre como ter um botão de provocar demônios, que não fazem a mínima ideia do que eu estou falando, sobre como irei moer eles com minha espada-serra-elétrica e uma arma que atira plasma quente concentrado, é puro videogame.

Super Mario Bros. Wonder
por Victor Bocato

Muita gente vê jogos de plataforma tradicionais como algo mais frequente em jogos indie mas, isto não poderia estar mais longe de ser verdade, ainda mais se tratando da empresa que ditou o rumo dos jogos do gênero.
Com fases encantadoras, mecânicas únicas, ritmo balanceado e momentos desafiantes pontualmente pensados, Super Mario Bros. Wonder conseguiu ser o ápice de sua tradição e me manter entretido durante toda a gameplay, nunca deixando de ser interessante, sempre com algo novo para me surpreender – de forma agradável – enquanto jogo, com o selo Nintendo de qualidade.
Conseguindo ser amigável com iniciantes, ao mesmo tempo que agrada jogadores mais exigentes, este é meu jogo do ano no Nintendo Switch. Recomendo para qualquer jogador que quer um jogo com o intuito de se sentir bem.

The Legend of Zelda: Tears of The Kingdom
por Luiz Estrella

Entendo que é uma escolha extremamente clichê para um nintendista em 2023, mas devo admitir que não foi uma escolha fácil. A verdade é que esse ano teve diversos lançamentos de qualidade para o Switch: Super Mario Bros. Wonder, Pikmin 4 e Super Mario RPG são alguns exemplos, mas apesar disso, nenhum deles se destacou claramente como “o melhor do ano” pra mim, com todos me oferecendo uma boa dose de diversão. Acabo ficando com Tears of the Kingdom por ter sido provavelmente a experiência mais marcante que tive esse ano.
A Ultrahand foi algo que realmente mudou o jogo para mim, elevando o que tinha sido criado em Breath of the Wild para outro patamar. Criatividade não é o meu forte, então eu não necessariamente sai criando coisas loucas no game, porém, gostei muito de ter novas maneiras de me locomover pelo mapa, principalmente voando e para além disso, as novas possibilidades de puzzles nos novos “shrines” foi o que realmente me divertiu no game.
Posso tecer uma série de críticas sobre o quanto Tears of the Kingdom recicla de Breath of the Wild, desde músicas, mapa e até estrutura narrativa, porém, no final do dia não posso negar que sempre que abria o jogo, não conseguia parar de jogar. Tears of the Kingdom não é o típico jogo do ano unânime que conquista a todos, como Breath of the Wild foi, mas é feito com competência o suficiente para ser uma experiência que vale a pena.

Persona 3 Portable
por João Pedro

Persona 3 Portable se destaca neste ano não apenas pela sua estréia no sistema Switch, marcando a entrada da série Persona nas plataformas Nintendo, mas também por abrir novas perspectivas para a Atlus ao expandir a presença da franquia para além dos consoles da família PlayStation.
A escolha de trazer a versão Portable demonstra o cuidado da empresa não apenas com a franquia principal, mas também com seus derivados, alimentando a esperança de que a Atlus continue essa trajetória, possibilitando em breve a chegada de Persona 1 e 2 aos consoles atuais. Além disso, P3P é uma adição notável ao conteúdo do jogo original, permitindo que os jogadores vivenciem a história por meio de uma personagem feminina, explorando novos social links e relacionamentos amorosos.
Com novas opções de dificuldade e personas, afinal a franquia Shin Megami Tensei é um monster-tamer, P3P oferece uma experiência enriquecida. A maior adição, entretanto, é a capacidade de controlar os companheiros de equipe durante as batalhas, uma mecânica que, estranhamente, estava ausente na versão original do jogo. Além de apresentar melhorias de “qualidade de vida” como a possibilidade de se trabalhar em empregos de meio-período para agilizar o crescimento de alguns status e a chance de enfrentar novamente chefes do jogo, facilitando o ganho de experiência na preparação para os momentos finais da campanha.

Super Mario Bros. Wonder
por Matheus “Theus Jackson” Santana

Logo que começou o ano de 2023 eu já sabia qual seria o meu jogo do ano só por saber que é a sequência de Breath of the Wild, mas eu não sabia que outro gigante da Nintendo também seria lançado neste ano: Super Mario Bros. Wonder.
Dependendo do dia que me perguntarem qual é o meu jogo do ano de 2023, eu poderei falar algo diferente entre Tears of the Kingdom e Super Mario Bros. Wonder, porque, pasmem, ambos são jogos incríveis as possibilidades de construções com a Ultrahand, as descobertas nas profundezas de Hyrule e mesmo já conhecendo aquele mapa os trabalhos feitos de redesign no mapa traz aquela sensação de você voltar para a cidade depois de ter se mudado que você conhece os lugares mas ainda está tudo diferente. Contudo, para esse texto, devo dizer que Super Mario Bros. Wonder ainda é o meu favorito.
Mesmo achando que jogos de plataforma 2D são menos interessantes que jogos 3D, para mim é algo diferente que a ausência de uma dimensão seja algo negativo e sim apenas uma forma de se ver o mundo. E Super Mario Bros. Wonder consegue aproveitar muito isso desde seu estilo artístico onde se aproveita de ser 2D, fazendo uma animação onde os personagens estão estilizados de tal maneira que ninguém está realmente de perfil e que, quando pegamos a Flor Fenomenal, faz o mundo mudar criando loucuras visuais e de mecânica criando tantas surpresas divertidas que a cada fase era um sorriso no rosto de felicidade.

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom
por Victor Teixeira

Como um grande fã da franquia, confesso que demorei a entender a proposta de The Legend Of Zelda: Breath Of The Wild, tanto que o abandonei depois de umas 20 horas de jogatina. Tentei retornar à aventura umas duas, três vezes, mas foi apenas na quarta tentativa que comecei a compreender com mais clareza a liberdade absurda que o jogo concede e, principalmente, o quanto ela engrandece a experiência.
The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom marcou, para mim, o “clique” que muitos tiveram com Breath of the Wild. Fiquei maravilhado com as mecânicas de criação e os novos poderes de Link, com o sistema de fusão das armas, com a forma minimalista de como a história é apresentada e, é claro, com a possibilidade de transformar Hyrule, agora dividida em três camadas, num playground em que não há limite para a criatividade.
Em um ano atípico, com tantos potenciais candidatos a jogo do ano, Tears of the Kingdom se sobressai por robustecer a fórmula de BoTW, uma obra que, ao menos para mim, alcançou o status de irretocável. Tive bons momentos nos games em 2023, mas nenhum deles esteve à altura das surpresas que vivenciei em Hyrule.

Pikmin 4
por Lucas Barreto

2023 foi um ano incrível para jogos e blá blá blá; vamos cortar essa parte.
Dos vários jogos que experienciei desse ano, até agora continuo com minha opinião já expressa no texto recente de melhores indies do ano: A Space for the Unbound foi meu favorito. Mas não gostaria de apenas copiar e colar minhas expressões de tal texto.
Acredito que, para este artigo, não mencionar Pikmin 4 seria desonesto comigo mesmo. O jogo foi, sem dúvidas, um sonho de um fã sem esperança transformado em realidade: uma junção perfeita da fórmula de Pikmin 2 aprimorada, com designs de cavernas engenhosos apresentados em um pacote lindo e cativante.
Apesar de, teoricamente, não ter sido o melhor jogo que joguei esse ano, ocupa facilmente a segunda ou terceira posição (posição acirrada, concorrendo com Fire Emblem Engage, Metroid Prime Remastered e até mesmo We Love Katamari, além de Ghost Trick e até Future Redeemed). No meu gosto, ocupa a primeira posição com folga, especialmente ao lembrar da localização completa em PT-BR e no pós-game gigantesco que se apresenta após os créditos, com a recriação de Pikmin 1, a introdução de duas áreas colossais e 10 desafios Dandori de arrancar os cabelos.

Super Mario RPG
por Geno

2023 certamente foi um daqueles grandes e inesquecíveis anos para a indústria de jogos, com cada mês trazendo lançamentos de jogos excelentes que cativaram o coração de diversos jogadores. Por isso o que eu vou dizer agora pode parecer meio estranho, mas meu jogo favorito de 2023, tecnicamente é um jogo de 1996. Super Mario RPG chegou com a missão de recriar o clássico-cult de SNES e trazer a amada primeira tentativa da série Super Mario no reino dos RPGs para um novo público, além de re-cativar os que jogaram em seu lançamento.
A tentativa foi mais que bem sucedida e o remake mantém tudo que fazia do clássico de Super Nintendo tão bom: seu estilo de arte é quase que como uma versão “HD” dos gráficos pré-renderizados utilizados no original, os conceitos do sistema de batalha baseado em apertar botões no tempo certo se mantém, e a trilha sonora foi maravilhosamente recriada com uma belíssima orquestra de tirar o fôlego. A jogabilidade, cativante história que expande o universo Super Mario e mecânicas foram mantidas, mas a retocada visual e sonora é mais que o suficiente para tornar uma experiência que já era excelente e mágica ainda melhor.
A sensação de ver um dos meus jogos favoritos sendo recriado de uma forma tão fiel e digna para toda uma nova geração foi incrível, um sentimento que eu jamais achei que fosse sentir. Super Mario RPG era um daqueles clássicos “esquecidos”, cujo um remake ou continuação eram dadas como improváveis, para não dizer impossíveis. Talvez por isso – e também por ser um grande jogo por si só -, Super Mario RPG seja meu jogo favorito de 2023.

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom
por Molan

2023 foi simplesmente o ano dos videogames, e com certeza será lembrado por muito tempo como um divisor de águas na indústria. Tivemos uma frequencia de lançamentos de tirar o folego, com uma pedrada atrás da outra, que chega até ser um crime ter que escolher apenas um jogo preferido. Como era de se esperar da minha pessoa, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom se tornou o meu preferido do ano.
Elevaram o nível da franquia às alturas, literalmente aos céus. Desde o momento em que Link e Zelda descobrem a origem do grande mal até o fim da história, foi uma jornada de tirar o folego. O mapa é colossal, recheado de conteúdo e mistérios que me deixaram vidrado por meses naquele mundo. A liberdade de explorar, descobrir cavernas, completar missões e desvendar segredos fez desse jogo uma experiência inesquecível para mim.
Derrotar o Ganon é só a ponta do iceberg. O maior destaque sem dúvidas é a jornada que a Zelda enfrenta, que inclusive é o título do jogo, definindo a personagem a melhor versão da princesa entre todas da série. Além disso, a fórmula Breath of the Wild foi elevada ao máximo, recompensando ainda mais a criatividade dos jogadores com diversas formas de se resolver um quebra-cabeça.
O mais fascinante é que mesmo depois de terminar a campanha principal, ainda tinha muito pra descobrir e explorar. Foi sem dúvida o jogo que mais curti em 2023, uma verdadeira lenda que marcou a história.

Super Mario Bros. Wonder
por Bianca Fonseca

Pra quem está acostumado a não ter interesse em tantos jogos lançados no mesmo ano, eu diria que 2023 foi super atípico pra mim… Entre horas e horas a fio de um jogo multiplayer online de um gênero que jamais me vi jogando, me render a jogar no PC por causa de um indie antecipado de meia década, tudo foi muito diferente do meu usual consumismo, que normalmente se mantém quase sempre isolado em jogos antigos (o colecionismo tem suas vantagens e desvantagens, amigos…). Mas, a suposta reta final do Nintendo Switch não estava me dando folga também e o console foi a casa dos meus jogos mais jogados e adorados deste ano!
Mesmo que Tears of the Kingdom tenha feito aprimoramentos da fórmula estabelecida de Breath of the Wild, fazendo com que o antecessor se torne quase que primitivo em comparação… e o tempo que investi explorando (novamente) Hyrule, eu tenho que ceder o favoritismo pra última aventura mainline dos Irmãos Mario! Que tenho certeza que irá aparecer em várias menções entre a equipe…
Super Mario Bros. Wonder é não só os novos ares que a série precisava depois de tanto tempo de estagnação com os jogos New Super Mario Bros. (os quais eu já registrei minha defesa várias vezes), mas também é um jogo que me criou memórias inesquecíveis! Desde me propor a oportunidade de pela primeira vez ter acesso a um jogo pré-lançamento num evento, registrado como parte da imprensa, o sorriso largo que me causou ao me surpreender a cada nova fase e os comentários das Flores Tagarelas, ou o fato que foi um desafio incrível concluir o jogo à 100% durante as minhas transmissões na internet, registrando o momento em tempo real!
E pra alguém que estava certo que jogos dificilmente iriam ter esse impacto emocional que tiveram na infância e adolescência, é gratificante saber que é possível reacender a paixão por videogames com o tempero correto! E lembre-se: Respira… não pira!

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom
por Kat

De todas as experiências incríveis que eu tive com videogames esse ano, seria injusto comigo mesmo deixar de mencionar The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom como uma das experiência mais impactantes de 2023.
Apesar de possuir algumas ressalvas com o jogo, não consigo deixar de lado a experiência compartilhada que Tears of the Kingdom me proporcionou com personagens incríveis, construções impressionantes, mecânicas de gameplay únicas, além de um senso de nostalgia, aventura e imersão inigualável.
Não custa muito para alguém perceber o quanto este jogo é especial. Porém, mais importante que isso, é o fato de que Tears of the Kingdom me ofereceu um escape quando eu mais precisei, sendo assim, definitivamente a experiência mais marcante que eu tive no Nintendo Switch no ano de 2023.

Super Mario Bros. Wonder
por Thomas Mertens

Não foi o melhor ano do Nintendo Switch pra mim. Eu realmente não joguei tantas coisas assim que tenham me conquistado, mas Mario é sempre um favorito dos fãs, né?
O renascimento da fórmula 2D da franquia, tentando competir com o sucesso da mesma franquia que foi Super Mario Odissey, que foi o título que marcou o nome do bigodudo no Switch. Super Mario Bros. Wonder traz novidades bem-vindas, trazendo alguns twists bacanas pra jogabilidade, junto com alguma acessibilidade, entregando ao público o que eles querem, inclusive fazes de desafio inspiradas no desejo da povo de dificuldade e speed runs.
Com vários personagens jogáveis, e novos poderes, acho que Super Mario Bros. Wonder foi o jogo desse ano que mais me divertiu no Switch!

Nobunaga’s Ambition: Awakening
por Erick Figueiredo

2023 foi um ano com lançamentos inesperados que me permitiram aproveitar no Switch um gênero que eu venho tentando conhecer há um tempo: os jogos de estratégia em tempo real, os famosos RTS. Este ano, tivemos dois incríveis ports de duas das principais franquias do gênero no console, ambos Nobunaga’s Ambition: Awakening e Company of Heroes Collection. Me diverti bastante com os dois, e eles certamente figuram em minhas opções para jogo do ano, mas minha escolha fica com Nobunaga’s Ambition: Awakening.
O título funciona muito bem no Switch, além de ser uma ótima porta de entrada para novatos no gênero. Ele também tem uma apresentação fantástica e um traz uma rica enciclopédia do período Sengoku Jidai, com resumos das figuras presentes no título, descrições de eventos e recriações do dia-a-dia da vida de um senhor feudal do período.
Nobunaga’s Ambition: Awakening é bastante viciante, oferecendo muitas possibilidades aos jogadores. A jogabilidade é bem expandida e simples de aprender e dominar, assim como os controles, podendo utilizar tanto a tela de toque quanto os botões do console. A música traz um poder a mais para a apresentação colaborando com a temática história para entregar algo de alta qualidade aos donos do Switch. Caso você tenha interesse em jogos de estratégia em tempo real ou gosta da cultura japonesa, este é um título perfeito para você experimentar.

Atelier Ryza 3: Alchemist of the End & the Secret Key
por Marcos

De uns anos para cá, Atelier acabou se tornando uma de minhas franquias de jogos da vida! Embora eu tenha começado a jornada por Lydie & Suelle, foi com os jogos da Ryza que me vez adentrar de verdade na franquia de cozy RPG da Gust.
A subsérie Secret, estrelado pela fofa alquimista de coxas grossas Reisalin “Ryza” Stout, foi a primeira trilogia de jogos de Atelier que acompanhei desde o começo, portanto, sua conclusão com Atelier Ryza 3: Alchemist of the End & the Secret Key foi algo que me marcou bastante no ano de 2023. Por isso, estou colocando-o à frente de outras experiências incríveis que tive como Fire Emblem Engage, Rhapsody: Marl Kingdom Chronicles, e até mesmo Atelier Marie Remake.
Ademais, acompanhar o desenvolvimento do elenco principal desde quando eram moleques travessos e relembrar tudo na última entrada quando já estão no auge de sua vida adulta evocou um sentimento nostálgico e ao mesmo tempo intimista. Não só isso, mas Atelier Ryza 3 me fez refletir sobre como seus jogos acompanharam a evolução da personagem, apresentando um escopo ainda maior a cada nova entrada.
Enfim, o que quero dizer é que, não é sobre Atelier Ryza 3 ser o melhor jogo de 2023 para causa de termos técnicos ou narrativo, mas sim por todo o contexto por detrás dessa aventura apaixonante que, de forma indireta, me incluiu na gangue do início ao fim.
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